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Rasante

Rasante

O fato político da semana finda foi a visita que a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, engendrou à capital, onde ontem, sábado, 29, deu palestra no auditório da Fecomércio. Marna dissertou sobre o papel das eleições municipais na vida dos moradores das pólis, com ênfase para o pleito de Rio Branco, e do controle social no enfrentamento da crise climática.

Frente

A ex-senadora acreana defendeu a construção de uma ‘Frente Ampla’ das oposições na sucessão municipal da capital acreana, mirando o enfrentamento do que ela chamou de “projeto da ultradireita acreana” que, para ela, representa o negacionismo científico, o autoritarismo do bolsonarismo e destruição dos valores basilares da democracia no país.

Opção

Diante dessa visão, Marina hipotecou seu apoio e de seu partido, o Rede Sustentabilidade, ao projeto encabeçado pelo pré-candidato do MDB, Marcus Alexandre, que capitaneia uma congregação de partidos da centro-esquerda. “A melhor forma de unir as pessoas é em torno de um movimento que tenha um programa claro que trata das políticas públicas com responsabilidade socioambiental e de forma duradoura”, declarou.

Convergência

Marina disse que a Frente Ampla em torno do nome do candidato emedebista Marcus Alexandre, que conta com o apoio de 10 partidos, reflete a união das pessoas que pensam diferente dos que nomeou como “reacionários bolsonaristas”, sendo esse sentimento, por conseguinte, o amálgama que une a todos. Para ela, os integrantes de ‘Frente’ são contra o preconceito, o racismo e a favor da democracia brasileira.

União

Dentro do arcabouço político enxergado e tomado como ideal, Marina exortou os grupos políticos presentes ao evento para não perderam a dimensão da ‘Frente Ampla’ para enfrentar os partidos conservadores que dão sustentação ao projeto da ultradireita acreana. “Vamos trabalhar para eleger o Marcus Alexandre nosso prefeito, não vamos ficar encrencando demais uns com os outros”, falou a ministra ao se referir às divergências partidárias que suscitam debates na escolha do nome do vice-prefeito na chapa das oposições.

Agenda comum

Ainda no transcorrer de sua fala, Marina Silva sugeriu a construção de um movimento suprapartidário das forças progressistas que contribua para o combate das desigualdades sociais; de moradia digna para a população rio-branquense; de proteção de matas ciliares; da proteção aos igarapés que cortam a cidade e o compromisso de proteção ao meio ambiente.

Prioridade

Sobre os candidatos de seu partido na disputa de uma vaga na Câmara Municipal, a ministra disse que espera que a questão ambiental entre na pauta de prioridade da próxima legislatura. “Um dos problemas que temos de enfrentar, daqui para frente, é as mudanças climáticas que nos está levando a situações extremas de ondas de calor em grandes alagações no nosso estado”, enfatizou.

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Ação conjunta

Ontem, sábado, 29, a população de Brasiléia contou com atendimento médico especializado durante o lançamento do projeto itinerante “Mais Saúde em Ação”, realizado no prédio da Vigilância Sanitária do município. O projeto que facilita o acesso a médicos como otorrinolaringologista, endocrinologista, pediatra, ginecologista, oftalmologista e também a exames como endoscopia, ultrassom, eletroencefalograma ocorre com o apoio do senador Alan Rick.

Suporte

“Destinamos R$ 2,6 milhões só para a realização desses mutirões de consultas e exames, que também atendem ao público autista, justamente para reduzir a espera da população. Quem mora no interior tem ainda mais dificuldade de conseguir uma consulta com um especialista, porque esses profissionais não estão no postinho, de lá o paciente é encaminhado para o hospital e aí começa a espera. Destinamos a emenda, hoje estamos aqui no Centro e o que pedimos a prefeita é que leve também para a zona rural”, disse o senador durante o lançamento do projeto itinerante.

Reconhecimento

Por seu turno, a prefeita Fernanda Hassem agradeceu o apoio do senador e informou que todo mês vai realizar uma edição do projeto itinerante. “Nunca que eu ia conseguir fazer isso sozinha. O recurso que o município tem só consegue atender a atenção básica. Aquele do postinho, com clínico geral, enfermeiro, vacina. Especialista não teria como se não fosse o apoio como esse que estamos recebendo do senador. Agora, teremos esses atendimentos itinerantes todo mês”, explicitou.

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Comunique-se

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está implementando uma nova estratégia de comunicação, inspirada nas práticas adotadas durante seu segundo mandato, entre 2007 e 2010.

Alvo

O foco principal será o aumento de entrevistas concedidas à mídia regional, especialmente durante as viagens do presidente pelo Brasil, que serão intensificadas em um ano eleitoral, segundo reportagem do Estado de S. Paulo. Acompanhando Lula nessas viagens estará o ministro interino da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Laércio Portela.

Mais do mesmo

Esta mudança na comunicação do governo já se reflete em atividades recentes, como a série de entrevistas e anúncios de investimentos realizados em Minas Gerais. A reativação de táticas de comunicação utilizadas anteriormente sob a direção de Franklin Martins, ex-ministro da Secom, evidencia uma tentativa de replicar sucessos passados.

Pauta

Além das entrevistas, a primeira-dama Janja da Silva tem promovido a plataforma ‘Comunica BR’, uma iniciativa para sistematizar e divulgar as conquistas do governo federal. Esta plataforma está sendo adaptada para um formato de aplicativo móvel, visando facilitar o acesso à informação. Com isso, o presidente Lula tem conseguido pautar o debate nacional.

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Crime e castigo

O general Juan José Zúñiga, acusado de liderar a tentativa de golpe na Bolívia contra o presidente Luis Arce, foi transferido neste sábado, 29, para o presídio de segurança máxima de Chonchocoro, que fica em um município vizinho à capital, La Paz. A medida partiu da Justiça local, que determinou que ele fique preso preventivamente por seis meses. Com ele, foram ainda outros dois militares - o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha, e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército.

Cúmplices

Arnez e Irahola, que também fazem parte do alto escalão das forças armadas bolivianas, teriam atuado junto a Zuñiga para orquestrar a insurgência, conforme informações da agência de notícias AFP. Ao todo, foram detidas cerca de 30 pessoas por supostas ligações com o caso. Zuñiga é acusado de levante armado contra a segurança e soberania da nação, sedição de tropas e ataque ao presidente, como afirmou o ministro da Justiça boliviano, Iván Lima, na quinta-feira. A situação de Arnez e Irahola é similar: os três foram acusados de terrorismo pelo Ministério Público da Bolívia.

Estratégia frustrada

Em pronunciamento à imprensa neste sábado, o ministro de Governo da Bolívia, Eduardo Del Castillo, disse que foram encontradas evidências de um plano para mobilizar forças de um departamento no Sul do país para La Paz, em viagem de avião, como reforço para o golpe, que acabou fracassado. Na quarta-feira, 26, José Zúñiga, perante a polícia, onde deixou de falar em “autogolpe” para se referir à tentativa como um “levante armado’, disse que o golpe não se concretizou devido ao atraso e à falta de coordenação das diferentes unidades militares”.