A iniciativa do governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Educação, em realizar concurso público para a contratação de 3.000 servidores, cujo certame ocorreu na data de ontem, domingo, 01/12, terminou por desgastar o governo vez que a seleção apresentou uma série de falhas, segundo relatos de participantes.
Denúncias
Uso de celular nas salas, “cola coletiva”, vazamento das questões da prova e falta de supervisão são algumas das denúncias que, inclusive, teriam sido gravadas e publicadas em redes sociais.
Balbúrdia
Em um vídeo, uma candidata filma o caos numa sala da escola Djalma Teles Galdino, na capital acreana. “A prova não está sendo aplicada. Não existe examinador na sala. São mais de 14h da tarde. Não conseguimos fazer nossa prova”, diz a mulher no vídeo.
Manifestação
Por conta dos acontecimentos, em nota oficial, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e da Secretaria de Estado de Administração (Sead), informou que o Instituto de Educação e Desenvolvimento Social Nosso Rumo, responsável pela execução do concurso público, está investigando a razão que levou à intercorrência registrada na Escola Djalma Teles Galdino.
Averiguações
Ressalta, ainda, a nota que se trata de um fato isolado e que o Instituto está conduzindo uma avaliação detalhada para apurar os acontecimentos e prestar as informações necessárias com a máxima transparência.
Remediando
Finaliza dizendo que, “para garantir a isonomia e o direito de todos os candidatos que estavam exclusivamente alocados na referida escola no período vespertino, será realizada uma nova prova no dia 15 de dezembro de 2024. Os detalhes sobre local e horário serão enviados por e-mail e publicados em edital no site oficial do certame”.
Pacote
O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet (foto), cogita reunir os três indiciamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma só denúncia. Além da trama golpista, a peça trataria também da venda de joias sauditas recebidas pelo governo brasileiro e da falsificação de certificados de vacinas contra Covid-19. Bolsonaro não é réu em nenhum dos casos nem formalmente acusado. Juristas ouvidos dizem que é possível tratar os casos conjuntamente, mas divergem sobre os riscos da estratégia.
Oportunismo
Por falar em estratégia, a defesa de Bolsonaro adotou uma nova: sugerir que altos oficiais militares planejaram um “golpe dentro do golpe” no final de 2022. Os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto seriam os principais beneficiários de uma eventual ruptura institucional, que levariam a cabo para derrubar o então presidente e assumir o poder. Esta nova abordagem causou desconforto entre aliados militares de Bolsonaro, que veem o movimento como oportunista.
Agenda
O presidente Lula recebeu no Palácio da Alvorada o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Os militares advogaram um alívio na idade mínima de 55 anos para a passagem remunerada para a reserva, apesar de terem dito que as Forças Armadas estão solidárias com o pacote de corte de gastos do governo. O tema da anistia aos militares golpistas ficou apenas nos bastidores. (CNN Brasil)
Berlinda
A juíza Rejane Zenir JungBluth Suxberger, da 1ª Zona Eleitoral de Brasília, colocou no banco dos réus o empresário e delator Marcelo Odebrecht, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de serviços da Petrobrás Renato Duque e mais 36 investigados da antiga Operação Lava Jato. Eles eram acusados de supostos crimes de corrupção, gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de ativos e organização criminosa na construção e ampliação da “Torre de Pituba”, nova sede da Petrobras em Salvador.
Ataques
A Rússia realizou uma série de ataques aéreos na Síria no último domingo, em resposta ao avanço das forças rebeldes após a captura de Aleppo, segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH).
Vítimas
Os bombardeios russos mataram cinco pessoas em um hospital em Aleppo e outras oito em Idlib, além de ferirem mais de 50 civis. Com o governo sírio perdendo o controle de Aleppo pela primeira vez desde o início do conflito, opositores tomaram quase toda a cidade, exceto territórios controlados por forças curdas. O Ministério da Defesa da Síria, contudo, informou ter recapturado várias cidades anteriormente dominadas pelos rebeldes. (BBC)
Violação
O ex-ministro da Defesa de Israel Moshe Yaalon acusou o país de cometer crimes de guerra e limpeza étnica na Faixa de Gaza, uma crítica incomum vinda de um membro do establishment de segurança em tempos de conflito.
Contestação
As afirmações de Yaalon rapidamente foram refutadas pelos aliados do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que afirmaram que suas palavras poderiam prejudicar Israel e fortalecer inimigos. As declarações refletem o crescente descontentamento da sociedade israelense com a política militar do país, que ainda tem cerca de 100 cidadãos sequestrados pelo Hamas.
Fidelização
Donald Trump anunciou que exigirá dos países integrantes do Brics um compromisso de não criarem uma nova moeda, sob pena de enfrentarem tarifas de 100% durante sua presidência. Trump deixou claro que a intenção dos países do Brics de se afastarem do dólar americano não será tolerada.
Pacote
A ameaça complementa suas promessas de aumentar os impostos sobre produtos de México, Canadá e China como resposta a questões relacionadas à imigração e crimes na fronteira, além de indicar seu comprometimento em adotar uma postura econômica agressiva.
Ocaso
Enquanto isso... Em fim de mandato, o presidente Joe Biden concedeu perdão “total e incondicional” ao seu filho, Hunter Biden, evitando uma possível sentença de prisão por condenações federais sobre a compra ilegal de arma e pela sonegação de US$ 1,4 milhão em impostos. Ele havia dito que não faria isso.
Bota fora
Mais de 600 brasileiros, incluindo 109 crianças, foram secretamente deportados do Reino Unido em três voos organizados pelo Ministério do Interior desde que o governo do Partido Trabalhista assumiu o poder, conforme revelou o Observer. Os retornos foram classificados como voluntários, e o governo britânico ofereceu um incentivo que chegava a £ 3.000 (cerca de 22,8 mil reais) para quem quisesse voltar. (Guardian)
Imutável
Depois de um ano na presidência, o argentino Javier Milei se mantém crítico em relação ao Estado. Em entrevista à revista Economist, afirmou que seu desprezo pela burocracia estatal é “infinito” e enfatizou sua determinação em eliminar qualquer interferência do Estado na economia. A abordagem de Milei consiste em desmantelar estruturas que, segundo ele, perpetuam a crise econômica no país.