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Quebra-cabeça

Quebra-cabeça

Ontem, no início da tarde, quando indagado sobre seus companheiros de chapa para a vice governadoria e ao senado, o governador Gladson Cameli (PP) afirmou que somente no dia 02 de agosto, prazo final para apresentação dos nomes que irão concorrer ao pleito de 2022, é que irá apresentar a chapa majoritária que lhe acompanhará na disputa à reeleição para o governo do Estado. 

Dicas 

Gladson afirmou que o seu pré-candidato ao Senado é uma escolha a ser feita pelo União Brasil e como o deputado federal Alan Rick (UB) é o único nome que o partido disponibilizou até o momento, por dedução, a opção recairá sobre o nome do deputado/jornalista. “O Alan foi indicado pela executiva nacional do partido (UB) que também é do Márcio Bittar. Márcio ficou de sentar comigo e indicar o nome. Precisamos conversar, pois as coisas estão tomando rumo. Minha parte estou cumprindo”, disse.

Escolha pessoal 

Conquanto ao vice, Gladson adiantou que o nome já foi escolhido, mas a revelação ao público ficará em suspenso por enquanto. “Sobre o vice só posso dizer que é da minha escolha, da minha confiança e que ninguém irá interferir nesta escolha”, disse.

Cenário 

As declarações do governador foram dadas quando ele participava de uma solenidade, na sede da Federação das Indústrias do Acre, momento em que Presidente interino da entidade, João Paulo de Assis Pereira, recepcionava o secretário da SEICT, Assurbanipal Mesquita, e o Ministro de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo César Alvim, em um almoço para apresentação dos potenciais industriais do Acre. 

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Fustigando 

Na última terça-feira (31), em pronunciamento no Senado da República, o senador Sérgio Petecão (PSD) cobrou da ministra Nancy Andrighi um posicionamento do STJ sobre o relatório da Polícia Federal que apontou o governador Gladson Cameli (PP) como líder de uma organização criminosa que atuava sob o comando do Palácio Rio Branco, responsável pelo desvio de mais de 800 milhões de reais de verbas da Educação e da Saúde. O processo aguarda julgamento no Supremo Tribunal de Justiça.

Focos 

A Operação Ptolomeu aconteceu no final do ano passado. O governador teve a Polícia Federal cumprindo mandados de busca e apreensão na residência dele e de seus pais. Não escaparam das buscas, a Casa Civil e o Palácio do Governo, que aliás ficou interditado pelas viaturas policiais.

Desdobramentos 

Secretário de Estado, assessores e até o chefe do Gabinete Militar foram afastados. O governador teve sua secretária, Rosângela Gama e o amigo empresário Rudilei Estrela, presos e a esposa Ana Paula proibida de ter contato com os citados e de adentrar espaços de governo. 

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Convocação

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou ontem,  quarta-feira (1º), por 10 votos a 7, a convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para prestar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, asfixiado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no interior de Sergipe.

Extensão 

Deputados aprovaram também um requerimento de convite ao diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, para explicar as operações da polícia. Em caso de convite, a autoridade não é obrigada a comparecer à Câmara, diferentemente das convocações.

Nova versão

O ex-presidente e pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mudou história e disse na 3ª feira, 31/05, que seu companheiro de chapa, Geraldo Alckmin (PSB), foi contra o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, Alckmin deu declarações em 2015 e 2016, quando ainda era filiado ao PSDB, mostrando apoio à cassação da petista.

FNDE

Relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) apontou potencial sobrepreço de R$ 1,59 bilhão na licitação para aquisição de 10 milhões de mesas e cadeiras pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão ligado ao MEC (Ministério da Educação. Após a constatação, o edital encontra-se suspenso. Inicialmente, a licitação do FNDE estava orçada em R$ 6,3 bilhões, mas o valor dos mesmos produtos calculados pela CGU é de R$ 4,5 bilhões. Que coisa, hein?

Barulho

Dezenas de pesquisas para presidente da República foram publicadas por diferentes institutos nos últimos dias. Mesmo divulgados em datas próximas, muitos levantamentos apresentam resultados discrepantes quando se trata dos dois principais candidatos ao Planalto, com distância significativa. O abismo entre os números se repete à medida que novas sondagens são divulgadas. Fato é que tal situação alimenta os argumentos de grupos que questionam a eficácia de todas as pesquisas eleitorais.

Hora extra 

Ontem o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), alegou que também exerce advocacia para justificar que tem renda suficiente para honrar com as parcelas do empréstimo com que comprou a mansão onde mora no Lago Sul, área nobre de Brasília. O imóvel foi adquirido no ano passado por R$ 6 milhões - ele financiou R$ 3,1 milhões.

Sujeito oculto 

Ocorre que uma pesquisa feita pelo jornal O Globo não encontrou o nome de Flávio Bolsonaro inscrito como advogado em processos que tramitam na Justiça do Rio, estado de origem dele, ou de Brasília, onde o senador passa parte da semana. Também não identificou registros nos tribunais superiores.

Bisbilhotando 

No documento entregue à Justiça do DF em setembro do ano passado, a defesa de Flávio anotou: “Outro ponto que merece atenção seria a renda familiar. A Autora [a deputada petista Érika Kokay, autora da ação na Justiça] destaca que não sabe informar qual o valor da renda auferida pelos Réus e assevera que o Réu Flávio Bolsonaro nunca exerceu outra profissão, senão sua atuação como parlamentar.”

História da carochinha 

Em seguida, sem especificar valores, concluiu: “Tais premissas não são verdadeiras, a renda familiar dos Réus não está adstrita somente à remuneração percebida pelo Réu no exercício da atividade parlamentar, visto que o mesmo atua como advogado, além de empresário e empreendedor, por muitos anos. Ademais, a Ré Fernanda Bolsonaro [esposa de Flávio] se dedica ao exercício da Odontologia há bastante tempo, estabelecida em consultórios tanto na cidade do Rio de Janeiro, como em Brasília.”

Vai que cola

Até então, o senador sustentava que o dinheiro usado para quitar as parcelas do empréstimo era proveniente do seu salário de parlamentar (R$33,7 mil), assim como de seus ganhos como empresário - ele foi dono de uma loja de chocolates no Rio - e da remuneração de sua mulher, que é dentista.