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Quarta de cinzas

Quarta de cinzas

O Carnaval realizado pela Prefeitura de Rio Branco em parceria com o governo do Estado, denominado ‘Carnaval da Família 2025’ chegou em sua última noite na data de ontem, terça-feira (04). O evento contou com cinco dias de folia, iniciando na última sexta-feira, 28 de fevereiro. Nesses dias, o carnaval contou com o concurso das realezas, atrações nacionais e locais, e encerrou com a tradicional competição dos blocos carnavalescos.

Parceria

Em entrevista, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), destacou a parceria e o comparecimento da população. De acordo com o prefeito, a expectativa é que nos próximos anos continue a parceria com o governo do Estado. Segundo ele, o governador Gladson Cameli (PP) tem sido sensível às ações conjuntas e a parceria tem sido fundamental. O prefeito destacou ainda a participação da população na economia.

Balanço

Bocalom destacou que a noite de domingo foi uma das que teve mais concentração de pessoas no entorno do paço municial. Segundo ele, a Acisa está fazendo um levantamento a respeito da estimativa do investimento durante esses cinco dias. “Vamos aguardar o levantamento que a Acisa estava fazendo, mas não tenho dúvida nenhuma. O retorno social, o retorno financeiro, principalmente aquelas pessoas que trabalham mais, que têm o seu trabalho informal, não tenho dúvida nenhuma que conseguiram ganhar o dinheirinho por algum tempo”, finalizou.

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Protagonismo

O presidente Lula anunciou que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, assumirá a Secretaria de Relações Institucionais no lugar de Alexandre Padilha, que vai chefiar a Saúde. A posse da nova ministra está marcada para o próximo dia 10, mesma data em que Padilha será nomeado no lugar de Nísia Trindade. Inicialmente, as trocas estavam agendadas para hoje, mas houve receio de um evento esvaziado por causa do carnaval. Em sua conta no X, o presidente postou que Gleisi “vem para somar”. (CNN Brasil)

Sinalização

A escolha de Gleisi indica um aumento da aposta de Lula na agenda da esquerda e do PT. Segundo aliados, a nomeação é vista, inclusive, como um ataque a Fernando Haddad, deixando o ministro da Fazenda ainda mais isolado, conta Andréia Sadi. E a volta de Gleisi ao Palácio do Planalto – ela chefiou a Casa Civil no governo Dilma – não é parte de uma reforma ministerial, mas de uma dança das cadeiras para adequar aliados e pavimentar o caminho até 2026, o que frustrou o Centrão.

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Ascenção

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) voltou a ser mencionado como opção para ocupar um ministério no governo Lula. Segundo apurou a CNN, Boulos poderia ocupar a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Resistência

A avaliação é de que Boulos poderia melhorar a interação com movimentos sociais. Petistas, no entanto, resistem. Uma ala do partido defende que a chamada “cozinha do Planalto” permaneça nas mãos do partido.

Desgaste

Atualmente, a Secretaria-Geral da Presidência é ocupada por Márcio Macedo. Ex-tesoureiro da campanha de Lula, o petista tem sido alvo de críticas do próprio presidente por conta de eventos esvaziados.

Próximos passos

A reforma ministerial – que começou na última semana de fevereiro com a saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde para dar lugar a Alexandre Padilha – deve ganhar novos nomes após o Carnaval. Aliados afirmam que Lula avalia mexer no ministério do Desenvolvimento Agrário com a troca de Paulo Teixeira por Paulo Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação.

Alternativa

Outra possibilidade é dar a pasta de Ciência e Tecnologia para Tabata Amaral. Nesse cenário, Luciana Santos poderia ser deslocada para o Ministério das Mulheres, em substituição a Cida Gonçalves. Além disso, partidos aliados, como União Brasil e PSD, ainda disputam o comando do Ministério do Turismo, atualmente, com Celso Sabino.

Reinserção

Já o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é contado para o Ministério do Desenvolvimento e Indústria, atualmente sob o comandado do vice-presidente Geraldo Alckmin.

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Martelo batido

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão do ministro Flávio Dino, que homologou um plano de trabalho para dar transparência às emendas parlamentares. O projeto elaborado por Executivo e Legislativo estabelece prazos para implementação de novas diretrizes, que devem dar mais transparência e rastreabilidade à execução das emendas. A chancela veta a liberação de verbas em casos de desrespeito aos parâmetros de transparência do STF ou de recursos suspensos por ordem judicial.

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Espalha brasa

Em tom de permanente campanha, o presidente dos EUA, o Republicano Donald Trump, fez nesta madrugada seu primeiro discurso ao Congresso no novo mandato defendendo de forma enfática as muitas medidas polêmicas que adotou desde a volta à Casa Branca, a começar pela imposição de tarifas às importações dos vizinhos Canadá e México e da rival China.

A lista

Mais que isso: Trump avisou que outros países, incluindo Brasil e Índia, estão na fila para novas tarifas por tratarem os EUA “de forma injusta” no comércio internacional. O apelo à união nacional, comum na primeira fala de um presidente ao Legislativo, foi jogado para o alto, com Trump citando o antecessor Joe Biden 12 vezes para culpá-lo tanto pela alta do preço dos ovos quanto pelos gastos no apoio à Ucrânia, aproveitando para reafirmar que está “trabalhando incansavelmente” para encerrar a guerra.

Virando a página

Dentre os principais temas do discurso, a política interna foi o tema principal da fala de uma hora e 40 minutos – o mais longo já feito por um presidente no Congresso. Trump decretou a morte da “cultura woke” – termo identificado com políticas progressistas – nas escolas, no governo e nas Forças Armadas, e defendeu a ação de Elon Musk, alvo de críticas até dentro do governo pelo desmonte em instituições públicas.

Muvuca

A reação ao discurso de Trump mostrou a divisão dentro da oposição democrata. O líder democrata Hakeem Jeffries queria uma resposta sóbria, mas alguns se exaltaram. O deputado Al Green, do Texas, levantou-se e interrompeu Trump tantas vezes que acabou retirado do Plenário. Alguns deixaram o recinto em protesto, enquanto outros levantaram placas onde se lia “Elon rouba” e “isso é mentira”.

Reação

No mesmo dia em que as novas tarifas entraram em vigor, China, México e Canadá anunciaram que vão retaliar. A partir do dia 10, a China vai impor tarifas de até 15% a uma série de produtos agrícolas americanos e colocou mais de 20 empresas em uma lista suja que inclui até mesmo a proibição de negociar ou investir no país.

Vida real

O articulista político Jamil Chade, do portal UOL, chama atenção para uma constatação interessante: O uso do Brasil como exemplo de protecionismo se contrasta com os números do comércio bilateral. A Câmara de Comércio Brasil EUA destaca como a tarifa média cobrada pelo Brasil aos bens dos EUA é de apenas 2,7% e que o superávit americano é de mais de US$ 200 bilhões”.

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Reviravolta

Em uma reviravolta nas negociações para encerrar a guerra na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky propôs uma trégua limitada com a Rússia e disse que seu país está disposto a avançar em um acordo de minerais e segurança com os Estados Unidos. “Nossa reunião em Washington, na Casa Branca, na sexta-feira, não correu como deveria ser. É lamentável que tenha acontecido dessa forma”, escreveu Zelensky no X. “É hora de consertar as coisas”, acrescentou.

Armistício

A publicação foi feita após o bate-boca acalorado do ucraniano com Donald Trump na Casa Branca e a decisão do republicano, anunciada na segunda-feira, de suspender e revisar toda a ajuda americana à Ucrânia. Zelensky disse estar pronto “para trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para conseguir uma paz duradoura”, propondo que Ucrânia e Rússia libertem prisioneiros e concordem com uma “trégua no céu” e “trégua no mar imediatamente”.