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Jamaxi

Protagonismo

Depois de doze anos fora do parlamento acreano, o deputado José Bestene (PP) faz seu retorno na atual Legislatura como um dos protagonistas da Assembleia Estadual e com forte influência junto ao Governo, que ajudou a montar desde a campanha eleitoral vitoriosa de 2018.

Trajetória

O papel assumido pelo deputado Bestene deste Segundo Milênio é o mesmo que ocupou em seus primeiros mandatos nos anos 1990, quando foi presidente da Mesa Diretora da Aleac e também ocupou a direção de outros órgãos do Governo Estadual e da Capital.

Portas abertas

Seu protagonismo é reconhecido de tal forma que na última terça-feira teve um encontro com dirigentes do MDB e recebeu convite para trocar de legenda quando assim o desejar. “Atendendo a um convite especial, visitei na tarde de terça-feira, 29, os amigos do nosso querido MDB”, anotou Bestene em suas redes sociais, esclarecendo que discutiram sobre política, sobre o Acre e “principalmente sobre o que mais nos move: a população”.

Jubilo

Bestene relata, ainda, que ficou honrado pelo convite dos dirigentes emedebistas, que afirmaram que as portas do glorioso MDB estão sempre abertas para sua atuação política. "Sou um homem apaixonado pelo Acre e por nossa gente. Estou na política para servir a cada família”, comentou Bestene

Raízes

Ontem, em entrevistas à imprensa local, Bestene (PP) garantiu que não deixará o PP para aceitar convite feito pelo MDB. De acordo com o parlamentar, ele é um político do tipo orgânico, que respeita a história e a tradição da agremiação que o elegeu.

Lado

“Sempre defendi o fortalecimento do meu partido. Fui eleito por ele e estarei nesta trincheira em defesa do meu Estado e da minha gente”, comentou ele. Bestene disse que participou ativamente do projeto político que culminou com a posse do govenador Gladson Cameli. “Eu sempre defendi o projeto político e não este ou aquele partido”, argumentou.

Burburinhos

O deputado também desmentiu que possa estar havendo qualquer estranhamento entre ele e o governador por conta das exonerações de 340 ocupantes de cargos de confiança, entre os quais alguns indicados por ele. “Isso é balela, é mentira. Mas é natural que as pessoas que levantaram a bandeira tenham indicação, mas desde que sejam compromissadas com o trabalho e não aquelas pessoas querendo receber salários em outros estados ou ficando em casa”, afirmou.

Coisas da política

De acordo com Bestene, este tipo de embate é comum no meio político, mas ele tem dado provas concretas que busca a governabilidade e não que está tentado emplacar um projeto particular. “Nós temos um compromisso com a população e a gente espera poder contribuir, pois a cobrança é muito grande, o que é natural depois de um sistema de 20 anos que pode ter criado muitos vícios. E nós temos que acabar com estes vícios para poder atender às pessoas mais necessitadas”, pontificou.

Vendendo gato por lebre

Sabe-se lá com qual objetivo, alguns integrantes da bancada do governo na Assembléia Legislativa, em reunião com o governador Gladson Cameli (PP), prometeram reverter a derrubada dos vetos interpostos na Lei de Diretrizes Orçamentárias patrocinado pela Aleac na semana passada.

Observância da lei

Sobre a promessa feita à Cameli, ontem, na sessão legislativa, o bloco de oposição, liderado pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), cobrou um posicionamento da mesa diretora com relação a promulgação dos vetos na sessão.

Letra fria

De acordo com o parlamentar, os oito vetos derrubados pela Assembleia Legislativa por 20 votos a zero não podem mais ser mudados ou alterados, segundo o Artigo 58, Parágrafo 5° da Constituição Estadual. De acordo com a Constituição Estadual, o governador já deveria ter sancionado e publicado o ato da decisão do legislativo no Diário Oficial e não o fez.

Alto lá

Sobre a possibilidade de uma 'gambiarra' envolvendo a decisão da derrubada dos vetos, Magalhães alerta de que não se pode mais mexer na decisão tomada pelo poder na semana passada, mesmo porque aoposição não vai permitir irregularidades. “Ao que parece os deputados para agradar o governador venderam uma mercadoria que não podem entregar”, comentou o comunista.

Ladeira abaixo

Pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, quarta-feira (25), mostra que a aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) despencou e é a pior desde o início do mandato. A confiança no presidente e a aprovação de sua maneira de governar também caíram.

Boca do jacaré

De acordo com o levantamento, a avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu para 32% em junho e agora está em 31%. A avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% em abril para 32% em junho e em setembro chegou agora a 34%.

Meio termo

Os que consideram o governo “regular” são 32% (eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho). Os que não sabem ou não quiseram responder somaram 3%.

Modo de governar

Alcançou também um patamar inédito o percentual daqueles que desaprovam a maneira de Bolsonaro governar — a metade da população, segundo o Ibope: 50% não aprovam (eram 40% em abril e 48% em junho). Aqueles que aprovam somam 44% (eram 51% e 46% nas pesquisas anteriores). Um total de 6% não quiseram responder.

Desconfiança

A confiança em Bolsonaro também minguou. Os que disseram “confiar” no presidente foram 42% dos entrevistados. Em abril, esse percentual era de 51% (caiu para 46% em junho). Do outro lado, 55% disseram “não confiar” em Bolsonaro (eram 45% em abril e 51% em junho).

Universo

O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 19 e 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.

Explicações

O diretor técnico e comercial da Energisa, Ricardo Xavier, após solicitação dos deputados estaduais, compareceu ontem Aleac para explicações referente ao aumento exorbitante nas contas de luz das Unidades Consumidoras do Acre.

Caldeirão

Questionado pelos deputados, Xavier explicou que “o aumento nas contas de luz se deu por conta da recuperação de consumo”. Além disso, ele garantiu que “o calor que tem feito no Acre é o motivo pelo aumento no consumo e portanto nos valores cobrados”. Durante a reunião, o diretor disse também que “trocar o uso do ar condicionado pelo ventilador é muito pior”.

Debandada

O deputado Luiz Tchê (PDT) depois que foi degolado pela cúpula do governo da liderança do executivo no poder legislativo, tomou chá de sumiço. Ontem os jornalistas que faziam a cobertura da sessão da Aleac anotaram sua ausência. Ninguém tinha pista do líder que teve a cabeça decepada. Atento observador não deixou por menos: depois da rasteira aplicada pela cúpula governista, com certeza ela está lambendo as feridas. É, pode ser!