A reitora da UFAC, Guida Aquino, registrou ontem, 20, em sua conta no facebook a agenda que estava a cumprir em Brasília, onde encetou reunião com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, para discutir o andamento do projeto de Hospital Universitário (HU). A obra do hospital acreano está prevista no Novo PAC.
Inquietude
Na postagem, Guida demonstrou preocupação com a possibilidade do Governo do Acre não repassar para a universidade a gestão da Fundhacre, o que impossibilitaria o aporte de recursos por parte do Ministério da saúde, via Novo PAC. O acordo, que já havia sido selado em janeiro, seria transformar a Fundhacre em Hospital Universitário.
Combinado
Na mensagem do facebook, Guida é sucinta: “Reunião com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, para discutir o andamento do projeto de Hospital Universitário (HU). A obra do hospital acreano está prevista no Novo PAC. Em janeiro de 2024, estive com o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), na sede da Ebserh para anunciar ao presidente Arthur Chioro a intenção de uma parceria com o objetivo de transformar o hospital estadual sob gestão da Fundacre em hospital universitário”.
Recursos
E segue: “A partir dessa proposta, o governo destinou R$ 50 milhões do Novo PAC para compra de equipamentos novos e modernos e para reforma e readequação do espaço físico”, explicou a reitora.
Expectativa
Com os recursos já garantidos, a preocupação da reitora é que se o governo Gladson Cameli possa desistir do repasse do hospital à universidade e a partir daí o montantede recursos não será aportado. “Para que o recurso seja investido na saúde acreana, ainda é preciso assinar um protocolo de intenções para repassar o hospital estadual à Universidade. Só então a Ebserh poderá iniciar estudos para a viabilização do projeto”.
Condicionante
Ao finalizar, Guida expõe inquietude: “Manifestamos durante a reunião nossa preocupação com a possibilidade de perder R$ 50 milhões que vão melhorar o sistema de saúde do Acre, caso o Governo do Estado não repasse a Fundhacre à Ufac. Se isso acontecer, todo uma luta vai se perder”, concluiu.
Politicagem
A propósito da reitora Guida Aquino, de forma distorcida, a Adufac e o comando de greve da UFAC está usando o nome da reitora para lastrear e dar sentido ao movimento grevista que, após quatro anos de silêncio sepulcral, quando o ensino superior foi relegado e sabotado pelo governo federal, na gestão de Jair Bolsonaro, ora busca reposição salarial, questionando os gastos realizados pela reitoria com passagens e diárias, despesas essas efetivadas a serviço e/ou representando a instituição.
Esclarecimentos
De forma transparente, Guida fez publicar nota esclarecendo que os gastos questionados “são gastos de dois anos com passagens e diárias. Como se trata de governo federal e por ser uma universidade que atende todo o Acre, as viagens são fundamentais. Há reuniões em outras universidades, em Brasília, nas ações de interiorização e nas vistorias de campi e núcleos. E são sempre para discutir ou buscar benefícios para a universidade e até para o Estado”.
Comparativo
Na nota, resta pontuado, ainda, que “entre as universidades federais, a Ufac tem um dos menores gastos com passagens e diárias. Está tudo feito da forma mais correta e transparente. Qualquer cidadão ou cidadã pode fiscalizar como é investido o orçamento da Ufac por meio do Portão da transparência.
Reforço
Essa semana mais 4 municípios receberam emendas do senador Alan Rick (União Brasil) para realizarem investimentos na atenção básica de saúde. Foram Tarauacá, R$ 500.000,00; Brasiléia, R$ 1.180.850,00; Jordão, R$ 500.000,00; e Porto Walter, R$ 300.000,00.
Reconhecimento
Agradecida, a secretária de Saúde de Porto Walter, Ana Flávia, falou sobre como o valor será aplicado e rendeu homenagem ao parlamentar: “Esse recurso vai ser usado para a compra de material de insumo para ações de saúde nas comunidades ribeirinhas e também na zona urbana do município. Quero agradecer ao senador Alan Rick por sempre nos apoiar com o envio das emendas de PAP, o que é muito importante para conseguirmos manter as nossas unidades básicas de saúde tanto urbanas quanto rurais do nosso município”, sintetizou.
Mutirão
Por seu turno, a secretária de Saúde de Brasileia, Alissandra Santos, disse que o valor será investido na realização de mutirões de atendimento médico especializado itinerante nas comunidades do município e para outras ações de saúde. “Em nome da prefeita Fernanda, agradeço ao senador Alan Rick que é um parceiro do município de Brasileia. Vamos conseguir dar vazão a uma demanda grande que temos por atendimento médico especializado, levar pediatra, ginecologista, oftalmologista, atendimento para autistas e vários outros nessas ações itinerantes”, especificou.
Saúde básica
Em Tarauacá, os R$ 500 mil serão aplicados para custear os atendimentos aos autistas no CENTRIN e Jordão que também recebeu R$ 500 mil aplicará no custeio das despesas dos postos de saúde do município.
Pluralidade
“Este ano, outros 9 municípios também já foram contemplados com pagamentos de recursos do nosso mandato. Na primeira leva foram pagos R$ 9,1 milhões distribuídos entre Acrelândia, Mâncio Lima, Xapuri, Cruzeiro do Sul, Senador Guiomard, Porto Acre, Feijó, Marechal Thaumaturgo e Santa Rosa do Purus e agora mais esse montante de quase R$ 2,5 milhões. Somando as emendas pagas só esse ano para as prefeituras investirem em saúde já são R$ 11,6 milhões liberados”, pontuou o senador.
Ato final
A Polícia Federal (PF) finaliza as investigações sobre a venda de joias recebidas durante o governo Jair Bolsonaro e conclui que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não teve participação nas negociações, antecipa Paulo Cappelli, do Metrópoles. A decisão se dá após um longo período de apuração que incluiu depoimentos de servidores e análise de documentos.
Autuação
Os investigadores da PF afirmam não haver indícios de que Michelle Bolsonaro estivesse envolvida na venda ou na tentativa de revenda dos presentes, diferentemente de seu marido e alguns de seus aliados próximos. As investigações, que estão em fase de conclusão, sustentam que Jair Bolsonaro tinha pleno conhecimento e aprovava a venda ilegal das joias.
Partícipes
Dentre os aliados de Bolsonaro que serão indiciados estão dois advogados de sua confiança, suspeitos de atuarem na recompra de um relógio Rolex nos Estados Unidos por cerca de R$ 250 mil. A compra teria o objetivo de recuperar o item vendido para dificultar a investigação em andamento.
Definição
Uma vez finalizado o inquérito, a responsabilidade passa para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá sobre quais casos oferecerá denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).