O governador Gladson Cameli cumpre desde ontem, quinta-feira, 13, agenda oficial no Rio Grande do Sul apresentando as potencialidades econômicas do Acre para grupos empresariais gaúchos. A visita faz parte do projeto Melhor Emprego, lançado em dezembro de 2021, cujo objetivo é atrair novos empreendimentos ao estado e assim gerar emprego e renda. Cameli faz-se acompanhar do chefe de gabinete do governo, José Messias, e o subchefe da Casa Militar, Carlos Negreiros.
Alvo
Ainda ontem Cameli visitou as instalações do Grupo Fasa, na cidade de Cruzeiro do Sul. O empreendimento está há 35 anos no mercado e conta com 14 fábricas em vários estados, estando entre os maiores do país no segmento de reciclagem de subprodutos de origem animal, entre outros.
Perseverança “Nós atravessamos o Brasil em busca de oportunidades para os acreanos. Não vamos medir esforços para melhorar a vida da nossa gente. Queremos essa empresa instalada no Acre, pois, se o empreendimento gerar um emprego, já é algo positivo, é uma família que terá sua renda mensal”, enfatizou Cameli.
Dignidade
O governador disse ainda que milhões de amazônidas precisam sustentar suas famílias com dignidade: “O Acre é uma terra promissora, basta verificar que estamos a poucas horas de Lima, no Peru, próximos a Miami e a Bogotá. E isso representa potencialidades, investimentos, economia ativa. Nosso povo merece uma vida melhor diante das riquezas que temos a oferecer”.
Anfitrião
O presidente do Grupo Fasa, Dimas Martins, explanou que a empresa é comandada por muitas mulheres, que representam força e energia, assim como o povo do Acre. O Grupo Faros é considerado uma das maiores empresas no segmento de reciclagem animal do Brasil.
Lula lá
Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (14/01) mais uma vez mostra o ex-presidente Lula na liderança da corrida presidencial a ocorrer no próximo mês de outubro, com 44% dos votos no levantamento estimulado.
Foto ampliada
Na sequência aparecem Jair Bolsonaro (PL), com 24%, Sergio Moro (Podemos), com 9%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, João Doria (PSDB), com 2%, Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D’Avila (Novo), com 1%.
Dados técnicos
O levantamento foi realizado entre 10 e 12 de janeiro de 2022 com 1.000 entrevistados ouvidos por telefone por meio do Sistema CATI IPESPE. A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09080/2022.
Novo olhar
Ainda sobre pesquisas, ontem, 13/01, o instituto, Pesquisa Exame/Ideia, na pesquisa estimulada, apontou o ex-presidente Lula (PT) liderando no primeiro turno, com 41% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 24%, o ex-juiz parcial Sergio Moro (Podemos), com 11%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 4%.
Passando em branco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a senadora Simone Tebet, o ex-ministro Aldo Rebelo e o deputado André Janones não pontuaram. Nulos e brancos somaram 12% e 25% não sabem.
Sumindo no trecho
No segundo turno, o ex-presidente Lula vence de todos os candidatos, atingindo 49% contra Bolsonaro (33%) e Doria (26%), e 47% contra Moro (30%) e Ciro (25%). Já Bolsonaro só venceria do governador de São Paulo, por 34% a 28% — perdendo para Moro (38% x 32%) e para Ciro (40% x 34%). A aferição da Pesquisa Exame/Ideia, portanto, repete a fotografia extraída pela pesquisa Ipespe divulgada hoje, considerando-se a marem de erro para comparação levar a cabo a comparação.
Ampliação
A propósito da pesquisa Pesquisa Exame/Ideia um fato novo foi detectado. O crescimento do petista no segmento evangélico. Entre os evangélicos, 27% declararam voto espontâneo em Bolsonaro, ante 20% em Lula. Na rodada de dezembro, porém, a vantagem de Bolsonaro era consideravelmente superior: 30% a 14%.
Registro
A sondagem Pesquisa Exame/Ideia ouviu 1.500 pessoas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-03460/2022.
Cenário
Seguindo como referência a corrida presidencial, ainda que internautas tenham se animado nas redes sociais na semana passada com uma possível aliança entre o candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, e a ex-ministra Marina Silva (Rede), o clima entre pedetistas é bem diferente, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo em sua coluna de hoje, 14/01.
Face real
Internamente, a candidatura de Ciro está em crise. Deputados do partido avaliam que sua candidatura ao Palácio do Planalto empacou e não terá mais crescimento nas pesquisas. Eles ainda temem o risco de não se reelegerem.
Arrocho
Presidente do PDT, Carlos Lupi está sofrendo pressão de deputados que o abordam com essa inquietação. A resposta é sempre a mesma: a sigla vai com Ciro até outubro. Para o dirigente, a candidatura vai deslanchar.
Sequelas
Se até março Ciro não melhorar seu desempenho nas pesquisas, parlamentares devem abandonar o PDT ou ainda pressionar Ciro para que abra mão da candidatura. A legenda, então, apoiaria o ex-presidente Lula (PT), líder nas pesquisas.
Panos quentes
A coordenação da campanha do pedetista avalia que a insatisfação interna “não passa de sentimento passageiro” e de “tentativa de cooptação por parte do PT”. “É uma onda passageira. A partir do fim do mês e sobretudo de fevereiro a campanha ganha outro ritmo e tudo isso se dissipa”.
Álibi
Marcada para 21 e 22 de janeiro, a festança que lançaria oficialmente a candidatura de Ciro à presidência teve de ser cancelada em razão do novo avanço da Covid-19 no país. O evento será realizado virtualmente.