O Senador Sérgio Petecão(PSD), se reuniu com a Direção Estadual do PSD e Municipal de Rio Branco, na manhã desta sábado, 20/06, para fazer uma análise da participação do partido nas eleições de 2020 e possíveis alianças nos 22 municípios onde a sigla está estruturada, mirando o pleito que se avizinha. O partido conta com 11 Pré-candidatos a prefeito, 07 Vice-prefeito, e em 04 Municípios apresentará somente chapas para vereadores.
Foco errado
Crítico do senador Petecão, salientou nas redes sociais que o pessedista é adepto da velha política, não ajudando em quase nada o Governador Gladson Cameli é a Prefeita Socorro Neri no combate a pandemia do covid-19. Ao invés de se empenhar em causas humanitárias, vive em reuniões querendo a todo custo eleger o candidato Tião Bocalom é a sua esposa a vice, senhora Marfisa Galvão. No dizer do crítico, o momento é de salvar vidas e não viver de politicagem.
Tudo como dantes
Entrevistado ao vivo pela rede de TV CNN Brasil, na tarde da última sexta-feira 19/06, na condição de vice-líder do governo de Jair Bolsonaro, o senador acreano Márcio Bittar (MDB) disse que, mesmo com todos os problemas envolvendo o presidente e sua família – agravados ainda mais a partir da última quinta-feira, com a prisão, em São Paulo, do ex-assessor Fabrício Queiroz – vai manter a aliança política com eles. “Meu apoio ao Jair Bolsonaro é em relação à agenda que ele mantém para o país. Não é uma questão de relações pessoais. De minha parte, esse apoio não se altera”, disse o senador.
Barra pesada
Bittar admitiu que o governo federal enfrenta muitas crises e que a semana que passou, que teve queda de ministro (caiu o da Educação), crise com os demais poderes (caso do STF), cerco a aliados, inclusive com prisões, como a de Sara Winter, a agressiva extremista que apoia o governo e em seguida a localização e prisão de Queiroz - foragido desde o início do governo -, foi de fato uma das mais pesadas,
Ápice
Na opinião do parlamentar acreano, embora tenha havido problemas maiores, a autorização (pelo STF) para a divulgação da reunião ministerial foi, ao seu ver, o fator mais pesado a incidir sobre o governo de Jair Bolsonaro. A reunião a que se refere o senador é datada do dia 22 de abril, na qual, além de palavrões e impropérios disparados pelas mais altas autoridades do Executivo do país, ministros de Estado e o presidente da República, são atacadas instituições como o STF.
Boquirroto
Foi naquela reunião em que o então ministro da Educação. Abraham Weintraub - exonerado na quinta feira última-, disse que, por ele, “todos esses vagabundos iriam para a cadeia, a começar pelo Supremo”. O vídeo veio a público a partir das declarações do ministro Sérgio Moro ao anunciar sua demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por decisão do ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal. A declaração de Weintraub foi o estopim paras sua queda do Ministério da Educação após 14 meses de uma administração em que ele colecionou desavenças e desafetos.
Apaziguador
Márcio Bittar disse que, de sua parte, na condição de líder do Governo no Congresso e dentro dos limites de sua atuação, tem feito de tudo para tentar fazer serenar os ânimos em Brasília.
Fator
Sobre a prisão de Fabrício Queiroz pela acusação de ser o operador financeiro do então deputado estadual e hoje senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro, num esquema conhecido como “rachadinhas” na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, Bittar disse enxergar um certo exagero no processo movido pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público fluminense por ser Flávio, seu colega de Senado, filho do presidente da República.
Serenidade
“A meu ver parece inequívoco que há uma concentração nele num processo em que há vários deputados, incluindo o presidente da Assembleia da época, que era do PT, e no entanto o foco está nele porque é o filho do presidente da República”, disse Bittar. “De qualquer maneira, há um processo e ele chegará a seu final. Eu tenho tranqüilidade com isso”, acrescentou.
Agenda necessária
Bittar disse ainda que o Congresso Nacional tem que exercer sua obrigação e manter as agendas em relação ao país, mesmo com as crises no Governo. Ele lembrou que, na época da Reforma da Previdência, houve vários atritos entre o governo e o Congresso e, mesmo assim, a proposta foi aprovada.
A caravana passa
“Eu acho que nada justifica ao Congresso não cumprir ou não continuar cumprindo com suas obrigações. Tenho observado entre meus colegas de Congresso é que há necessidade de se serenar os ânimos. Eu já fiz vários apelos neste sentido e aproveito aqui para fazer outros para isso. Eu faço parte de um grupo de parlamentares que têm atuado para que os três poderes atuem em harmonia”, disse.
Ultrapassando limites
Sobre o Supremo Tribunal Federal, o senador pelo Acre disse que está claro que eles (os ministros) estão exagerando em seus poderes. “O presidente da República tem uma base de apoio muito forte e ele não vai sair da Presidência da República na marra”, disse Bittar, citando que há uma crise sanitária mundial e uma crise econômica inevitável e que é imperdoável que a classe política as torne muito pior do que já são.
Dourando a pílula
Como exemplo de que o Supremo Tribunal federal vem exagerando em suas decisões – “e não é de agora”, o senador citou o fato de o presidente ter sido impedido de nomear o diretor-geral da Polícia Federal, contrariando um poder “que ele conquistou nas urnas”. Segundo ele, “há, no STF, uma atividade política inquestionável”.
Guerra aberta
A filha de Olavo de Carvalho, astrólogo e “guru” do governo Bolsonaro, foi uma das denunciantes de que o paradeiro de Fabrício Queiroz era a casa em Atibaia. Hoje, enquanto comemorava a prisão do ex-policial, Heloísa de Carvalho (55) contou que fez o relato ao Ministério Público e publicou em redes sociais. Heloísa e Olavo têm uma relação conflituosa.
Araponga
Heloísa disse que tinha informações de que Queiroz estava em Atibaia desde o começo do ano passado. “Desde abril, maio de 2019 que eu sabia que ele estava aqui. Eu recebi a informação através de um jornalista e descobri que ele vivia neste bairro e nesta casa em Atibaia. Desde o ano passado que eu falava que ele estava aqui”, disse.
Regozijo
Quinta feira, após a prisão de Queiroz, Heloísa e Bruno foram até a porta da casa de Wassef e levaram suco de laranja – uma alusão às denúncias de que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos) era um ‘laranja’ no esquema de rachadinha investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Conflito familiar
Heloísa tem posição direção política contrária à do pai, apoiador de Jair Bolsonaro. Em 2018, Olavo chegou a processá-la por causa de uma carta que ela publicou nas redes sociais em que fazia uma série de acusações de maus tratos contra ela e os irmãos.
Vai que cola
O advogado Frederick Wassef disse neste sábado (20) para Globo News que o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Flávio Bolsonaro, não conheciam a localização do ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz.
Autismo
“O senador Flávio Bolsonaro não sabia disso. O presidente da República não sabia disso. Eles jamais tiveram ciência desde o que aconteceu agora. Jamais o Flávio ou o próprio presidente tiveram qualquer contato com o Fabrício Queiroz desde dezembro de 2018 até a presente data, e tudo isso são especulações”, afirmou o advogado à GloboNews. Segundo Wassef, Fabrício Queiroz não morava na casa de Atibaia.
Quede, cadê?
“O Queiroz não mora lá. O Queiroz estava no Rio de Janeiro. As pessoas que estavam lá dizem que ele chegou há menos de 4 dias”, disse Wassef. “Jamais escondi Queiroz. Queiroz não estava escondido”, acrescentou. O advogado da família Bolsonaro destacou que revelará ainda esta semana as razões para Fabrício Queiroz estar em sua propriedade. As afirmações do jurista contradizem as declarações à Polícia Civil de um dos caseiros, que estava na residência, de Queiroz morava no local há cerca de um ano.
Quem é você?
“Eu não falei com o Queiroz, não tenho telefone do Queiroz, eu nunca troquei mensagem com o Queiroz. O que eu vou dizer é o seguinte: sobre a pauta Queiroz, eu só vou poder falar até o ponto que eu posso falar por uma questão de sigilo”. Ainda neste sábado (20), o defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas” negou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que tenha abrigado Queiroz e que manteve contatos com a família do ex-assessor.