Sob o comando do prefeito Tião Bocalom (PP), o prestígio do senador Sérgio Petecão (PSD) e autoridades do governo municipal, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, lançou ontem, quarta-feira, 18, no Horto Florestal, o Plano de Contingência das Queimadas. Com o início do período da seca, a prefeitura se antecipa no sentido de conscientizar a população sobre o grave risco das queimadas urbanas.
Planejamento e êxito
No ano de 2020 foram contabilizados 2.700 registros de queimadas na capital acreana. Com o trabalho de fiscalização, mas, sobretudo, de conscientização, da Prefeitura de Rio Branco, em 2021 este número reduziu para 692 registros, uma diminuição superior a 290%. Este ano a intenção é reduzi-lo ainda mais.
Ação cidadã
O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Nasserala, ressaltou a importância da data em que o plano foi lançado pelo prefeito Bocalom: “Esse dia é um marco na nossa capital, vez que foi lançado o plano de prevenção às queimadas, e isso é de uma importância muito grande para cada morador da nossa cidade. Nós vamos estar muito presentes em cada canto da nossa cidade, para poder levar educação ambiental e fiscalização, para poder reduzir ao máximo as queimadas que atingem tanto as pessoas nos seus lares”.
Conscientização
Por seu turno, o prefeito Tião Bocalom reforçou o pedido para que a população não faça queimadas e que respeite o meio ambiente. “A gente pede que você contribua, que colabore, não é a nossa intenção ficar multando, mas a gente precisa se educar. Nós temos que tomar cuidado, respeitar o meio ambiente”.
Aplausos
“É muito elogiável a iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente do Município, fazer o Plano de Contingência das Queimadas, para dentro desse plano ter campanhas educativas, para que a população consiga realmente compreender o mal que causam ao meio ambiente e à saúde humana, e as ações efetivas que devem ser desenvolvidas pela prefeitura, para poder fazer frente a esse momento de dificuldade”, afirmou o Ten. Cel. Cláudio Falcão, coordenador municipal de Defesa Civil.
Largada
O PSD realiza seu encontro estadual, neste final de semana. A agenda está marcada para acontecer amanhã, sexta-feira,20, e no sábado 21, na Tenda Amarela, que será montada na chácara Boi Cagão. O encontro contará com a presença de lideranças nacionais do partido. O presidente da executiva nacional, Gilberto Kassab, já confirmou presença.
Bola cheia
Na ocasião serão apresentados os eixos para a elaboração do plano de governo do senador Sérgio Petecão, pré-candidato do partido ao governo do Acre e as pré-candidaturas proporcionais do PSD. Gilberto Kassab, chefe nacional do PSD, declarou que o partido vai priorizar a distribuição de recursos para a candidatura de Petecão ao governo do Acre.
Escalação
O nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) foi o escolhido, em conjunto, pelos PSDB, Cidadania e MDB para fazer frente a chamada “terceira via”. A informação foi confirmada ontem, dia 18, data marcada para o anúncio do nome que ficará responsável pela empreitada. Os três partidos ainda estão tentando demover ex-governador de São Paulo João Doria, do PSDB, de seu projeto presidencial.
Processo
Os dirigentes partidários das três siglas estiveram reunidos nesta quarta-feira (18), em Brasília, para avaliar o desempenho dos nomes viáveis para uma disputa presidencial contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT): a senadora Simone Tebet (MDB-MS), ou o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).
Referendo
Apesar da escolha de Simone Tebet, as executivas nacionais dos partidos ainda deverão se reunir – separadamente – para oficializar o nome da senadora à Presidência. A candidatura pode ser oficializada em 24 de maio, na próxima terça-feira.
Rito
Após a reunião após a reunião da cúpula da terceira via, os presidentes afirmaram que chegaram a um consenso em relação à candidatura à Presidência.
Sujeito oculto
“Nós três chegamos a um consenso, mas não somos nós quem vamos decidir. O que nós aqui acordamos é que vamos levar nossa posição, cada um a seu partido, e vamos dar tempo para o partido decidir. Fiquem tranquilos, nós chegamos a um consenso”, disse o presidente Roberto Freire, do Cidadania, sem citar o nome da senadora. Os presidentes, no entanto, não deram detalhes sobre o desempenho, mas garantiram que o resultado será levado à direção nacional dos partidos.
Alvissaras
“A pesquisa nos trouxe alguns números que são muito positivos na construção de uma unidade de uma melhor via. Primeiro, o que já foi falado: a sensação da polarização é que ela prejudica os brasileiros. Esse é um dado extremamente relevante para construção de uma alternativa mais equilibrada, mais moderada que busque responder aos problemas reais dos brasileiros”, disse o presidente do MDB, Baleia Rossi.
Jogo jogado
Emissários do PT em conversas com investidores e empresários, Wellington Dias e Alexandre Padilha não têm sido questionados sobre o que o partido fará em relação à privatização da Eletrobras. A avaliação no mercado financeiro é a de que, muito embora os petistas estejam inconformados com a possível venda do controle da empresa, as chances de uma reversão em um eventual governo Lula são remotas. Tanto pela dificuldade jurídica quanto pela briga que o petista teria de comprar logo no início de governo. À Coluna, Dias e Padilha disseram que o PT tem de agir antes que a venda se concretize e se desviam quando questionados sobre o que ocorreria em 2023 sob Lula. Outros petistas, porém, querem levar a briga até o ano que vem.
Ver de novo
Mesmo após a autorização dada pelo TCU ontem, deputados do PT, como Rogério Corrêa (MG), prometem fazer uma auditoria, caso a privatização de fato ocorra. “Quem comprar não vai poder reclamar depois, não é quebra de contrato se a venda não foi feita dentro da normalidade.”
Lupa
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, prometeu a deputados e ao presidente da Câmara, Arthur Lira, avaliar se é possível usar parte da outorga da venda da Eletrobras para baixar os reajustes de luz ainda neste ano. Ele também ficou de dar uma resposta sobre o uso de crédito tributários de ICMS para esse fim em todos os Estados.