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Pressa

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Ontem, terça-feira, 22, o senador Alan Rick (União Brasil) participou de uma audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal com o ministro do Turismo, Celso Sabino, e voltou a pontuar a necessidade de medidas definitivas para acabar com o “caos aéreo”, traduzido na escassez de voos e altos preços das passagens no Acre.

Disparidades

“Nós temos belezas naturais extraordinárias, nós temos um povo acolhedor, mas não temos a infraestrutura, a conectividade, o acesso a essas áreas com facilidade. É inaceitável o que estamos vivendo hoje no Brasil, em relação ao alto custo das passagens aéreas. Já comprei trechos Rio Branco/Brasília de R$ 6.000, R$ 7.000” - pontuou o senador.

Reforço

Rick reforçou propostas já apresentadas ao Ministro dos Portos e Aeroportos, em reunião com a Bancada Federal, como a utilização de recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil para subsidiar o preço do Querosene de Aviação (QAV), a abertura do mercado para companhias internacionais para aumentar a concorrência e pressionar a queda dos preços e, ainda, fez o convite para que o ministro Celso Sabino visite o Acre.

Tratativas

Em sua fala o ministro do Turismo explicou que o governo federal negocia um acordo com as companhias aéreas para que haja a redução dos preços das passagens. “Esse acordo que estamos fazendo com as companhias vai reduzir o preço médio das passagens e vai ampliar também o número de destinos e o aumento do fluxo da malha interna”, disse o representante do governo federal.

Soluções

Ainda segundo o ministro, a intenção do governo federal é encontrar uma forma para que o que o preço do Queronese de Aviação no Brasil (QAV) seja, pelo menos, parecido com o preço de paridade de exportação. “Nós temos uma média de venda, na prática, de 20, 30% mais cara do que no resto do mundo”, afirmou Sabino.

Persistência

“Vamos até o fim. Não iremos descansar enquanto não tivermos um serviço adequado, que respeite o povo acreano, que trate o acreano com a dignidade que merece”, finalizou o Alan Rick, demonstrando confiança na solução do problema.

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Adjunto

Ainda sobre a crise aérea vivenciada pelo estado, o deputado federal Coronel Ulysses (União-AC) entrou em ação para ajudar a resolver o problema. Na segunda feira, 21, ingressou na Câmara Federal com projeto de Lei – o PL 2047/2023 – visando aumentar o número de voos para o Estado, bem como reduzir o preço das passagens aéreas.

Competição

A iniciativa de Ulysses altera dispositivos da Lei n.º 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica), de modo a permitir às empresas estrangeiras sediadas nos países na área de abrangência da Amazônia Continental realizarem voos domésticos no Brasil. Essas empresas poderão, também, operar voos domésticos nas regiões Norte e Nordeste, inclusive para Brasília.

Livre iniciativa

Após aprovada, diz Ulysses, “a proposta contribuirá para reduzir o preço exorbitante das tarifas aéreas na região, pois haverá mais voos à disposição dos passageiros”. A tarifa atual de um voo entre Rio Branco (AC) e Brasília (DF) é superior de R$ 3 mil. “Uma imoralidade”, diz Ulysses. Afora os valores estapafúrdios praticados, as empresas que operam no Acre reduziram no último o número de voos e limitaram os horários de operação ao período da madrugada.

Solução

Ulysses avalia que seu PL mudará substancialmente o transporte aéreo com possibilidade de empresas de outros países integrantes do território da Amazônia Continental operem em voos domésticos em nosso país. Isso ocorrerá, segundo o deputado, a sua iniciativa de Lei, que altera o Código Brasileiro de Aeronáutica, possibilitará o uso compartilhado dos aeroportos da faixa de fronteira por empresas de aviação autorizadas, bem como a utilização de tripulações remuneradas formadas por estrangeiros pelas empresas beneficiadas pelo projeto.

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Difusor

A Polícia Federal identificou que o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) encaminhou ao empresário Meyer Nigri (na foto cumprimentando Bolsonaro), fundador da construtora Tecnisa, ao longo do ano passado ao menos 18 mensagens contendo ataques ao Judiciário e mentiras sobre urnas eletrônicas e vacinas contra a covid-19. As mensagens eram repassadas depois a outros empresários.

Conteúdo

Uma das mensagens enviadas pelo então presidente da República cita “sangue” e “guerra civil” no caso de derrota nas eleições do ano passado. Bolsonaro foi intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento sobre o assunto após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ter prorrogado a investigação.

Fio da meada

As revelações vieram à público por intermédio do Portal de Notícias UOL, veiculadas com exclusividade, onde revela os relatórios produzidos pela PF sobre o conteúdo do celular de Meyer Nigri, que foi alvo de busca e apreensão em agosto do ano passado. Ele entrou na mira da PF após uma reportagem do site “Metrópoles”, naquele mês, mostrar o envio de mensagens de teor golpista a um grupo de empresários.

O pai da matéria

A PF identificou, com o avanço da investigação, que as mensagens falsas disseminadas por Meyer Nigri tinham como origem o então presidente Jair Bolsonaro. Depois que Bolsonaro lhe enviava as mensagens, Nigri reencaminhava para diversos grupos e contatos de WhatsApp. As conversas ocorreram no período entre fevereiro e agosto de 2022. Por esses elementos, a PF chegou a classificar Bolsonaro como um “difusor de mensagens com conteúdo de notícias não lastreadas ou conhecidamente falsas”.

Relatório da Polícia Federal

O terminal identificado como utilizado pelo presidente da República Jair Bolsonaro encaminhou diversas mensagens contendo ataques às instituições, especialmente o Supremo Tribunal Federal, ao sistema eletrônico de votação e às vacinas desenvolvidas para combate à covid-19. Após receber o conteúdo, Meyer Nigri realizou a disseminação de tais mensagens para diversos grupos e chats privados de WhatsApp. Resumidamente, os fatos apontam para a atuação do presidente da República Jair Bolsonaro como difusor inicial das mensagens.

Prática

Jair Bolsonaro encaminhou diversas mensagens falsas sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas e falhas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao recebê-las, Meyer Nigri as replicava em grupos de WhatsApp e para contatos privados.

Fake News

Uma das mensagens, enviada por Bolsonaro em 1º de maio de 2022, dizia: “Hackers impediram Bolsonaro de ganhar as eleições de 2018 no 1º turno. Mas não agiram da mesma forma no 2º turno porque o PT não lhes pagou a metade do prometido logo após o 1º turno”. A informação é falsa. O TSE chegou a determinar a Bolsonaro que apresentasse provas de fraudes na eleição de 2018, e ele nunca as apresentou.

Fraude

Em 21 de julho de 2022, Bolsonaro encaminhou a Nigri uma imagem de uma publicação em rede social com ilações sobre possíveis fraudes no sistema eletrônico de votação, afirmando que a fraude supostamente ocorreria no momento de transmissão da totalização de votos por estado.

Terraplanismo

O ex-presidente também encaminhou ao empresário Meyer Nigri, ao menos quatro vezes, notícias falsas sobre as vacinas da covid-19. Todas diziam que as vacinas não eram seguras e apresentavam efeitos colaterais nunca comprovados.

Jogo sujo

Bolsonaro também disseminou notícias comprovadamente falsas, de acordo com a PF, sobre o então candidato do PT à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva e até mesmo sobre políticas de desarmamento. A mensagem encaminhada em 22 de maio de 2022 dizia que Lula “permitiu que a Bolívia nacionalizasse uma refinaria da Petrobras” e que isso estava provocando problemas de abastecimento de gás no Brasil. A informação é falsa.