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Prego batido, ponta virada

Prego batido, ponta virada

O que era tratado como especulação foi confirmado no dia de ontem, sexta-feira, 26. Em entrevista concedida ao programa Gazeta Entrevista, capitaneado pelo Jornalista Adailson Oliveira, veiculado pela retransmissora da TV Record, a TV Gazeta, o senador Alan Rick, atualmente filiado ao União Brasil, declarou que vai se alistar ao Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Ponderações

“Vou falar em primeira mão. Muita gente já especulava, mas anuncio hoje: nós vamos para o Republicanos, o 10. O partido nos fez o primeiro convite, ainda lá atrás, seguido pelo Novo, pelo MDB e pelo PSD. Avaliamos toda a conjuntura política e, acima de tudo, houve um pedido especial do governador Tarcísio de Freitas, com quem estive recentemente em São Paulo para conversarmos sobre gestão e projetos que podem dar certo também no Acre”, declarou.

Agrupamento

Alan Rick ressaltou que no âmbito nacional o Republicanos e o MDB também mantem proximidade política e, também, o fato da direção dos partidos estudarem a formação de uma federação, nos moldes já concretizado pelo PP e União Brasil.

Opções

Dentro desse contexto, ele destacou nomes dos dois partidos que possam ser escalados como a pré-candidatos ao Senado, no caso a ex-deputada Mara Rocha (Republicanos) e o da ex-deputada federal Jéssica Sales e o ex-prefeito de Rio Branco, Marcos Alexandre do MDB.

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Saia justa

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), embora não tenha declarado tacitamente que é candidato ao governo do estado em 2026, mantém agendas que indicam claramente essa intenção, propósito que gera descontentamento junto aos apoiadores da vice-governadora Mailza Assis (PP). Nesta semana que ora finda, Bocalom iniciou no Vale do Acre e desde quarta-feira encontra-se no Vale do Juruá em constante articulações políticas.

Retribuição

Os apoiadores de Mailza Assis acusam o prefeito de ingratidão política, vez que em 2020, quando todo governo apoiou a atual deputada federal Socorro Neri (PP) para a prefeitura da capital, ela foi uma das poucas lideranças dos Progressistas que ficou com a candidatura de Bocalom, ajudando-o na vitória de sua primeira eleição à PMRB. Lembram, também, que em 2024 o fato se repetiu e agora esperavam a retribuição da fidelidade política à Mailza.

Polos opostos

Hoje, sábado, 27, o jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, do Blog do Crica, fez publicar mensagem da vice-governadora aonde ela rascunha um rompimento: “Minha candidatura independe da decisão do Bocalom. Assim como eu, qualquer um pode colocar o nome à disposição da população. Porém, essa postura do Bocalom causa rompimento do governo com a prefeitura e fragiliza nosso campo ideológico”.

Mágoas

Em contrapartida, em entrevista aos veículos de comunicação de Cruzeiro do Sul, Tião Bocalom também listpu ressentimentos e mostrou-se magoado com Mailza por conta de em uma entrevista recente ela avaliar com nota 5 a sua administração. “Ela ficou chateada comigo e me deu essa nota 5, quando todo mundo me dá uma nota maior. Quando ela dá uma nota 5, eu acho que se eu for apoiá-la, posso atrapalhá-la”.

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Barafunda

A extrema-direita brasileira vive um período de desorientação política que pode favorecer a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Reportagem publicada pelo jornal O Globo na data de ontem, 26, mostra como as disputas internas entre o clã Bolsonaro, aliados do Centrão e governadores de direita têm enfraquecido o bloco oposicionista.

Indefinição

De um lado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) insiste que Jair Bolsonaro ou algum membro da família deve ser o candidato ao Planalto. Com a indefinição do pai, Eduardo passou a cogitar ele próprio disputar a Presidência, o que elevou a tensão com partidos aliados.

Gol contra

“Está passando de todos os limites a falta de bom senso”, criticou o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP e entusiasta da candidatura de Tarcísio de Freitas. Para ele, sem unidade, a direita corre o risco de “jogar fora uma eleição ganha outra vez”.

Recuo estratégico

Alvo de críticas pelo discurso radicalizado no 7 de Setembro e pelo desgaste do chamado “tarifaço”, o governador Tarcísio de Freitas tem reduzido sua exposição pública. Ele reafirmou o plano de concorrer à reeleição em São Paulo e, nos bastidores, fala em “cansaço” com as pressões. Para assessores próximos, essa postura é estratégica: ao evitar os embates nacionais, Tarcísio buscaria preservar sua imagem enquanto deixa “as coisas correrem naturalmente”.

Apaziguamento

O próprio governador, que visitará Jair Bolsonaro em Brasília, declarou recentemente: “A gente vai apoiar o nome de consenso do grupo e a grande liderança por direito continua sendo do presidente Bolsonaro. Estou com os pés no chão”.

Fragmentação

Enquanto Tarcísio sinaliza recuo, Eduardo Bolsonaro radicaliza o discurso. Ele se reuniu em Miami com aliados como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e mantém posição de confronto, inclusive ao celebrar medidas protecionistas do governo Donald Trump contra o Brasil. A postura gerou atritos com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que acusou Eduardo de querer “matar o pai de vez” ao forçar uma candidatura própria.

Espalhando brasa

Além disso, a articulação de governadores como Romeu Zema (Novo), Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União), que defendem união apenas em eventual segundo turno, tem incomodado Eduardo, que vê na movimentação uma tentativa de isolá-lo.

Impactos

Para líderes do Centrão, a falta de consenso enfraquece as chances da extrema-direita diante de Lula. Enquanto Eduardo busca manter vivo o bolsonarismo de confronto, Tarcísio recua e governadores testam seus nomes. A fragmentação tende a favorecer o presidente, que deve disputar a reeleição em um cenário de oposição desorganizada e conflituosa.

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Aceno

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos -PB), disse que o presidente Lula (PT) já está em processo de reeleição e caminha para disputar sua sétima eleição presidencial desde a redemocratização. A declaração foi dada nesta sexta-feira, 26, durante evento sobre segurança pública promovido pela Comunitas.

Avaliação

“Nós temos pela primeira vez o presidente da República três vezes eleito desde a redemocratização do país, já caminhando para a sua quarta eleição, já em processo de reeleição”, disse Motta. A fala do presidente da Câmara foi feita no contexto de uma análise sobre o ambiente político polarizado e os desafios da Câmara para avançar em pautas estruturantes.

Trava

Segundo Motta, alguns fatores têm travado o andamento de algumas matérias no Congresso, como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal e as sanções impostas pelos Estados Unidos a um ministro da Corte. “Tudo que se discute acaba nesse debate da radicalização, da polarização, tomando espaço de momentos para estar discutindo outras pautas importantes”, declarou.