Em solenidade que teve lugar no Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac), reunindo autoridades e membros da advocacia local, o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), Alberto Simonetti, diplomou Rodrigo Aiache e Thaís Moura como presidente e vice-presidente da Seccional Acre, com mandato fixado para o triênio 2025-2027. No caso de Rodrigo, ele cumprirá a reeleição.
Gratidão
Aiache expressou o orgulho incontido e a gratidão pela oportunidade conferida pelos pares em representar a advocacia acreana por mais três anos. “Estou muito honrado em poder representar a advocacia por mais três anos. É uma alegria para mim, muito grande, eu nunca imaginei que pudesse chegar tão longe. E serão três anos de muita entrega, de muita dedicação, de muito suor, tudo em homenagem à advocacia acreana, tudo em prol da causa”.
Honraria
Por seu turno, Thaís Moura, agora vice-presidente da OAB/AC, se comprometeu a continuar o trabalho de fortalecimento da classe. “Estou assumindo essa honrosa responsabilidade frente aos advogados para que nós possamos cada vez mais lutar pela advocacia, pela cada advogada, cada advogado, pela mulher advogada, pelas prerrogativas, por toda a classe. Estamos à disposição para avançar cada vez mais com a união da classe”, expressou.
Reconhecimento
Alberto Simonetti, presidente do CFOAB, enfatizou o trabalho significativo de Rodrigo Aiache à frente da Seccional Acre. “Ele fez um excelente trabalho reconhecido por toda a advocacia brasileira e que foi reconhecido também pela advocacia do Acre. Tenho certeza que ele continuará fazendo uma grandiosa gestão em prol da advocacia”, afirmou.
Avanços
A Seccional Acre, a mais antiga do país, com 93 anos de história, continua a se modernizar e expandir seus serviços. Entre as conquistas mais recentes estão a criação de escritórios corporativos para atendimento jurídico e a inauguração de novos espaços voltados para a advocacia. Durante o mandato de Rodrigo Aiache (2022-2024), a OAB/AC viu a inauguração de 14 novos espaços, além da revitalização de espaços históricos como a Sala da OAB na Cidade da Justiça do Juruá e a Escola Superior da Advocacia em Rio Branco.
Currículos
Rodrigo Aiache Cordeiro, além de sua atuação na OAB/AC, é mestre em Direito Político e Econômico, especialista em Direito Processual Civil e autor de obras relevantes, como “Princípios Constitucionais Tributários” e “Poder Econômico e Livre Concorrência”. Sua vice-presidente, Thaís Moura Barros, é professora de Direito, especialista em Tribunal do Júri e defensora dos direitos da advocacia criminal, especialmente no Tribunal do Júri.
Troca
A reforma ministerial começou. Após longa fritura, o presidente Lula (PT) demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, primeira mulher a assumir a pasta de maior orçamento entre os ministérios. Seu sucessor será Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais e responsável pela Saúde no governo de Dilma Rousseff.
Vapt, vupt
A decisão foi oficializada após breve reunião entre o presidente e Nísia, que viveu uma série de constrangimentos nos últimos dias, como saber pela imprensa que seria dispensada. Além disso, ela participou de evento ao lado de Lula, pouco antes da confirmação de sua saída, para anunciar a incorporação ao SUS, a partir de 2026, da primeira vacina brasileira de dose única contra a dengue.
Deferência
A cerimônia no Palácio do Planalto foi marcada pelo silêncio do presidente, que não citou o nome de Nísia em seu discurso, e por uma ovação à agora ex-ministra, muito mais aplaudida do que Lula.
Personagem
Nísia destacou-se ao presidir a Fundação Oswaldo Cruz durante a pandemia de Covid-19. Seu perfil técnico foi visto como um ativo pelo governo, mas Lula estaria incomodado, em meio à queda de sua popularidade, com a falta de uma marca de seu terceiro mandato na área, além de problemas na entrega de vacinas. (Folha e Globo)
Reconhecimento
Padilha, que é médico infectologista e doutor em Saúde Pública, afirmou que recebeu do presidente Lula a orientação para fortalecer o SUS e reduzir o tempo de espera nos atendimentos. “Esse é o comando ao qual vou me dedicar integralmente”, disse. Ele também elogiou Nísia, que deixa o cargo na oitava troca ministerial no atual mandato de Lula. “Símbolo de compromisso e seriedade à frente da Fiocruz e do Ministério da Saúde, Nísia deixa um legado de reconstrução do SUS, após anos de gestões negacionistas, que nos custaram centenas de milhares de vidas”, enfatizou Padilha.
Especulações
Na dança das cadeiras a compor a nova configuração do ministério de Lula, a ideia é que Gleisi Hoffmann vá para a Secretaria-Geral da Presidência, de Márcio Macedo, que seguiria para o Ibama ou outra função no governo. Tábata Amaral assumiria a Ciência e Tecnologia, deslocando Luciana Santos para o Ministério das Mulheres, no lugar de Aparecida Gonçalves. Já Rodrigo Agostinho voltaria à Câmara dos Deputados. E a vaga nas Relações Institucionais pode ir para Sílvio Costa Filho, hoje responsável por portos e aeroportos. Outra opção é José Guimarães no lugar de Padilha.
Socorro
Pela leitura da jornalista Roseann Kennedy, articulista política do jornal O Estado de São Paulo, “Lula chegou a acionar o marqueteiro, hoje ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Sidônio Palmeira, para tentar socorrer Nísia e melhorar a imagem dela e da pasta. Não teve jeito. Agora, com a avaliação cada vez pior do governo, derrubá-la passou a ser uma das apostas para tentar dar novo fôlego em pautas populares na Saúde”.
Problemas
Enquanto isso... A popularidade de Lula segue em queda. A reprovação ao governo atingiu sua pior marca desde janeiro de 2023, segundo pesquisa CNT. Para 32% dos entrevistados, o governo do petista é “péssimo”, enquanto 12% avaliam a gestão como “ruim”. A soma das avaliações “péssimo” e “ruim” é de 44%, tendo crescido 13 pontos percentuais desde novembro passado. Já a aprovação a Lula é de 28,7% — 19,4% consideram “bom” e 9,3% avaliam a gestão como “ótima”.
Comando
Sinalizando a força do bolsonarismo no Congresso, o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) foi eleito presidente da Frente Parlamentar Evangélica, conhecida como bancada evangélica, por 117 votos a 61.
Arranjos
Apoiado por Jair Bolsonaro, Nascimento ficará no cargo pelos próximos dois anos. Pela primeira vez, a escolha foi feita voto a voto, já que normalmente um dos candidatos é escolhido por aclamação. A eleição ficou polarizada entre deputados das alas conservadora e independentes. Nascimento e Otoni de Paula (MDB-RJ) disputavam o páreo. A deputada Greyce Elias (Avante-MG) se candidatou, mas desistiu para ser vice de Nascimento.
Acordo
Após a forte pressão do presidente Donald Trump, incluindo insultos e ameaças, a Ucrânia parece ter concordado em transferir para os Estados Unidos parte da receita de alguns de seus recursos minerais. Trump afirmou que Volodymyr Zelensky deve visitar a Casa Branca na sexta-feira para assinar o acordo.
Cláusulas
As negociações foram tensas nos últimos dias, com o republicano cobrando US$ 500 bilhões de Zelensky pela ajuda do governo de Joe Biden ao país na guerra contra a Rússia. O acordo não incluirá as demandas anteriores dos EUA pelo direito a bilhões em receitas e estabelece, em vez disso, um fundo pelo qual a Ucrânia aplicaria 50% dos lucros da extração estatal de recursos naturais para financiar projetos nacionais de infraestrutura.