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Posição

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O deputado federal Alan Rick (UB), que foi destituído da vice-presidência da seccional Acre por ação do presidente da sigla, o senador Márcio Bittar (UB), que agiu movido pela ambição de acomodar a ex-esposa, Márcia Bittar (PL), na chapa majoritária da emedebista Mara Rocha ao governo, vez que a ex-consorte do senador foi preterida na chapa de reeleição do governador Gladson Cameli (PP) e este declinou preferência pelo deputado Alan Rick, lançou nota oficial se posicionando sobre a questão.

Fissuras 

O fato é que a atuação de Márcio Bittar em defesa dos interesses políticos da ex-mulher causou fissuras profundas no interior do União Brasil – partido surgido a partir da junção nacional do DEM com o PSL – vez que todos os partidários de Rick no Acre foram destituídos de seus respectivos cargos na executiva regional do partido, numa ação clara e eloquente que foca eventuais questionamentos de grupos contrários aos encaminhamentos de Márcio Bittar, e tendo como resultado imediato a inviabilização do deputado federal Alan Rick para ser vice na chapa de reeleição de Gladson Cameli. 

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Disputa 

Depois de tudo isso, hoje, 4, pelo início da tarde, em entrevista ao jornalista Itaan Arruda, no programa Gazeta Entrevista, jornalístico exibido pela TV Gazeta, canal 11, na afiliada da Rede Record, o senador Márcio Bittar usou como escudo para a intervenção no União Brasil um suposto acordo envolvendo o governador Gladson Cameli (PP), o deputado Alan Rick (UB) e o ex-senador Jorge Viana para a disputa do senado, em benefício do petista. 

Convicção

“Sei de tudo o que aconteceu e até onde foi feito. Eu estava com um alto dirigente do União Brasil, quando chegou um “poderoso da República” para falar com o dirigente. Como ele estava comigo, sua assessoria anotou e repassou para o dirigente do UB que me mostrou. Lá estava escrito que a conversa seria sobre Alan Rick ser vice de Gladson.  Na minha frente o dirigente partidário ligou para o senador Flávio Bolsonaro”, afirmou Márcio Bittar ao jornalista Itaan Arruda, no programa Gazeta Entrevista.

Empreitada 

Amanhã, 5, já tendo perfilado no partido UB os cargos de direção com nomes de aliados fiéis, Bittar anunciou que colocará na convenção partidária seu nome para concorrer ao governo do Acre. 

Composição

Depois de lançar o nome ao governo, indiferente ao quadro belicoso criado em relação ao deputado Alan Rick, Bittar, ao final da entrevista, Bittar disse que Alan, se quiser, poderá apresentar seu nome para concorrer ao Senado em sua chapa. 

Equação difícil 

Ficará, no entanto, difícil para o eleitor entender como Bittar, que levantou barreiras para acomodar sua ex-esposa como candidata ao senado na chapa do MDB, fará a campanha de Alan Rick, seu eventual companheiro de chapa, conforme aventado por ele, com a candidatura da ex-mulher a quem ele tanto protege.

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Prosperidade 

O site Metrópoles, em notícia veiculada pelo jornalista Guilherme Amado (https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado), veiculou que o senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, aumentou o seu patrimônio em mais de três vezes durante o mandato que se iniciou em fevereiro de 2019.

Pé de maia 

O jornalista adianta, ainda, que Petecão foi reeleito senador no pleito de 2018, quando disse à Justiça Eleitoral que possuía R$ 1,06 milhão em bens. Hoje, ele é candidato ao governo do Acre, com um patrimônio declarado de R$ 3,74 milhões.

Do milheiro ao milhão 

Quando se elegeu para o Senado pela primeira vez, em 2010, Petecão declarou ao TSE que tinha bens avaliados em R$ 282.719. A evolução patrimonial de Petecão em doze anos foi de 1.224%.

Efeito didático

A executiva nacional do PSB decidiu, em reunião realizada ontem, quarta-feira, 3, que o deputado federal Alessandro Molon ficará sem recursos do fundo eleitoral para a sua candidatura ao Senado no Rio caso decida continuar na disputa. Caberá ao ex-governador Márcio França, tesoureiro do partido, comunicar a decisão.

Alternativa 

A decisão é uma forma de asfixiar a candidatura e fazer com que Molon desista de concorrer. O comando optou por esse caminho porque a candidatura foi aprovada em convenção e sua retirada pela executiva nacional poderia levar a um contestação judicial. Molon não participou da reunião.

Ação contrária 

O PT pressiona para que o PSB abra mão da disputa pelo Senado para manter o aliança com Marcelo Freixo, candidato a governador. Os petistas querem que o candidato ao Senado da chapa seja o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano.

Efeito 

A pressão da cúpula do PSB para a retirada de Molon é resultado de atuação direta do ex-presidente Lula. Em sua passagem por Pernambuco há duas semanas, o candidato do PT a presidente convenceu lideranças do PSB do estado a trabalharem pela saída do deputado da disputa no Rio.

Influência 

O diretório pernambucano é o mais influente no comando nacional do partido. Com dificuldade nas pesquisas, o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Danilo Cabral, depende do engajamento de Lula em sua campanha para ter chance de manter o domínio do partido no estado, que já dura 16 anos. 

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Imbróglio 

O senador pelo Paraná e candidato à reeleição Alvaro Dias (Podemos) recusou oferta do União Brasil para que disputasse o governo do Estado em aliança com o ex-juiz Sérgio Moro (União), também candidato ao Senado.

Acordão 

A decisão do senador veio após ele costurar aliança com a executiva nacional da federação PSDB/Cidadania. O acordo desagradou integrantes dos partidos federados no Estado. “O Podemos compreendeu bem a nossa posição. A própria bancada do Senado e a executiva nacional do Podemos sempre priorizaram a minha candidatura ao Senado. Eu agradeci ao partido (pelo convite para disputar a presidência) e os apelos de partidos e pessoas para concorrer ao governo, mas o meu foco sempre foi o Senado”, afirmou Dias.

Embate 

Dias aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais mais recentes sobre a disputa da vaga, logo atrás de Moro, ex-aliado de Álvaro Dias. Conforme levantamento da Real Time Big Data divulgado no dia 21 de julho, Dias tem 26% das intenções de voto e Moro, primeiro colocado, com 31%. Com a margem de erro, eles são considerados tecnicamente empatados.