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Polêmica

Polêmica

O debate que toma conta das redes sociais é a necessidade premente da reconstrução da ponte do Rio Caetés, em Sena Madureira, que dá acesso a Manoel Urbano pela BR-364. A obra é de responsabilidade do governo federal e foi erigida sob a responsabilidade do governo do estado, então comandado pelo ex-governador Binho Marques. A controvérsia colocou em pólos opostos o secretário de governo Luiz Calixto e o presidente da FAPAC (Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre) Moises Diniz e do outro o vereador petista rio-branquense André Kamai.

Posicionamento

Em vídeo gravado para a internet, o secretário de Governo, Luiz Calixto, diz que a ponte é o reflexo de uma obra mal feita durante o governo do PT e cobra uma manifestação do ex-governador Jorge Viana, que a época estava sem mandato.

Visão

“Infelizmente uma obra mal feita pelo PT vai deixar a nossa região a partir do rio Caeté isolada. Isso é uma prova de que as coisas feitas de forma apressada, sem qualidade, o resultado é esse. Eu preciso que o PT se manifeste a respeito desta obra que vai deixar a nossa região isolada e vai gerar o maior transtorno para o transporte de doentes, carro de polícia, carro de mercadorias, porque infelizmente é isso. Jorge Viana, se manifeste, por favor”, cobrou Calixto.

Revés

O vereador André Kamai (PT) rebateu o secretário de Governo do Estado, Luiz Calixto, imputando inércia ao governo de Gladson Cameli (PP), dizendo que este não gestionou para fazer a devida manutenção preventiva, possibilitando que a situação chegasse a tal monta a ponto da ponte necessitar da interdição, a exemplo do que está a ocorrer com o conjunto de obras da antiga Praça da Bandeira, cá em Rio Branco.

Brancas nuvens

Kamai avançou mais dizendo que o governo Cameli, ao contrário das administrações de Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana, na sua contabilidade, construiu 59 pontes no trecho que acessa Cruzeiro do Sul, enquanto o governo de Gladson não erigiu nenhuma obra de porte em todo o território acreano até o presente momento. “Será mesmo que ele acredita que o povo não tá vendo que estão há seis anos no governo, tiveram um presidente aliado e que não fez nada pelo Acre. Na época do presidente deles esse isolamento quase aconteceu de verdade porque abandonaram a BR”, cravou Kamai.

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Nitroglicerina pura

O caso do empresário baiano Marcos Moura, conhecido como “rei do lixo” e com cargo de confiança no União Brasil, ganhou um novo desdobramento ao chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi divulgada pela colunista Roseann Kennedy, do jornal O Estado de S. Paulo, e evidencia o potencial explosivo da investigação, que pode comprometer nomes importantes da legenda e influenciar diretamente os rumos das eleições de 2026.

Mutismo

Moura é suspeito de liderar um esquema de desvio de emendas parlamentares em contratos com prefeituras de estados como Bahia, Tocantins, Amapá, Rio de Janeiro e Goiás. A denúncia chegou ao STF devido à menção ao deputado federal Elmar Nascimento (BA), que detém foro privilegiado. Elmar e o presidente do partido, Antonio de Rueda, foram procurados pela mídia nacional, mas não responderam.

Insônia

O caso é um verdadeiro pesadelo para o União Brasil, que tem três ministérios no governo Lula e trabalha na construção de uma candidatura presidencial em 2026, possivelmente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. O temor entre os líderes da sigla é que as investigações da Polícia Federal desdobrem-se para outros parlamentares e figuras do partido, enfraquecendo a legenda em negociações estratégicas para a corrida presidencial.

Fio da navalha

Segundo fontes políticas, há preocupações com a capacidade do partido de manter sua força no cenário nacional. “Se as investigações confirmarem o envolvimento de outros nomes importantes, será impossível sustentar a base do partido”, comentou um analista político.

Chancela

Marcos Moura foi indicado para o cargo no União Brasil pelo vice-presidente do partido, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador. Apesar disso, ACM Neto não é investigado no caso. O envolvimento do empresário e sua proximidade com figuras-chave da sigla expõem uma fragilidade interna que pode impactar futuras articulações políticas.

Guerra fraticida

Outro ponto de tensão diz respeito ao senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e provável sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD) na presidência da Casa. Com a possibilidade de assumir o comando do Senado, Alcolumbre poderia protagonizar um embate direto com o STF, especialmente em pautas relacionadas a eventuais “abusos de poder” do Judiciário, o que tornaria o cenário ainda mais conturbado.

Bico fechado

Procurado, Alcolumbre também não respondeu à jornalistas. Parlamentares ressaltam que o desfecho do caso será um termômetro para medir a resiliência do União Brasil em um momento crítico.

Impactos

Com investigações avançando e o caso ganhando destaque no STF, a liderança do União Brasil enfrenta um dilema. Além de possíveis impactos nas candidaturas, o escândalo pode comprometer a credibilidade da sigla e limitar seu poder de barganha em alianças políticas.

Protagonismo

O caso do “rei do lixo” evidencia não apenas as fragilidades internas de um dos maiores partidos brasileiros, mas também a crescente influência do Judiciário nos rumos políticos do país. Enquanto isso, a oposição e outros partidos observam o desenrolar do escândalo com atenção, cientes de que os desdobramentos podem reconfigurar o tabuleiro político nacional.

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Compasso

A reforma ministerial planejada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ocorrer apenas após a eleição dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Ambos os pleitos estão marcados para o dia 1º de fevereiro, um sábado.

Prognóstico

O principal cotado para a presidência da Câmara é o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP). Recentemente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, sinalizou que as mudanças poderiam ocorrer já em janeiro, inclusive antes da reunião ministerial programada para amanhã, segunda-feira,20.

Time

No entanto, auxiliares de Lula indicam que o presidente só deve mexer na composição do governo após a definição das mesas diretoras. Até porque os novos presidentes serão ouvidos no processo de escolha dos nomes que integrarão a Esplanada.

Dança das cadeiras

Ventila-se também a possibilidade de os atuais presidentes Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado, assumirem cargos em ministérios após deixarem o comando das casas. O senador, por exemplo, é cotado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), hoje chefiado por Ricardo Lewandowski.

Remanejamento

Outra pasta que deve ter mudanças é o Ministério da Defesa. O atual ministro José Múcio Monteiro já comunicou a Lula o desejo de deixar o governo por questões pessoais. Para o lugar dele, é apontado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também está à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Troca-troca

Além disso, o presidente pode promover alterações em pastas mais próximas à Presidência, como a Secretaria-Geral. Atualmente, o órgão é comandado pelo ministro Márcio Macêdo. Vale lembrar que, recentemente, o titular do Planalto trocou a chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom), com a chegada de Sidônio Palmeira no lugar de Paulo Pimenta. O destino de Pimenta ainda não foi definido, mas uma das possibilidades ventiladas é a ida do ex-Secom para a Secretaria-Geral.