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Planos e metas

Ontem o governador Gladson Cameli (PP) esteve reunido com o secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal de Mesquita, quando o assessor submeteu ao governante o planejamento estratégico da pasta, com a definição de metas para execução nos próximos 60 dias.

Ferramentas

Entre as metas estabelecidas pelo novo gestor da pasta estão o apoio às indústrias, agroindústrias e setor comercial, por meio de atos que promovam, fomentem e modernizem as atividades desses setores no estado, além de desenvolver o ambiente de negócios, disseminando a ciência e a tecnologia, interagindo com a sociedade e promovendo políticas públicas para a geração de empregos.

Aquiescência 

Gladson deu sinal verde para que o secretário e sua equipe implantem as ações do plano apresentado. “Obrigado por aceitar o desafio. Sei da sua competência, responsabilidade e vontade de ajudar o Estado. Faça tudo aquilo que for necessário para melhorar a vida das pessoas”, encorajou Gladson.

Foco 

O plano prevê a implantação de agroindústrias, a revitalização do Parque Industrial de Rio Branco, a implantação do Programa de Compras Governamentais, a ampliação do Programa de Incentivos Fiscais e de Infraestrutura, a regularização e melhoria na infraestrutura dos polos moveleiros e outras ações. “A Seict já vinha desenvolvendo um importante trabalho nesse sentido; o que queremos é potencializar as ações e apresentar mais resultados para a população, inclusive com a ampliação da comunicação e interação com a sociedade”, relata Assurbanipal.

Alavanca 

Ainda sobre assuntos ligados ao setor produtivo, o governador Gladson Cameli e o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, assinaram ontem, 21, em solenidade que teve lugar no Palácio Rio Branco, o protocolo de intenções para aplicação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Para 2022, estão assegurados R$ 535,2 milhões em investimentos no Acre.

Rubricas 

Inicialmente, a instituição tinha disponibilizará R$ 430,8 milhões. Desse montante, R$ 101 milhões são para infraestrutura, R$ 90 milhões para o comércio e outros R$ 240 milhões estão garantidos ao agronegócio. Uma das novidades deste ano é o financiamento da chamada linha de crédito verde, com ênfase para geração de energia solar, agricultura sustentável e captação de água, entre outras inovações.

Papel

“O Banco da Amazônia é um banco de desenvolvimento, prezando sempre, dentro dos financiamentos concedidos, a geração de emprego e renda. Esperamos que esses recursos venham a contribuir ainda mais com o progresso do Acre”, enfatizou Valdecir Tose. 

Êxtase

O secretário de Produção e Agronegócio, Nenê Junqueira, comemorou os números expostos pelo representante da Casa Bancária e reafirmou o empenho do Estado no fortalecimento da produção rural acreana. “É o sinal de que a política do governo voltada ao desenvolvimento está no caminho certo. O agro vive uma nova realidade e tem contribuído muito na geração de emprego e riquezas ao nosso estado”, argumentou. 


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Nova fotografia 

Com 42,2% das intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente na corrida pelo Palácio do Planalto, mostra a nova rodada da pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT)/MDA divulgada ontem, segunda-feira, 21. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 28%. No campo da terceira via, Ciro Gomes (PDT) e Sérgio Moro (Podemos) estão em empate técnico, com a preferência de 6,7% e 6,4% dos entrevistados, respectivamente. 

Segundo turno 

No cenário para um eventual segundo turno, a pesquisa indica que Lula tem, nesse momento, 53,2% de preferência contra 35,3% de Bolsonaro. Já Ciro Gomes teria 41,9% contra 37,9% do atual presidente. Segundo o levantamento, o chefe do Executivo superaria Moro por 35,6% a 34%, o que pode ser visto como um empate técnico considerando a margem erro. O mandatário também venceria João Doria por 41,1% a 29,8%. 

Comparativo 

Considerando a pesquisa anterior, divulgada em dezembro, Lula oscilou 0,6% para baixo, enquanto Bolsonaro cresceu 2,4% e Moro caiu 2,5%. Escolhido nas prévias do PSDB como pré-candidato ao Planalto, o governador de São Paulo, João Doria, figura em quarto lugar com 1,8%. Em seguida, aparecem André Janones (Avante), com 1,5%, e Simone Tebet (MDB), com 0,6%. Felipe D’Ávila e Rodrigo Pacheco empatam em 0,3%. 

Nem nem 

O percentual de votos brancos e nulos é de 6,2% e quase encosta nas intenções de voto para Moro e Ciro. Indecisos são 6%. Já no levantamento espontâneo, aquele em que os entrevistados expressam sua preferência sem dispor de uma lista de opções, a quantidade de indecisos supera as intenções de voto em Bolsonaro. 

Prioridades

Ainda de acordo com o levantamento, 75,7% consideram que o maior problema enfrentado pelo País atualmente é a Saúde, seguida de Educação (50%), emprego (32,1%) e segurança (15,5%). Mais pessoas acreditam que a situação da Economia vai melhorar só em 2023 (36,7%) do que aquelas que têm expectativas ainda para este ano (16,8%). 

Virtudes 

A maioria da população considera honestidade (62,7%) e competência (52,2%) como os principais atributos desejáveis de um candidato à Presidência. Quanto à campanha eleitoral, 48,1% dos entrevistados disseram ser contra alianças e acordos entre partidos, enquanto 40,7% são a favor.

Nem a pau

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é quem tem a maior rejeição do eleitorado entre os pré-candidatos ao Planalto, mostra a nova rodada da pesquisa CNT/MDA. Segundo 66,5% dos entrevistados, eles não votariam no pré-candidato tucano “de jeito nenhum”. Doria tem sofrido pressão dentro do próprio partido; uma ala já articula que seu nome - apesar de aprovado nas prévias, ano passado - seja barrado na convenção nacional da legenda que deveria confirmar a candidatura do partido.

Fila negativa 

O segundo mais rejeitado é o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), com 58,2%, seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 55,4%, e de Ciro Gomes (PDT), com 48,4. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa a quinta posição no ranking de rejeição, com 40,5%, à frente do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), com 37,4%. 

Dois terços dos entrevistados pela pesquisa CNT/MDA disseram que não votariam no governo de São Paulo ‘de jeito nenhum’. O nome da senadora Simone Tebet é o que apresenta menos resistência do eleitorado. 

Bem na foto 

A menos rejeitada é a senadora Simone Tebet (MDB); apenas 29% dos eleitores dizem que não votariam nela de jeito nenhum. A parlamentar ganhou os holofotes políticos após sua atuação destacada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. 

Avaliação 

Para 42,7% dos entrevistados, o governo de Jair Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo, enquanto 30,4% considera como regular e 25,9% como ótimo ou bom. Na rodada anterior da pesquisa, realizada em dezembro de 2021, o presidente tinha 48% dos entrevistados classificando seu governo como ruim e péssimo. O desempenho pessoal do presidente, por sua vez, segue estável com 61% de desaprovação e 34% de aprovação.

Características 

A pesquisa questionou quais são as duas características dos candidatos que os eleitores mais irão levar em consideração na escolha para Presidente da República. Para 62,7%, a honestidade é o valor que mais será considerado nas eleições, seguido de competência (52,2%). As demais características são: novas propostas para o Brasil (36%), trajetória política (17,1%), ser novo da política (4,1%), partido político (2,6%), ser do meio empresarial (1,5%) e outras (2,8%). A pesquisa não obteve resposta de 3% dos entrevistados.

Dados técnicos 

A pesquisa CNT/MDA realizou 2.002 entrevistas, distribuídas em 137 municípios, de 25 unidades da federação, durante os dias 16 a 19 de fevereiro de 2022. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. O registro junto ao TSE é BR-09751/2022.