O jornalista João Roberto Brana, do site https://oestadoacre.com, faz observação assaz interessante quanto ao momento político do Acre e em referência ao bloco que faz oposição ao governo de Gladson Cameli (PP): “um ano de férias para as lideranças de oposição do Acre é suficiente, não?”, indaga o jornalista.
Rosca espanada
E segue: “Pedir a essas figuras que se levantem da cadeira da comodidade é tão importante quanto pedir que o governo de plantão pratique o que prometeu em campanha. Todo mundo já viu onde vai dar o governo Gladson Cameli/Wherles Rocha (PP/PSDB) caso siga o rumo (ou a falta dele) até aqui constatado…”
Heróis da resistência
E avança: “A única oposição atualmente existente no Acre está restrita a uns três deputados na Assembléia… Isso é muito pouco! Chegou a hora das lideranças que foram governo por muito tempo sair da toca… Pôr a cabeça de fora… Ficar esperando as coisas acontecerem por elas mesmas é complicado…Pra não dizer covardia… Nada está definido para as próximas duas eleições…2020 e 2022”.
Dizendo a que veio
Convicto, a partir do que já observou, o jornalista crava assertiva: “O governo Gladson Cameli/Wherles Rocha (PSDB) não tem como dar certo…A escolha deles já se conhece… É a escolha da minoria, da exclusão da maioria… O Estado que eles estão criando é para atender os seus empresários e ponto final… A população, os servidores - e os trabalhadores de modo geral - não terão chance com esse governo”.
Mexam-se!
E finaliza: “A mudança (pra pior) da Reforma do Acre Previdência é o exemplo mais óbvio. Quem tem que esclarecer essas coisas são as lideranças conhecidas do Acre…as que estão fora do poder… Vamos lá, senhoras e senhores!… Fazer oposição ao atual governo está muito fácil!”.
Quem?
No frigir dos ovos, o periodista verbaliza, ipsis literis, a angústia daqueles que no dia a dia vêem direitos retirados e conquistas suprimidas e o desfile de um governo que, no seu conjunto, age tal qual biruta de aeroporto, guiado pelo retrovisor, onde suas ações são norteadas pelas fake news, numa postura totalmente adversa às práticas cobradas pela norma administrativa, que no conceito do famoso engenheiro francês Jules Henri Fayol - pai da teoria Clássica da Administração -, define administrar como prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
É pá de cá...
Para idéia, confrontado com o conceito de Henri Fayol sobre as práticas que devem nortear uma administração, por certo o governador repetiria o bordão que usou na recente comemoração da vitória do Flamengo contra o River Plate, na disputa da Copa Libertadores das América, quando, em desfile pelo Canal da Maternidade, bradava a plenos pulmões: “É nóis, papai”, crocitava o governador enquanto acenava para os rubro-negros. Daqui a três luas, o calendário gregoriano crava um ano da administração Cameli. Pela amostra, vamos dar com os burros n’água. A permanecer como está, só nos restará o murmúrio: É nóis, papai!
Pá de lá!
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) usou o microfone do plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (3) para agradecer o recebimento de um troféu entregue por uma página no Twitter que o colocou como o “maior arrependido do ano”. Frota foi um dos aliados fieis do presidente Jair Bolsonaro durante as eleições e hoje diz que seu principal objetivo é tirar o ex-capitão do Planalto.
Agraciado
“Queria agradecer a uma página no Twitter chamada Jair Me Arrependi que fez uma enquete e está entregando alguns troféus e mandaram esse pra mim que é ‘do maior arrependido’. Ganhei com 77%, o maior arrependido de ter lutado pelo Jair Bolsonaro. […] Arrependido de ter votado em um governo que está sempre trabalhando em cima do caos, da confusão, sem nenhum tipo de proposta, fazendo com que esse ano tenha sido um ano tenso e intenso”, declarou o parlamentar
Virando o ano
Com o recesso de final de ano do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o julgamento do recurso impetrado pelo prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, deverá ficar para o próximo ano. A ação volta para pauta apenas em fevereiro de 2020. Após o término do recesso.
Objeto
O caso, que cassou em primeira instância o prefeito e o vice dele, Zequinha Lima, diz respeito a um flagrante por compra de votos de um candidato a vereador pelo PSDB, na última eleição municipal, que envolve também o ex-prefeito Vagner Sales (MDB).
Tranqüilidade
O prefeito defende sua inocência e acredita no veredito da justiça. ”Já fui vice-prefeito, deputado federal e agora prefeito e nunca tive problemas com a justiça. Estou confiante e focado no trabalho que estamos realizando em Cruzeiro do Sul”, frisou.
Olhar espichado
Olhe como são as coisas. Nas últimas horas se especulou que o ministro Sérgio Moro poderia ser vice na chapa de Jair Bolsonaro na eleição de 2022, resultando, inclusive numa matéria da revista Veja dando conta que o ministro da Justiça e Segurança Pública, em sua recente visita ao Acre, já estaria colocando em prática ensinamentos ditados por marqueteiros no que tange ao trato com o distinto público. Tudo não passa de especulação, vez que o ex-juiz da Lava Jato quer mesmo é a cadeira principal no Palácio do Planalto.
Sinais exteriores
Moro está numa ensandecida campanha antecipada com exibição de outdoors, visitas a estados e municípios, recebimento de prefeitos e vereadores, enfim, o ministro da Justiça está um “doce” em virtude de sua pré-candidatura presidencial.
Nãnãninãnãna
Moro na vice é um sonho de verão dos bolsonaristas, porém lavajatistas como a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) vetam Bolsonaro e deixam a “dobradinha” muito improvável. É mais fácil um camelo passar por uma agulha, diz a parlamentar.
O verdadeiro embate
Aliás, segundo os principais institutos de pesquisa, o ex-juiz Sérgio Moro tem a melhor aprovação, isto é, ele tem melhor imagem que o presidente Jair Bolsonaro. A tendência é que haja uma polarização entre Sérgio Moro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, apesar da tentativa de Jair Bolsonaro se recompor com a velha mídia.
Real intenção
A Rede Globo, por exemplo, já foi “convencida” de que Bolsonaro não é tão ruim assim [é muito pior, é claro] e que a economia brasileira está em velocidade de cruzeiro [embora o desemprego tenha batido no Céu]. Portanto, Moro é candidatíssimo à Presidência da República.