O deputado estadual Luiz Gonzaga começou a percorrer os municípios acreanos após receber a garantia de apoio do governador Gledson Cameli (PP) e do presidente da Assembleia Legislativa, Nicolau Júnior (PP), de que será o pré-candidato deles ao cargo de deputado federal no Juruá nas eleições deste ano. Luiz Gonzaga tem até o dia 02 de abril para decidir por qual legenda concorrerá ao cargo, posto que está a avaliar sua permanência no PSDB.
Apoios
Gladson Cameli se reuniu na quinta-feira (24) com Gonzaga e deu sua palavra que vai apoiá-lo na disputa de uma vaga na Câmara Federal. Após receber a garantia de apoio de Cameli, Nicolau, e prefeitos do Juruá, Gonzaga não perdeu tempo e saiu de Rio Branco rumo a Cruzeiro do Sul para iniciar as conversas com lideranças, construir alianças e visitar comunidades para ouvir a população.
Novo desafio
Após cinco mandatos como deputado estadual, Gonzaga se prepara para disputar sua primeira eleição como candidato a deputado federal. Gonzaga faz questão de iniciar suas visitas pelas comunidades ribeirinhas, pois desde seu primeiro mandato o parlamentar defende o incentivo à agricultura e pecuária como ferramenta de desenvolvimento do Acre.
Rede
O deputado também não tem medido esforços para buscar recursos para recuperação da BR-364 e evitar o isolamento da estrada. Gonzaga tem apoio de sindicatos de trabalhadores e produtores rurais por ser um dos deputados mais atuantes na busca de melhorias para os trabalhadores acreanos.
Recomposição
A Prefeitura de Rio Branco anunciou aumento salarial para todas as categorias. Os reajustes podem chegar até a 40%. Os professores de nível superior passam de R$ 2.154,64 para R$ 3,004,00. Os professores do magistério passarão de 1.436,75 para 2.403,52.
Administrativo
Os funcionários de apoio da educação terão reajuste médio de 20%. Os de nível fundamental passarão a ganhar R$1.400,00 acrescidos de R$ 50,00 do PEQ (Prêmio pela Elevação da Qualidade da Aprendizagem). Os de nível médio, que hoje recebem R$ 1.032,00, passarão a receber R$ 1.500,00.
Síntese
O secretário municipal de Gestão Administrativa, Jonathan Santiago, é suscinto: “Deixando apenas de palavras, colocando na prática: o município estará investindo na folha de pagamento, ao longo de 2022, praticamente R$ 70 milhões, na implementação de todas as categorias”, explica.
Políticas públicas
Na manhã de ontem, sexta-feira, 25 de março, as lideranças da indústria local tiveram boa parte de seus anseios atendidos com o lançamento do novo modelo do Programa de Incentivos às Atividades Industriais no Acre, apresentado pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), na Sala de Reuniões da Presidência da FIEAC.
Foco
O secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Mesquita, argumenta que o programa se traduz em dois acessos – incentivos fiscais e concessão de áreas para atração e implantação de novas indústrias.
Ação
“Apesar de aprovado já há algum tempo, só agora o governo conseguiu estruturar e operacionalizar. Este é um esforço do governador Gladson Cameli em querer ver o desenvolvimento do estado apoiando o setor empresarial. Estamos com uma proposta de redução de 85% de ICMS, que consideramos como um bom incentivo para que o empresário transforme isso em mais investimentos e geração de emprego”, exemplifica.
Parceria
O pré-candidato do Partido dos Trabalhadores ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, vem avançando na construção de suas alianças. Depois dos acordos com Geraldo Alckmin e Guilherme Boulos, ele agora “tem feito gestões junto ao entorno da ex-ministra e ex-senadora acreana Marina Silva para buscar uma reaproximação”, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna de hoje, 26/03, na Folha de São Paulo.
Rumo
Lideranças da Rede conversam com Marina sobre a possibilidade de ela ser candidata a deputada por São Paulo —mas ela ainda não anunciou a sua decisão”, escreve ainda a jornalista.
Reprise
A sabatina do ministro da Educação, Milton Ribeiro, no Senado promete repetir o clima da CPI da Covid, que tomou as atenções do País no ano passado. No centro do mais novo escândalo do governo Jair Bolsonaro, ele é esperado na próxima quinta-feira, 31, na Comissão de Educação dos senadores.
Script
Personagens como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Simone Tebet (MDB-MS) e Omar Aziz (PSD-AM) se preparam para entrar em campo novamente. Além de ouvir a versão do ministro sobre o gabinete paralelo dos pastores, os parlamentares querem detalhes e provas da suposta investigação feita pela Controladoria-Geral da União (CGU). Randolfe quer o “rastro digital” desse processo.
Ação
Randolfe protocolou pedidos de informação no Supremo e também na Comissão de Educação para tentar ampliar o escopo probatório. O senador quer saber se Milton Ribeiro apenas recebia os pastores ou se também atuava para liberar recursos prometidos.
Jogo duro
“A comissão cometeu um erro em transformar a convocação em convite, mas mesmo assim o ministro não vai ter boa vida lá”, afirmou o senador Omar Aziz. Ele pretende participar de forma virtual na audiência.
Elementar
Para Simone Tebet, “se até quinta-feira o ministro não cair”, a participação na comissão deve repetir o “misto de estarrecimento com choque” visto na CPI da Covid. “O batom está no colarinho através de áudios, imagens e denúncias feitas por vários prefeitos”, disse.
Cofre
O principal motivo para a resistência do ministro Marcos Pontes de entregar seu cargo no Ministério da Ciência para algum nome do Centrão é o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com um orçamento de R$ 4,5 bilhões, dizem fontes.
Na pista
Pontes deixa o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações para concorrer a uma vaga na Câmara Federal este ano e deve se filiar ao partido de Jair Bolsonaro, o PL.
Quem fica
Com a resistência de Marcos Pontes a outros nomes, um dos cotados para assumir a pasta em seu lugar é o do secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo Alvim.