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Pé na estrada

Pé na estrada

O senador Alan Rick (UB), assim como vem fazendo ao longo do mandato, imprimiu uma forte agenda política no interior no final da semana passada. Direcionou seu gabinete para a região do envira e juruá, onde cumpriu diversos encontros, formalizando a entrega de emendas alocadas pelo mandato.

Otimização

Na sexta feira, 28, a população de Manoel Urbano festejou a entrega do Campo de Futebol Ferreirão, tendo sido a praça toda revitalizada, no que se convencionou chamar de primeira etapa. As benfeitorias decorrem de uma emenda de R$ 1 milhão do senador, possibilitando que a prefeitura pudesse instalar iluminação, que possibilita partidas noturnas, além das telas de proteção em torno da área de jogo.

Mais recursos

No sábado, 29, pela manhã, cumpriu uma agenda intensa ao lado de lideranças de Tarauacá.. Logo após o desembarque, foi recepcionado por apoiadores e concedeu entrevista à imprensa, ocasião em que reafirmou seu compromisso com o município e destacou as emendas destinadas a obras e ações na cidade, incluindo investimentos em saúde, educação, infraestrutura e fortalecimento da produção rural. “Nosso mandato tem sido um instrumento para transformar a realidade das cidades acreanas, levando recursos e melhorias que impactam diretamente a vida das pessoas”, afirmou o senador.

Cafeicultura

Reunido com agricultores, pescadores e cooperativados, na Associação de Produtores Rurais da cidade, o parlamentar anunciou R$ 400 mil que contemplarão a aquisição de mudas de café e a construção de um viveiro.

Incentivo

O presidente da Associação de Produtores Rurais de Tarauacá, Carlos Pires, comemorou a boa notícia. Segundo ele, só da Associação serão 500 beneficiados. “Ficamos feliz (sic), sim, com essa emenda do senador Alan Rick. Vai ajudar vários produtores. E também a gente está fazendo uma parceria com o Ifac, para dar assistência técnica a esses produtores. Então essa emenda vai beneficiar muitas famílias”, disse.

Cidadania

Logo em seguida, na Igreja Internacional da Graça, Alan Rick se reuniu com professores e alunos da Escolinha de Futebol do Nato, uma iniciativa que promove a prática esportiva, a inclusão social e a formação cidadã para crianças e adolescentes de Tarauacá. As aulas ocorrem em campos criados pelo próprio Nato, na cidade e na comunidade do Rio Acurauá.

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Ardil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou sua estratégia de defesa diante do julgamento no Supremo Tribunal Federal da acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado. Ele deu uma entrevista à Folha em que admitiu ter conversado com auxiliares sobre estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal em 2022. (Folha)

Meias verdades

“Tudo foi colocado na mesa”, ele disse, mas descartado “logo de cara”. É a reiteração da tática enganosa de afirmar que discutir sobre “alternativas” não é tentar um golpe. Questionado se uma eventual prisão significaria o fim de sua carreira política, foi além: “É o fim da minha vida. Eu já estou com 70 anos”. (Folha)

De soslaio

Bolsonaro contou ter se reunido duas vezes com os comandantes militares, “mas nada com muita profundidade”. De acordo com o ex-presidente, “não tem problema nenhum conversar”. Ele e os militares teriam chegado à conclusão de que, mesmo que houvesse uma alternativa para impedir a posse do presidente Lula, “não vai prosseguir, então esquece”. (Folha)

Pensamento distante

Bolsonaro teria desistido das ideias golpistas “no comecinho de dezembro”, mas afirma que a trama, como foi revelada, “é uma história contada por aquela parte da Polícia Federal vinculada ao senhor Alexandre de Moraes”. Ele indicou que apoiaria um projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro que não o contemplasse. Indagado se há chance de se juntar ao filho Eduardo nos Estados Unidos e pedir asilo político, respondeu que não. “Zero, zero, zero.” (Folha)

Confissão

Por seu turno, Gleisi Hoffmann, ministra responsável pela articulação política do Planalto, classificou as falas como “confissão de culpa”. Ela postou em sua conta no X: “Na estranha entrevista do réu Jair Bolsonaro, o que ressalta é a confissão de que ele nunca aceitou o resultado das eleições. É espantoso admitir que tentou impor estado de sítio, estado de defesa, aplicação indevida do artigo 142, intervenção militar e outras ‘alternativas’ para não entregar o poder. A entrevista é uma confissão de culpa que deveria ser tomada como agravante em seu julgamento”. (Meio)

Efeito colateral

A pressão de Bolsonaro e seus seguidores acerca da pena imputada a cabelereira Débora Rodrigues, condenada pelo STF a 14 anos de reclusão, pode ter surtido ao menos um efeito até aqui. Na noite de sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a cabeleireira, aquela do batom na estátua A Justiça, fosse transferida para prisão domiciliar. (CNN Brasil)

Mea culpa

Dados do STF apontam que 542 condenados por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro tiveram penas substituídas por medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade e multa. Os beneficiados pelas punições alternativas representam mais da metade do total de pessoas condenadas por participação nos ataques às sedes dos Três Poderes. Até o momento, segundo o Supremo, 1.039 pessoas foram condenadas — 48% delas não firmaram acordos ou não tiveram direito às medidas alternativas. (g1)

Nicho

O perfil predominante entre os 1.586 alvos de ações penais no Supremo relacionadas aos atos golpistas é o seguinte: homem branco, casado, de baixa renda e com menos de 60 anos. É o que revela um levantamento do Globo, que aponta ainda que a maior parte dos acusados tem, no máximo, o Ensino Médio completo e ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036) por mês. (Globo)

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Arrependimento

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), apontada como Bolsonaro como uma das culpadas por sua derrota em 2022, disse também à Folha se arrepender do episódio em que perseguiu um homem com arma em punho na véspera da eleição em São Paulo. “Devia ter entrado no carro e ido embora.” (Folha)

Inútil

A propósito da deputada bolsonarista, declarada inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e prestes a ser condenada à prisão pelo Supremo Tribunal Federal, a parlamentar federal afirmou se sentir abandonada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). (Folha)

Responsabilização

Na última segunda-feira 24, em entrevista a um podcast, Bolsonaro disse que Zambelli “tirou” seu mandato com o caso da perseguição armada em São Paulo, na véspera do segundo turno de 2022. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada neste domingo 30, a deputada disse apoiar o ex-capitão desde 2013 — primeiro como “ativista”, depois no Congresso Nacional. (Carta Capital)

Caindo na real

“Esperava ter algum tipo de retribuição em relação a isso. Ou seja, contar com a amizade dele nesse momento difícil”, lamentou. “Mas acho que não só eu como outras pessoas também perderam a amizade do presidente no momento que precisaram.”. (Carta Capital)

Coice

A deputada afirmou que o episódio atrapalhou a reeleição de Bolsonaro, mas não foi decisiva para o resultado. “É um peso bastante grande ter ouvido aquilo. Pesou bastante nas minhas costas”, prosseguiu. “Na verdade, desde 2022 enfrento depressão por causa desse episódio e tive vários momentos bem ruins. Ter ouvido isso dele me deixou bastante chateada.”. (Carta Capital)

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Apatia

Ontem, domingo, 30, nove capitais brasileiras receberam atos organizados por movimentos sociais contra a anistia aos condenados do 8 de janeiro. Em São Paulo, houve uma caminhada na Avenida Paulista, mas a manifestação flopou: no ápice do protesto havia apenas 6,6 mil pessoas, pouco mais de um terço das 18,3 mil que se reuniram em Copacabana, a favor da anistia. (CNN Brasil)

Arbitro

Os números são do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (íntegra). Os organizadores falam que reuniram 25 mil pessoas e a Polícia Militar estimou o público em 5 mil. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), quer ouvir o governo e a oposição sobre a anistia. A tendência é que ele submeta o projeto a uma comissão especial, como parte do acordo firmado por seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL). (CNN Brasil)

Sem bilheteria

A despeito das manifestações pró e contra, o jornalista Octávio Guedes, do jornal O /globo, foi ao pont: “Se juntarmos a manifestação a favor da anistia, de Bolsonaro, e contra a anistia, de Lindbergh e Boulos, dá um total de 24 mil manifestantes. Isso é menor do que a média de público que o Flamengo levou no ano passado no Campeonato Brasileiro (29 mil). A comparação deixa cristalina uma coisa: anistia não é uma pauta das ruas”. (g1)