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Passagem

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Ontem, domingo, 19, o Senador Alan Rick (UB) foi às redes sociais informar o falecimento de seu genitor, Antônio Milton Miranda, em decorrência de complicações advindas da diabetes. Ele estava internado no Hospital São Teotônio, na cidade de Viseu, em Portugal, onde há alguns anos morava com os filhos de segunda núpcias Mack Daarllon e Dayranjes Miranda.

Trajetória

Milton Miranda iria completar 82 anos no próximo dia 05 de fevereiro. Nasceu em Ubajara, no Ceará, em 1943, e veio jovem para trabalhar na Amazônia. Primeiramente, em Rondônia, onde abriu uma pequena farmácia. Em 1970, veio para o Acre, onde, inicialmente, se dedicou à construção civil.

Família

Num breve relato, Alan descreve que seu pai, em 1973, casou-se com Dona Maria Gorete, com quem teve três filhos: Evelyn, Alan Rick e Mirla Miranda. Em Sena, prosperou e adquiriu o seringal São Sebastião, hoje pertencente à família do senhor Ciro Machado. Em 1984, separou-se de Dona Gorete e mudou-se para Boa Vista (RR), onde abriu uma empresa também no ramo da construção civil. Constituiu nova família com Danielly Leão, com quem teve mais dois filhos, Dayranjes e Mack.

Herança

“Milton Miranda nos deixa como grande legado a sua obstinação pelo trabalho, sua alma empreendedora e sua incrível força para se reerguer em meio a tantas dificuldades que a vida lhe proporcionou. Viveu seus últimos anos com os filhos mais novos em Portugal. Entregou sua vida a Cristo e confessou Jesus como seu Salvador em várias oportunidades em que estivemos juntos. Que Deus o receba no descanso eterno. Te amo, pai”, escreveu o senador.

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Largada

O presidente Lula (PT) fará reunião ministerial nesta segunda-feira (20) para reforçar a cobrança e a pressa por entregas dos ministérios nesta segunda metade do governo. O encontro, que é o primeiro do ano, também ocorre sob a perspectiva de uma reforma no primeiro escalão do governo.

Convescote

A reunião começa de manhã na Granja do Torto e deve durar todo o dia. Estão previstos no encontro ministros e líderes do governo no Congresso Nacional. Como de praxe, Lula abre o encontro com uma fala inicial, que deve ser transmitida. A expectativa de aliados do presidente é de que ele destaque os índices positivos e realizações do governo nos últimos dois anos, mas que imponha uma maior rapidez nas entregas daqui para frente.

Ordem unida

O presidente quer passar a mensagem de que o governo chegou na sua reta final, será preciso acelerar as medidas e, sobretudo, dar visibilidade de forma alinhada com a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência). A mais recente crise do Pix reforçou no Planalto a ideia de que é preciso um discurso mais unificado na Esplanada.

Recuo

O governo recuou da norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações de pessoas físicas por meio desse tipo de transferência que somassem ao menos R$ 5.000 por mês, após ataques da oposição e uma onda de desinformações sobre a medida.

Comunicação

Está prevista entre as falas de abertura do encontro a do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, primeira vez para todo o primeiro escalão do governo. Ele tomou posse na terça-feira passada e já enfrentou a crise do Pix.

Embaraços

Como noticiado, um dos seus primeiros atos à frente da pasta foi encomendar uma campanha com foco em autônomos e empreendedores, após diagnosticar grande desgaste com esse público. Na avaliação de aliados do presidente, o diálogo com o segmento já era difícil e piorou ainda mais com a disseminação de fake news sobre a taxação do Pix.

Dispersão

Um dos principais desafios de Sidônio, segundo integrantes do governo, será justamente de alinhar o discurso da Esplanada. Há no Palácio do Planalto um entendimento de que muitos ministros ao proporem uma medida ou tomarem uma decisão nem sempre estão alinhados com o núcleo de governo, ou seja, com o que o presidente quer.

Pingo é letra

Além de Lula e Sidônio, Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) participarão das falas iniciais. Mas todos os ministros vão apresentar, brevemente, um balanço de suas pastas e uma projeção para 2025. Lula tem o hábito de usar sua intervenção para dar broncas nos seus auxiliares, o que poderia já sinalizar para eventuais trocas nos ministérios, esperadas para as próximas semanas. Apesar disso, ministros dizem, reservadamente, que ele não deve abordar a reforma em si.

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O chefe da Casa Civil, Rui Costa, chegou a dizer em entrevista recente que Lula poderia concluir as trocas até a reunião ministerial, o que não ocorreu. “O presidente está focando em aperfeiçoar a gestão. Portanto, há indicativo que as mudanças que o presidente quer fazer eventuais mudanças ainda neste mês, até para que quem entrar possa ter mais tempo de fazer alterações que presidente espera”, disse no último dia 9.

Prospecção

O presidente se reuniu na quinta-feira (16) com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). Ele orientou o auxiliar a discutir com as legendas que estão na Esplanada dos Ministérios possíveis trocas nas pastas que elas já ocupam, além de outras reivindicações.

Repaginação

A ordem dada pelo presidente dá contornos mais claros às mudanças que ele pretende fazer para a segunda metade de seu mandato. Até então, havia desde apostas em mudanças pontuais a alterações mais abrangentes, passando por substituições que se restringissem ao PT, num primeiro momento.

Expansão

Há uma expectativa desde o ano passado para novas trocas na Esplanada que contemplem mais partidos da base aliada, como forma de ampliar o apoio ao governo no Congresso e estabelecer as bases para uma aliança que deve sustentar a candidatura governista na eleição presidencial de 2026.

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O retorno

Donald Trump toma posse como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1), em Washington D.C. Ele retorna ao poder para se tornar o 47º chefe de Estado da maior potência mundial em trajetória impressionante. O republicano saiu de primeiro ex-presidente condenado da história norte-americana e chega, mais uma vez, à Casa Branca em vitória esmagadora contra a agora vice-presidente do país, a democrata Kamala Harris.

Resiliência

Aos 78 anos, Trump retorna à Casa Branca, segundo analistas políticos, como um homem que parece politicamente à prova de balas, com um plano de ação detalhado e com milhões de apoiadores. Homem esse que há pouco mais de quatro anos parecia derrotado, visto que, em 2020, seu oponente democrata, Joe Biden, venceu a eleição com margem confortável.

Volta por cima

No pleito de 2024, o mundo assistiu a um Donald Trump empoderado que foi capaz de conquistar 312 delegados e 49,8% dos votos populares, ou seja, com margem de vitória mais do que tranquila frente à sua oponente Kamala Harris, que teve 226 delegados e 48,3% no voto popular. Em um cenário mais do que confortável, Trump volta ao poder com maioria na Câmara, no Senado e na Suprema Corte.

Posse

O evento de posse é iniciado quando Donald Trump entra no palco para fazer o juramento para o cargo perante o chefe da Suprema Corte, John Roberts, às 14h (horário de Brasília). Tradicionalmente, os eventos de posse são feitos em frente ao Capitólio dos EUA, no entanto, devido ao frio extremo na capital, a cerimônia acontecerá no interior do prédio.

Evento

Na sequência, Trump fará seu discurso de posse, que segundo ele, será “edificante e unificador”. O que representa uma grande mudança em relação ao seu primeiro discurso de 2017, em que ele detalhou um país quebrado, descrito como “carnificina norte-americana”. Serão disponibilizados mais de 220 mil ingressos para o evento.

Decreto...

O presidente eleito, se cumprir a promessa, assinará, na sequência da posse presidencial, uma série de decretos que darão aos oficiais de imigração mais liberdade para prender imigrantes sem antecedentes criminais, enviarão mais tropas para a fronteira com o México e reiniciarão a construção do muro na fronteira.

... e promessas

Também serão assinados decretos relativos a uma iniciativa para aumentar a produção de energia e referentes à primeira onda de perdões para os réus condenados por participação no ataque ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. As pessoas invadiram o local para tentar impedir que Joe Biden fosse então confirmado como presidente eleito.