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Jamaxi

Panema

Panema

O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP) não consegue sair do cipoal de notícias negativas que envolvem sua administração. Nem bem foi anunciado que o presidente da Aleac, Luiz Gonzaga (PSDB), e o primeiro Secretário da Casa, Nicolau Júnior (PP), declinaram apoio ao projeto de reeleição de Lima, fato noticiado semana passada a mancheia pela imprensa local, ontem, quarta-feira, 17, a Polícia Federal do Acre (PF-AC) deflagrou a ‘Operação Moraliza’, mirando a administração do pepista.

Rotina

A Polícia Federal investiga supostos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro envolvendo servidores da Prefeitura cruzeirense, numa rotina que já se tornou comum, levando a administração de Lima a emergir nas páginas policiais, quase que mensalmente. Na ação, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, todos no município.

Óbices

A impressão que fica para a comunidade e para quem tem acesso as notícias da gestão é que a coisa caminha sem nenhum controle, como se existisse um séquito de salteadores a atacar o dinheiro público, numa corrida aonde inexiste a fiscalização e conta com a conivência dos gestores, restando ao indefeso consumidor cruzeirense esperar pela ação dos órgãos de fiscalização. Assim fica difícil perfilar adeptos para a idéia da recondução do prefeito a mais um período no comando do paço municipal.

Investigação

De acordo com a PF, na operação de ontem, os envolvidos estariam, supostamente, operando um esquema de desvios de combustíveis, capitaneados por parte dos servidores da prefeitura, e de falsos contratos de locação de veículos com o poder municipal.

Rastilho

Os fatos investigados surgiram como resultado de diligências após a deflagração da Operação Maverick, deflagrada em fevereiro do ano passado. “Há fortes indícios de uso irregular de diversos veículos alugados pela prefeitura, os quais são usados tanto para desvio de grandes quantidades de combustível, quanto para o uso particular de veículos a serviço do município, ocasionando, desse modo, excessivo prejuízo aos cofres públicos”, diz a Polícia Federal.

Crimes

Pelo menos 50 policiais federais foram mobilizados para o cumprimento dos mandados. Os investigados poderão responder por crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. Em nota, a prefeitura de Cruzeiro do Sul disse que está colaborando com as investigações e que preza pela transparência.

Explicação

“A Polícia Federal não esteve na casa de nenhum secretário municipal. As informações solicitadas estão à disposição de qualquer cidadão no sistema do Tribunal de Contas do Estado - TCE. Mesmo assim, foram repassados todos os dados requisitados”, pontuou a nota do poder municipal.

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Ilegalidade

O presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem, em ato divulgado através do Acórdão N° 14.260/2023, publicado no Diário Oficial Eletrônico, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi condenado a devolver mais de R$ 50 mil aos cofres públicos. A multa recaí sobre dinheiro recebido por Hassem indevidamente, oriundo do pagamento de diárias. De acordo com o julgamento dos conselheiros, o gestor não conseguiu comprovar a finalidade pública das agendas que ensejaram o recebimento das reposições.

Queda e coice

Pelo ato divulgado no Diário Oficial do Tribunal de Contas do Estado do Acre, André Hassem tem 30 dias para fazer a devolução dos recursos. O valor deve ser atualizado. Além disso, ele foi multado em 10% do valor a ser devolvido aos cofres públicos.

Coleção

Em passado recente, André Hassem colheu outra multa. Essa no valor de R$ 23.440,00. O motivo seria a ausência de planejamento do órgão de controle ambiental para efetiva execução dos recursos oriundos do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre – PDSA, FASE II, do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre – PROSER e do Programa de Redução de Desmatamento e Conservação Ambiental/REDD EARLY, nas ações de combate aos crimes ambientais.

Sentença

A matéria foi relatada pelo conselheiro José Ribamar Trindade. Votaram ainda pela condenação os conselheiros Valmir Ribeiro, Antonio Malheiro, Ronald Polanco, Dulcinéa Benício.

O outro lado

Em sua defesa, Hassem manifestou que vai recorrer da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC). Ele afirma existir um erro por parte do Tribunal ao tomar a decisão, vez que em 2018, ele não era presidente do Instituto. Além disso, Hassem mencionou que os recursos usados para o pagamento das diárias, não advém do tesouro estadual.

Argumentos “Eu não era nem presidente. Estou fazendo um recurso. Colocaram lá 2018 e 2020.

Isso aí foram diárias que foram usadas pelos servidores da casa e não por mim. O REM passa recurso para o Imac e o técnico vai para o campo. Quem tem que devolver é o servidor do Imac. Colocaram 2018 e eu não era presidente na época. Eu não posso responder por prestação de contas de 2018.

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Mais do mesmo

Na manhã desta quinta-feira, a 24ª fase da Operação Lesa Pátria foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), tendo como um dos alvos o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara Federal. A ação visa identificar e responsabilizar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

Ações

Segundo informações obtidas pela TV Globo, agentes da PF foram até a Câmara dos Deputados para cumprir mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jordy. Além disso, há buscas em locais no interior do estado do Rio de Janeiro relacionados ao parlamentar. A operação busca colher evidências que possam fortalecer a investigação sobre o envolvimento do deputado nos referidos atos antidemocráticos.

Enredo

Além do parlamentar, os outros alvos de buscas são apoiadores do ex-presidente que montaram acampamento em frente à 2ª Companhia de Infantaria do Exército, em Campos dos Goytacazes (RJ), e bloquearam trechos da BR-101 na mesma cidade. Os atos ocorreram em protesto contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Desfecho

As investigações apontam que esses atos liderados pelo deputado podem ter culminado nas invasões e depredações das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Na ocasião, os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto foram vandalizados.

Perfil

Jordy é ex-vereador de Niterói e pré-candidato a prefeito da cidade. Em seu perfil no Instagram, onde acumula 875 mil seguidores, o deputado federal publica vídeos criticando o STF e o governo Lula. Em uma das postagens, em setembro de 2023, ele propôs uma “obstrução total no Congresso”.

Versão

No dia dos atos de 8 de janeiro, ele tentou atribuir os atos de vandalismos a “esquerdistas infiltrados” ligados ao MST, MTST e black blocs. “Inúmeras pessoas afirmam que os atos foram provocados por esquerdistas infiltrados como esse do vídeo. Isso deve ser apurado com urgência. As manifestações da direita sempre ocorreram com civilidade e ordem, diferentemente de terroristas como MST, MTST e blackblocs”, escreveu ele nas redes sociais.

Causa

Junto com outros parlamentares bolsonaristas, Jordy sempre saiu em defesa dos presos de 8 de janeiro e fez críticas às condições em que eles se encontravam nas penitenciárias da Papuda e da Colmeia, no Distrito Federal. Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, no Rio (8) e no Distrito Federal (2).