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Ordem do dia

Ordem do dia

Ontem, segunda feira, 21, na Aleac, ocorreu o Seminário Estadual sobre as BRs 364 e 317. Coordenado pela deputada federal Socorro Neri (PP), o evento é resultado do requerimento da deputada aprovado junto à Comissão Externa de Obras Públicas Paralisadas e Inacabadas da Câmara Federal. A ideia foi abraçada pela Aleac em seu conjunto e demonstrou a preocupação dos parlamentares em fiscalizar e assegurar que essas rodovias, tão importantes para o Acre, tenham suas obras executadas de forma transparente, eficiente e dentro dos padrões técnicos.

Essência

“As BRs 364 e 317 são muito mais que meras rodovias para o Acre”, reiterou a parlamentar em seu pronunciamento onde lembrou a realização da Vistoria Técnica ao longo da BR-364(trecho Rio Branco/Cruzeiro do Sul) e a presença de recursos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a recuperação da BR 364. Segundo Neri, somente através da colaboração de entidades e órgãos ligados ao setor, poderão ser superadas as barreiras que têm prejudicado a execução de obras, corredores cruciais para o tráfego no Estado.

Pluralidade

O seminário ouviu especialistas de diversas entidades (DNIT, CGU, AMAC, PRF, Fecomércio, Fieac, CGU, representantes do Governo e vereadores de municípios vizinhos da capital, dentre outros) para debater ideias e apresentar propostas concretas a fim de encontrar soluções eficazes em relação às BRs.

Particularidades

Para o superintendente do DNIT, Ricardo Araújo, “não adianta investir bilhões e bilhões se não houver o trabalho de manutenção no ano seguinte”. Já o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, defendeu um novo regime de contratação para as empresas que atuam na manutenção da BR-364.

Elo fundamental

A deputada assegurou, uma vez mais que as BRs 363 e 317, “são um elo fundamental para o fluxo de mercadorias, serviços e pessoas”. O presidente da Aleac, Luís Gonzaga (PSDB), reafirmou seu compromisso com as obras. “Contem sempre com a Aleac....Se precisar iremos a Brasília, pois o importante é garantir e trafegabilidade destas rodovias”. Para concluir, a deputada foi enfática: “Se necessário, outros trabalhos conjuntos serão realizados para assegurar o cumprimento a contento de nosso trabalho parlamentar em prol das BRs 317 e 364. Afinal, estamos falando de recursos expressivos. Vamos seguir monitorando”.

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Discussão

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) solicitou ao Senado, ontem, segunda-feira (21), a destinação de uma ‘Sessão de Debates Temáticos’ para a proposição de soluções para os problemas enfrentados pelos usuários dos serviços das empresas Gol Linhas Aéreas e Latam, que operam os voos comerciais para o Acre.

Aprofundamento

A sessão teria como pauta algumas questões, como os poucos voos semanais, e lotados, para o estado, assim como os altos preços das passagens. Não só para o Acre, acrescentou, como para toda a região amazônica, servida pelas mesmas companhias.

Grupo

De acordo com o senador, a sessão deverá ser realizada no Plenário do Senado em data a ser definida. Os convidados seriam as seguintes autoridades: os ministros Renan Filho, dos Transportes; Márcio França, dos Portos e Aeroportos; o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); Tiago Sousa Pereira; representantes das empresas aéreas - Gol Linhas Aéreas, Latam e Azul Linhas Aéreas Brasileiras; da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep); da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Álibi

Para justificar a iniciativa, o senador voltou a repisar na qualidade e na baixa frequência dos serviços prestados pelas referidas empresas aéreas aos passageiros da Região Norte. Em sua opinião, toda a infraestrutura de mobilidade aérea para a região é excessivamente precária. Ressaltou estar decidido a buscar junto aos responsáveis uma solução definitiva para o problema.

Palco

O senador informou, também, que, além dessa ‘Sessão de Debates Temáticos’, realizará uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). “Estou propondo essas discussões nos fóruns que considero os mais adequados para debater o assunto, colher sugestões e, juntos, encontrar soluções. O que a população espera é que possamos discutir esse tema e resolver a questão o mais rápido possível,” concluiu.

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Ataque de nervos

A recente determinação de quebra dos sigilos bancários do ex-presidente Jair Bolsonaro, proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, tem gerado expectativas entre os ministros da corte. Eles acreditam que essa medida pode lançar luz sobre doações suspeitas realizadas ao político através do Pix, que totalizam R$ 17 milhões.

Pano de fundo

O montante significativo de recursos, transferido em um espaço de tempo relativamente curto, levanta sérias suspeitas de que entre os doadores possam estar “laranjas” que estariam, na verdade, regularizando, por meio desses depósitos, recursos que teriam origem em caixa dois, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo de hoje, 22.

Estopim

As suspeitas ganharam força após a revelação de que o General Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, estava em posse de US$ 25 mil em dinheiro vivo, supostamente destinados a Bolsonaro após a venda de joias no exterior.

Tranquilizante

Na contramão dos fatos, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, minimiza essas alegações, afirmando que a chance de serem encontrados depósitos de origem duvidosa na conta do ex-presidente é “zero, zero”. Segundo ele, esses depósitos são principalmente de pequenos valores, como R$ 2, R$ 20 e R$ 200.

Descoberta

Os R$ 17,2 milhões recebidos por Bolsonaro foram revelados em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou que essas movimentações atípicas podem estar relacionadas à vaquinha realizada por seus apoiadores para pagar multas judiciais.

Quebra cabeças

Ainda sobre os problemas enfrentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) conseguiu nesta segunda-feira, 21, “quebrar” as senhas e acessar os quatro celulares apreendidos de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 16 de agosto.

Interlocução

De acordo com a colunista Camila Bomfim, do g1, o advogado não forneceu as senhas para os investigadores. Porém, por meio de técnicas de perícia, a corporação conseguiu desvendá-las e ter acesso às informações. Os quatro aparelhos celulares foram apreendidos em São Paulo e supostamente eram usados exclusivamente para Wassef conversar com Bolsonaro. Após “quebrar” as senhas, a PF passou a analisar os conteúdos das mensagens e os arquivos existentes nos celulares.

Saga

Essa ação da Polícia Federal foi continuação da Operação Lucas 12:2, que apura a venda e recompra irregular de joias destinadas ao governo brasileiro. No dia 15 de agosto, Wassef confirmou que recomprou, em dinheiro vivo, nos Estados Unidos, um relógio da marca Rolex dado ao ex-presidente durante uma viagem oficial à Arábia Saudita.