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Jamaxi

Óleo de peroba

O ex-presidente regional do PT no Acre, o neo tucano Minoro Kinpara, que também já perambulou pelo Rede de Marina Silva, em entrevista concedida na quarta feira a afiliada da Record em Rio Branco, a TV Gazeta, em tom cínico, vez que toda sua trajetória administrativa remete ao apoio que o partido dos trabalhadores lhe emprestou, disse que deixou a sigla petista descontente com os escândalos promovido pelo partido na esfera nacional, indo buscar refúgio ético no PSDB de Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alkmin, Beto Richa, Marconi Pirilo e tantos outros que hoje estão com a polícia no seus encalços motivado por roubo do dinheiro público.

Oportunismo

Sobre a esfarrapada desculpa do ex-dirigente petista, que foi buscar abrigo na árvore que hoje deita na sombra do poder do governo do estado, vez que seu dirigente máximo Wherles Rocha é o vice governador do Acre, o PT lançou nota elencando questionamentos.

Teor

Diz o texto: “O ex-presidente do PT/AC, Minoru Kimpara, atual pré-candidato a prefeito de Rio Branco pelo PSDB, pisoteia sua história e mente abertamente em entrevista quando alega que saiu do PT em 2018 por decorrência de escândalos no partido”.

Esclarecimentos

Adiante: “Em primeiro lugar: o PT não aceita tais acusações e tem provado sua inocência mesmo diante de um aparato conspiratório que envolve processos altamente viciados.”

Tática perversa

Ainda: “Em segundo lugar: O PT tem sido brutalmente atacado, diariamente, pela mídia nacional desde sua fundação em 1980. Acusar o PT de escândalos foi a única forma que o aparato miliciano, hoje instalado no Brasil, encontrou de tomar o poder central e justificar o golpe jurídico/midiático/político e o fascismo imposto pelo bolsonarismo”.

História real

Segue: “Em terceiro lugar: a saída do ex-petista se deu, única e exclusivamente, por não haver espaço para que o mesmo pudesse disputar uma eleição majoritária pelo PT nas eleições de 2018”.

Confraria

“Ao falar de corrupção, vamos lembrá-lo que está filiado ao PSDB, partido dos corruptos Aécio Neves, José Serra, Gerado Alckmin, Marconi Pirillo, Beto Richa e do vice-governador Major Rocha. Partido acusado como autor da Privataria Tucana, dos escândalos do Banestado, do metrô de São Paulo, dentre tantos outros”.

Bocado comido, bocado esquecido!

Continuando: “Vale ressaltar que Minoru esquece ou finge esquecer que foi eleito reitor, por duas vezes, com apoio do PT e que toda a sua gestão à frente da UFAC foi custeada por investimentos liberados pela presidenta Dilma do PT, ou por programas criados pelo PT, tais como o Reuni, que permitiu a ampliação dos campi da UFAC bem como de seus cursos”.

Memoriol

Na mesma toada: “Além disso, o ex-reitor sempre contou com o auxílio dos petistas para o diálogo com o governo federal, com direito a fartas emendas desses parlamentares, com destaque para o ex-deputado federal Sibá Machado. Estes investimentos dos governos petistas e de nossos parlamentares foram decisivos para a sua gestão na Ufac”.

Jogo da verdade

Por fim: “Respeitamos a historia que Minoru Kimpara construiu no PT, somos gratos a sua contribuição, mas, não permitiremos que, em nome de uma disputa eleitoral em virtude da qual ele alega, cinicamente, não estar disposto a abrir mão de princípios, que ele faça declarações oportunistas e levianas em face de seus antigos aliados. Um bom debate, como ele mesmo frisou, tem que respeitar princípios! E um dos principais princípios da política deve ser falar a verdade e falar a verdade começa com o respeito à história. Direção Estadual do PT/Acre”.

Abominável

Como se diz no popular, Minoru queimou na largada. Ao tentar se mostrar imaculado, recorreu a mentira e a ingratidão para plantar suporte ao discurso que tenta lhe revestir como novo e diferente. Perdeu oportunidade de mostrar caráter. Ficou naquela situação do sujeito que passa por um casamento que dura uma vida e ao se separar, sai a falar mal do ex-parceiro, via de regra mãe ou pai de seus filhos. Coisa feia!

Divórcio

Em editorial contundente contra Bolsonaro, cuja eleição apoiou decididamente em 2018, o jornal da família Marinho afirmou que ele “insiste em desonrar a Presidência da República”. Rompendo a cumplicidade com a seqüência de agressões de Bolsonaro aos jornalistas, o editorial defendeu a atitude daqueles que abandonaram a coletiva do pibinho nesta quarta-feira (4) quando o ocupante dos palácios em Brasília apareceu ao lado de um comediante que se dedicou a atacar a imprensa.

Mutismo

“O presidente Bolsonaro, em mais uma agressão aos jornalistas profissionais que por dever de ofício o seguem — logo, em mais um ataque à própria imprensa — recusou-se a responder sobre o frustrante PIB de 2019, ao escalar um humorista para que, passando-se por ele, oferecesse bananas aos repórteres. Em decisão correta, parte se retirou. Foram desrespeitados e, por meio deles, agredidos, além da própria imprensa profissional, os direitos constitucionais que a garantem”.

Constatação

Na seqüência, o editorial afirmou: “Bolsonaro insiste em desonrar a Presidência da República. Continua sem entender o que ele representa por ocupar o Palácio do Planalto”. O texto conclui com a constatação óbvia de que a Bolsonaro falta o decoro previsto na Constituição para o exercício do cargo: “Cenas como a que patrocinou ontem agravam a falta de decoro com que representa a nação”.


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Palpos de aranha

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) citou o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PP) e dois ex-secretários de Finanças, para que expliquem e justifiquem com documentação o Termo de Cooperação entre a prefeitura e a ONG CBCN (Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável) ou devolvam R$ 16 milhões aos cofres públicos.

Termos

O prefeito e os ex-secretários de Finanças Joel Correia de Queiroz e Maria Marilde Nogueira de Souza têm o prazo de 15 dias para apresentar suas defesas ou terão que devolver os recursos. Segundo o TCE, as cinformações fornecidas não esclarecem os fatos. Dentre várias irregularidade e infringências detectadas no Termo, não houve o envio ao Sistema de Licitação e Contratos do TCE referente à licitação que contratou a ONG ou mesmo informes sobre outra modalidade de contratação.

Determinações

O mandado de citação do relator Ronald Polanco, determina que os citados apresentem defesa quanto às inconformidades e infringências sob pena de devolução na forma solidária em razão dos gastos motivados pela celebração do Termo, considerando sua não comprovação em benefício de finalidade pública. As informações foram postadas pelo site Ac24horas.

Cumplicidade

O interessante é que a grande maioria da imprensa tapuia, mantida as expensas dos desvios de recursos patrocinados a partir da parceria da citada ONG com a prefeitura de Cruzeiro do Sul, que drenou os cofres do executivo muncipal, dia após dias propagandeava que Ilderlei Cordeiro estava dando um show de administração, cujo resultado seria a transformação da capital dos Náuas na mais aprazível cidade do Acre.