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Jamaxi

Observação

O deputado estadual petista Daniel Zen, que assim como o neo tucano Minoro Kimpara também foi presidente regional do PT, fez publicar observações sobre o ato de filiação do ex-petista às hostes do PSDB, marcada para hoje.

Contradição

De início, Zen deixa patente que não tem nada a ver com a vida alheia, muito menos com a orientação política de quem quer que seja, mas ressalta que emergem aos olhos algumas incoerências na nova escolha política do ex-reitor da UFac.

Reconhecimento

Kimpara, aliás, obteve êxito na função dado ao incessante apoio das administrações petistas no governo federal, em particular ao empenho do ex-deputado federal Sibá Machado que atuava junto ao governo Dilma Rousseff como um verdadeiro embaixador da administração de Kimpara, buscando recursos para viabilizar a administração da entidade.

História

Feito a ponderação pela coluna, a transcrição das observações de Zen: “No Governo FHC, todos lembram da situação de sucateamento das universidades federais. O PSDB, defensor do liberalismo, sempre arrastou uma asa para o ensino superior privado. O PSDB votou em peso na PEC do Teto (EC n° 95/2016) que tá destruindo o ensino público...”

Apoio tácito

Adiante: “ Fora isso, o PSDB, um defensor xiita da política de austeridade fiscal, apoiou os cortes e contingenciamentos da dupla Bolsonaro/Weintraub para as universidades e institutos federais...”

Sinais trocados

E finaliza: “Minha pergunta é: como uma pessoa que foi presidente do Diretório Regional do PT/AC, candidato ao Senado da República pela REDE Sustentabilidade e se notabilizou politicamente sendo reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac) se filia a um partido político assim? É, no mínimo, uma incoerência. Pra não dizer outra coisa...”. A palavra está facultada à Minoro.

Mais do mesmo

Ainda sobre a novela da exoneração de 340 cargos comissionados apadrinhados por deputados da base de sustentação do governo estadual, realizada na quinta feira, numa edição extra do Diário Oficial do Estado, o governador Gladson Cameli (PP), antes de embarcar para Nova York (EUA), afirmou que não irá voltar atrás no decreto de exoneração dos servidores e que poderá haver uma nova lista da temida ‘degola’.

Firme

“Não vou voltar atrás. Eu não estou fazendo isso por questão de retaliação não, é por uma questão de responsabilidade. Eu não vou me ferrar por causa dos outros. Isso não é birra por causa dos vetos. Isso precisa ficar bem claro”, declarou.

Ciência do dever cumprido

O chefe do executivo estadual ressaltou que vem tentando vender a dívida do estado, e que ‘vem fazendo o dever de casa’. “Não posso ultrapassar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou.

Assumindo responsabilidades

Cameli disse ainda que se for necessário fazer uma nova lista de exonerados para diminuir os gastos com pessoal, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), outros cargos comissionados serão ser exonerados.

Isonomia

“Ainda vai vir mais. Eu não estou em briga com a Assembléia, o que estou querendo é que o estado tenha a garantia de que todos sejam tratados iguais”, explicou, ressaltando que sua equipe de governo fez um levantamento baseado em pessoas que não estavam cumprindo seus horários nas repartições em que foram nomeadas.

Cabide de empregos

“Eu pedi aos secretários que fizessem uma lista de quem não está indo trabalhar, ou de quem não está servindo. A oportunidade foi dada, não querem, paciência! Muito bonito isso, enquanto tem muita gente querendo uma oportunidade para trabalhar”, argumentou.

Sessão noturna

O governador esteve reunido com o líder do governo, Luís Tchê, na noite de quinta feira, mas a conversa parece não ter convencido o chefe do executivo a voltar atrás. Após a reunião com Cameli, Tchê retornou à Aleac, onde, junto com deputados da base aliada estenderam uma reunião até as 21 horas.

Nervos a flor da pele

Ao sair da sala de reunião, Tchê não afirmou à imprensa que Gladson revogaria os decretos de exoneração de 340 pessoas, e também não disse se iria continuar na base do governo. O clima na quinta feira foi de tensão na Aleac.

Avarias

O grupo político de aliados do Governo mais prejudicados pela decisão do governador Gladson Cameli de demitir 340 ocupantes de cargos de confiança – pessoas indicadas para as funções por deputados da base de apoio na Assembleia legislativa – foi o do ex-prefeito Vagner Sales, um poderosa família política do MDB do Vale do Juruá, que inclui, além do patriarca, a deputada estadual Antônia e a filha Jéssica Salles, deputada federal.

Caso de família

Mesmo com tanta capilaridade eleitoral, os Sales viram pelo menos dez de seus protegidos serem atingidos pela caneta de tinta forte de Gladson Cameli. Só na Secretaria de infraestrutura (Seinfra), um dos nichos da família Sales, as demissões atingiram seis protegidos dos Sales, entre eles ninguém menos que Fagner Rojas Sales, filho de Vagner e Antônia Sales.

Candidatura

Fagner Sales vem sendo apontado como pré-candidato do MDB de Cruzeiro do Sul e da própria família Sales à Prefeitura do município, já no ano que vem na sucessão do prefeito Ilderlei Cordeiro.

Apoio declarado

Mesmo com o anúncio dos Sales de que Fagner seria candidato a prefeito, o governador Gladson Cameli disse, reiteradas vezes, que seu candidato a prefeito em Cruzeiro do Sul, onde ele é eleitor, em 2020, será Ilderlei Cordeiro (PP), que deverá ser candidato à reeleição.

Invertendo posições

Ilderlei chegou à Prefeitura com o apoio de Vagner e de todos os Sales, mas rompeu com o grupo por não aceitar a interferência do ex-prefeito nos interesses do município e esta decisão fez com que ele atraísse todo o tipo de ódio da família. Os Sales são conhecidos por saberem armazenar mágoas e destilar vinganças.

Conselho gratuito

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) afirmou ontem, sexta-feira (20), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deveria “trabalhar mais e tuitar menos”. A declaração foi feita durante um evento realizado no Japão.

Solenidade

Doria e Bolsonaro disputam, desde já, o espaço político da direita para as eleições presidenciais de 2022. O governador participava da cerimônia da Toyota, que vai investir R$ 1 bilhão em sua fábrica de Sorocaba e pode gerar 300 empregos.

Primeiro a ser esquecido

Após a repercussão do anúncio, na quinta-feira (19), Jair Bolsonaro (PSL) queixou-se, nas redes sociais, do comunicado sobre o investimento da montadora japonesa. “Para variar, a notícia não tem meu nome”, disse em vídeo. Bolsonaro também escreveu que o investimento está acontecendo “graças ao programa de valorização dos biocombustíveis do governo federal, o Renovabio”.