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Obituário

Obituário

O ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, morreu no fim da tarde de ontem, domingo, 14, aos 63 anos, após sofrer uma parada cardíaca. Ele estava em casa, no centro da cidade, e enfrentava um tratamento contra um câncer no pulmão.

Intercorrência

Segundo informações de familiares, o quadro de saúde de Nilson Areal havia se agravado ao longo da última semana. Apesar dos cuidados, ele não resistiu. Nilson Areal construiu uma trajetória marcante na política local e estadual. Foi prefeito de Sena Madureira por dois mandatos e também exerceu o cargo de deputado estadual, período em que manteve atuação voltada principalmente às demandas do município e da região.

Cortejo

A morte do ex-prefeito gerou comoção entre moradores, lideranças políticas e amigos, que reconhecem sua contribuição para o desenvolvimento de Sena Madureira. Nilson Areal deixa esposa, dois filhos e três netos. Familiares e amigos que moram em outras localidades informaram que estão se deslocando para Sena Madureira para acompanhar os procedimentos fúnebres. Com informações do site Yaconews.

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Estardalhaço

A deputada federal Antônia Lúcia (Rep) continua sua cruzada em expor nas redes sociais os problemas de relacionamento que culminaram com sua separação do também deputado federal Silas Câmara (PL-AM). No último final de semana a deputada voltou ao centro das atenções ao afirmar em vídeo postado nas redes sociais que foi vítima de violência doméstica durante o período em que esteve casada com Silas.

Estatura

As declarações acrescentam um novo capítulo às controvérsias envolvendo a família Câmara e repercutem no cenário político da região Norte, vez que ela representa o Acre na Câmara dos Deputados e ele o Amazonas. As afirmações trazem à tona um tema sensível e de grande impacto social – a violência doméstica contra a mulher -, especialmente por envolver dois agentes públicos com projeção nacional.

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Epílogo

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato na Câmara na data de ontem, domingo, O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou o suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). A decisão foi parte de uma saída negociada com a cúpula da Câmara, depois que o plenário rejeitou a cassação da parlamentar, condenada à prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira, 12, a Corte ordenou que Motta tirasse o mandato de Zambelli. (Folha)

Biografia

Adilson Barroso que substituirá Zambelli se descreve como “bolsonarista de direita, conservador, patriota, amigo do [ex-presidente] Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira”. Até recentemente, Barroso ocupava a vaga do ex-secretário de Segurança de São Paulo Guilherme Derrite na Câmara dos Deputados. Como Derrite deixou o cargo no governo de São Paulo no final de novembro e retomou o mandato, Barroso voltou à condição de suplente, agora revertida com a renúncia de Zambelli. Adilson Barroso foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN), que mudou de nome para Patriota em 2017.

Estratégia

A renúncia de Zambelli era uma carta que aliados e advogados dela mantinham na manga desde antes da votação no plenário da Câmara, que deu sobrevida ao mandato da parlamentar, na quinta-feira. A estratégia de Zambelli, segundo aliados, foi a de aceitar a derrota e evitar a ampliação de danos. Seu grupo avalia que o status de parlamentar que renunciou é diferente do de deputada cassada e permitirá demonstrar uma perseguição política. O plano agora é ganhar uma autorização para deixar a cadeia.

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Na rua

Manifestantes de esquerda repetiram neste domingo a estratégia adotada em setembro, na época da PEC da Blindagem, e foram às ruas protestar contra o Congresso. Os atos, no entanto, registraram público menor, apesar da presença de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, que se apresentaram no Rio.

Alvo

A pauta girou em torno de críticas ao Legislativo, classificado em faixas como “inimigo do povo”, e à ideia de aliviar as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais condenados por tentativa de golpe, como propõe o PL da Dosimetria, aprovado na Câmara.

Números

Segundo pesquisa do Monitor do Debate Político da USP, em parceria com a ONG More in Common, feita por meio de drones, o ato em São Paulo teve um terço do público de setembro: 13,7 mil, contra 42,3 mil naquela ocasião. O Rio contou com pouco menos da metade: 18,9 mil, enquanto o de três meses atrás mobilizou 41,8 mil pessoas.

Medo

O medo da violência fez com que 72% dos brasileiros mudassem a rotina de alguma forma, segundo pesquisa Datafolha divulgada na data de ontem, domingo, 14. A maior mudança foi no uso do celular, com 56% dizendo ter deixado de usar o aparelho nas ruas nos últimos 12 meses, enquanto 31% passaram a tirar alianças, correntinhas e outros adereços, e 27%, relataram ter deixado de fazer algo prazeroso. Por medo, 36% afirmam ter mudado o caminho para o trabalho ou o local de estudo, e outros 26% deixaram de sair de casa.

Violência

O Brasil aparece na 7ª colocação entre os dez países com violência mais severa do mundo em 2025, segundo o Índice de Conflitos elaborado pela ONG Acled. O ranking analisa conflitos em todos os territórios do planeta levando em conta letalidade, perigo para civis, dispersão geográfica da violência e fragmentação dos grupos armados. Segundo a entidade, o Brasil figura entre os países em nível extremo de violência, especialmente por seus indicadores ligados à fragmentação de grupos armados e risco aos civis, associados a gangues e organizações criminosas. A Palestina foi considerada o lugar mais perigoso do mundo, seguida por Mianmar e Síria.

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Luz

Quatro dias após o apagão que deixou 2,2 milhões de pessoas sem energia em São Paulo, o Ministério de Minas e Energia divulgou uma nota informando que o presidente Lula determinou “rigor absoluto” na fiscalização e garantia da qualidade dos serviços. Segundo a pasta, a concessionária Enel poderá perder a concessão de distribuição de energia elétrica no estado, caso não cumpra integralmente os índices de qualidade e as obrigações previstas no contrato e na regulação do setor.

Alinhamento

O ministro Alexandre Silveira disse que irá propor uma agenda com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para alinhar responsabilidades e atuação coordenada.

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Direita volver

A direita voltou ao poder no Chile. José Antonio Kast, do Partido Republicano, foi eleito presidente no segundo turno das eleições realizadas neste domingo, com 58,2% dos votos. A candidata governista Jeannette Jara, do Partido Comunista do Chile, que obteve 41,8% dos votos, reconheceu a derrota e prometeu fazer “oposição responsável”, enquanto o presidente Gabriel Boric felicitou o vencedor e desejou-lhe sorte.

Perfil

Admirador de Donald Trump e Jair Bolsonaro, Kast será o presidente chileno mais à direita desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet, há 35 anos, mas assumirá o cargo em um cenário político adverso, marcado por um Congresso sem maiorias definidas e por possíveis dificuldades na formação de um governo com uma direita fragmentada. Em seu discurso, porém, ele afirmou que governará “para todos os chilenos” e classificou o resultado como “a vitória da esperança de viver sem medo”.

Estruturação

Apesar do Congresso fragmentado, Kast tem esperança de aprovar rapidamente os projetos que formam a espinha dorsal de seu programa de governo: a redução de impostos para empresas, a eliminação de tributos para a compra da primeira casa e a simplificação das leis ambientais e trabalhistas, além de políticas de austeridade econômica.

Mapa

A eleição de Kast redesenha o mapa político da América do Sul. Em março, quando ele tomar posse, seis dos 12 países da região serão governados pela direita (Chile, Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador e Peru), e os outros seis pela esquerda (Brasil, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Guiana e Suriname). Embora esteja no continente, a Guiana Francesa não é um país independente, e sim parte da França.