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Novo ciclo

Novo ciclo

Hoje, sexta-feira, 30, a Federação das Indústrias do Acre, sob o comando do Presidente do Conselho de Representantes da Federação das Indústrias do Estado do Acre, José Adriano, realizará na sala de reuniões da Presidência da FIEAC, 2º andar, a Av. Ceará, 3727, Bairro 7º BEC, reunião para a solenidade da posse regimental dos Membros da Diretoria, do Conselho Fiscal da FIEAC e dos representantes da FIEAC junto à CNI eleitos para o mandato 2023/2027.

Burocracia

Regimentalmente, o novo mandato começa a valer a partir de amanhã, sábado, 1º, e vai até a mesma data do ano de 2027. A posse para o próximo quadriênio acontece em algumas etapas: nesta sexta-feira, 30, vai ser realizada a reunião do conselho de representantes para a posse regulamentar. A solenidade pública de posse acontece no próximo dia 17 de julho em um jantar no buffet AFA Jardim, com a presença de autoridades, empresários, membros da sociedade acreana e convidados que compõem a Confederação Nacional da Indústria.

Missão cumprida

Na presidência da Fieac para o próximo quadriênio, continua o empresário José Adriano., que inicia seu terceiro mandato à frente da entidade que congrega os empreendedores acreanos. “Desse mandato que está encerrando, destaco o esforço do setor empresarial em superar as dificuldades impostas pela pandemia e a postura muito politizada adotada pela classe em relação ao governo Bolsonaro em temas como a BR-364, por exemplo”, diz Adriano ao fazer um balanço do mandato que ora chega ao seu final.

Porvir

Em relação ao novo mandato, a meta delineada por Adriano e diretoria é manter a união do setor empresarial. “A expectativa é que consigamos manter unido o setor; unir cada vez mais o setor produtivo. Hoje temos o Sebrae que é um braço importante e temos o desafio de manter o Sistema Indústria à frente das discussões econômicas do Acre e ampliar ainda mais as relações institucionais com os governos municipal, estadual e federal”, diz Adriano.

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Atestado

O ex-prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre (sem partido) foi absolvido pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre acerca da acusação de irregularidades referentes ao período em que foi diretor-presidente do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), entre os anos de 2007 e 2012, período que contemplou duas gestões do estado: Binho Marques (2007/2010) e Tião Viana (2011/2012).

Fato gerador

A ação foi convertida em processo pela Justiça Federal a partir do pedido do Ministério Público Federal (MPF). A denúncia era de que o ex-prefeito teria conivência com o desvio de verbas públicas federais repassadas ao Estado, no convênio firmando entre o Suframa e o Estado do Acre, referente à duplicação da rodovia AC-40, no trecho compreendido entre Rio Branco e Senador Guiomard, no valor de R$ 16,5 milhões.

Personagens

Além de Alexandre, também eram réus o ex-diretor financeiro do Deracre, Edson Alexandre de Almeida Gomes; José Maria de Oliveira Júnior, representante da empresa J. M. Terraplanagem e Construção Ltda. e Eduardo Henrique de Lara Júnior, responsável pela sociedade empresarial.

Justificativas

Na decisão, a juíza Carolynne Souza de Macedo Oliveira considerou a justificativa apresentada por Marcus Alexandre nos autos, quando este afirmou que por “se tratar de obra de restauração de rodovia, havia um grau de incertezas e necessidades que não foram previstos no projeto básico e, nesse sentido, todas as adequações técnicas realizadas ao projeto básico foram inseridas de forma necessária para a qualidade da obra, ampliação da segurança viária e aproveitamento dos recursos do convênio”.

Entendimento

Marcus Alexandre negou a existência de “jogo de planilhas”, como relatado na denúncia ou desvio de qualquer recurso, aduzindo não ter havido qualquer benefício ou vantagem indevida à empresa. Para o parecer, a juíza se baseou em perícias realizadas pela Polícia Federal e Tribunal de Contas da União que comprovaram as adequações técnicas realizadas ao projeto: “o conjunto das provas juntadas aos autos apontam, com segurança, para inexistência de materialidade delitiva”, diz trecho.

The end

Também não foi provado que os réus teriam tido alguma vantagem financeira com as obras: “por sua vez, não há áudios, documentos bancários com indicação de trânsito injustificado de valores em conta dos denunciados ou outros elementos de prova que atestem ou ao menos sugiram seriamente desvio de recursos”. Com isso, a juíza absolveu os réus e pediu arquivamento do processo.

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Fugindo da raia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não há como relacionar as mensagens encontradas no celular do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, com um plano para dar um golpe de Estado no Brasil. A declaração foi feita em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas Gerais, nesta sexta-feira (30/6).

Versão

Entre os assuntos abordados Bolsonaro falou sobre a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres; e o julgamento de inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que continua nesta sexta. “O que é o telefone do Cid? Um muro das lamentações. É uma caixa postal. Tudo que acontecia comigo, pelo Brasil, liga para o Cid. É tanta coisa que chegava, então alguns lamentavam, xingavam, mas nem chegava para mim, ele respondia é com emoji”, afirmou o ex-chefe do Executivo.

Palpos de aranha

Mauro Cid está preso desde 3 de maio, durante operação da Polícia Federal (PF) que apura a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em sistema do Ministério da Saúde para beneficiar familiares do ex-ajudante de ordens e do ex-presidente.

Mensagens golpistas

Desde o início das investigações, diferentes mensagens do círculo bolsonarista presentes no celular de Cid têm vindo à tona e mostrado o interesse na arquitetura de um golpe de Estado.

Parte delas vieram de grupos de militares da ativa, enquanto outras foram trocadas entre Gabriela Cid, esposa do tenente-coronel, e Adriana Villas Bôas, filha de Eduardo Villas Bôas, ex-assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República.

Eu nego

Bolsonaro, no entanto, negou qualquer relação com as mensagens enviadas a Cid. O ex-presidente relembrou, durante a entrevista, um caso em que Ailton Gonçalves Moraes Barros, militar candidato a deputado estadual pelo PL-RJ e conhecido como “02 do Bolsonaro”, enviou cobranças por um golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quem é você?

“Tem um cara que está preso, o Ailton, um afrodescendente, bastante afrodescendente, que escreveu: ‘Tem que quebrar e convocar 1.500 homens’. Quem é esse cara? Foi candidato várias vezes e não conseguiu nada. Foi expulso do Exército. Sempre tratei bem, é paraquedista.

Tem um áudio: é o 02 do Bolsonaro para golpe no Rio. E mandei um áudio para ele: ‘Desejo boa sorte para você’. Esse foi meu recado”, afirmou o ex-presidente.

Reação

A propósito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cujo processo junto ao TSE terá desfecho na data de hoje, o plano bolsonarista, capitaneado pelo deputado Sanderson (PL-RS), de anistiar Jair Bolsonaro via projeto de lei na Câmara, caso o ex-presidente seja condenado à inelegibilidade no TSE por 08 anos, já despertou o alerta do PDT.

Ação judicial

Autor da ação contra Bolsonaro na Justiça Eleitoral, o partido de Carlos Lupi está acompanhando a movimentação por um perdão a crimes eleitorais cometidos nos últimos oito anos (incluindo 2022, é claro) e, ante à remota possibilidade de a pauta avançar no Legislativo, pretende discutir a validade dela no Judiciário.

Esterilidade

Walber Agra, advogado que representa o PDT no TSE, avalia como inconstitucional a tentativa de Sanderson de reverter no Congresso a iminente decisão dos ministros eleitorais contra Bolsonaro. E, desde já, prepara os argumentos para judicializar a questão, se necessário, uma vez finalizado o julgamento e protocolada a proposta.

Pano de fundo

Apesar de pouco viável, a iniciativa de Sanderson está sendo interpretada por outros parlamentares como uma tentativa de manter a base bolsonarista aglutinada. E de simular uma reação de seus representantes, ainda que o próprio Bolsonaro, seu entorno próximo e o PL entendam a inelegibilidade como certa.