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Jamaxi

Novas funções

O ex-deputado federal Moisés Diniz será efetivado como coordenador político do governo Gladson Cameli. O professor e escritor,  que atualmente exerce o cargo de secretário adjunto de Educação, vai se licenciar das funções no setor para se dedicar a área política de interesse do governo.

História 

Para relembrar, Moises já foi deputado federal e deputado estadual por três mandatos, vereador, vice-prefeito de Tarauacá e secretário municipal de Educação da prefeitura de Rio Branco na gestão de Socorro Neri.

Planos 

A idéia de entronizar Diniz na nova função é criar uma coordenação política composta por diversos representantes da sociedade: líderes indígenas, integrantes de diferentes igrejas, associações de moradores, representantes de sindicatos e de partidos políticos.

Recomeçando 

A função que Moisés deverá desempenhar vem em substituição ao Conselho Político idealizado pelo governo em março deste ano, composto por Osmir Lima, ex-deputado federal, Elson Santiago, ex-presidente da ALEAC, Nelson Sales (ex-deputado estadual), seu irmão Normando Sales, Jairo Carvalho (ex-deputado estadual), Marieldo Alves, ex-vereador no Bujari, e Paulo Ximenes

Objetivos 

Pelo o que foi repassado à imprensa, Moisés vai atuar para melhorar as relações dentro do próprio governo, formando um elo entre as secretarias, os poderes, as entidades de classe e a sociedade civil organizada. 

Inovação 

O candidato do PT a prefeitura de Rio Branco, deputado estadual Daniel Zen, está inovando e colhendo opiniões de populares, via on line, através de uma plataforma instalada no endereço  https://www.programadegovernopt.com.br/rio-branco/, para formatar seu Plano de Governo. Na plataforma, a população de Rio Branco é convidada a escrever quais mudanças quer para a cidade e a fazer propostas que serão incorporadas ao projeto Daniel Zen 2020.

Interação 

No dizer do deputado, a construção do Plano será dinâmica e contará com a participação das comunidades de Rio Branco e setores organizados da sociedade civil.” Estamos elaborando o nosso Plano de Governo de forma direta, dialogando e debatendo com os moradores de nossa cidade, representantes de entidades de classe e movimentos sociais. Queremos a participação de todos na construção de uma Rio Branco melhor”, enuncia Zen. 

Oficinas

A coordenação de campanha do petista idealizou Oficinas Temáticas abertas para construir o Plano de Governo, cuja primeira discussão teve início ontem, 1808, com o tema Direitos Humanos e Políticas Afirmativas.  Dia 20 a discussão gira em torno do Desenvolvimento Econômico. Dia 22, Cidades Inteligentes e fechando, dia 24 de agosto, Oficina Temática sobre Cultura. 

Canal 

Por causa da pandemia de covid-19, as oficinas serão totalmente on-line. O riobranquense pode participar com suas propostas e idéias para a cidade por meio de comentários a partir do endereço citado na nota inicial.    

Posse 

A posse do presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Clodoaldo Rodrigues, como prefeito da cidade, que estava marcada para ontem, 1808m foi remarcada para hoje, quarta-feira, 19. A solenidade será às 9 horas, na quadra da Vila Santa Rosa, localizada na zona rural do município.

Detalhes 

Clodoaldo optou por tomar posse na comunidade onde reside, Vila Santa Rosa, num ato que homenageia o local de morada:  “É um momento histórico e a população me pediu que a posse fosse aqui mesmo e eu atendi porque quero prestigiar minha comunidade”, destacou. O novo prefeito enfatizou que o evento foi adiado devido a morte de uma moradora da Vila.


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O ‘X’ da Questão 

O jornalista Elio Gaspari comenta nesta quarta-feira, em sua coluna no jornal O Globo, a delação falsa de Antônio Palocci, divulgada seis dias antes das eleições presidenciais pelo ex-juiz Sergio Moro para prejudicar a candidatura de Fernando Haddad e eleger Jair Bolsonaro, de quem Moro foi ministro.

Fiasco anunciado 

Gaspari inicia seu comentário remontando o cenário político da época em que a delação foi feita. “Não foi por falta de aviso. Em 2018, quando se falava numa eventual colaboração de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda de Lula e quindim da banca, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da Lava-Jato, dizia que aquilo que poderia ser uma delação do ‘fim do mundo’ estava mais para ‘fim da picada’”.

Vale tudo 

Lembra ainda que “Palocci negociava com o Ministério Público, mas sua colaboração foi rebarbada. O doutor estava na cadeia, onde cultivava uma pequena horta. Começou a conversar com a Polícia Federal e com ela conseguiu fechar um acordo que o levou para casa. Passaram-se alguns meses, e Carlos Fernando voltou à carga: “O procedimento de delação virou um caos”.

Similaridade 

E censura: “De nada serviram as advertências. O caos prosperou, e a colaboração de Palocci, com suas 86 páginas, foi astuciosamente divulgada pelo juiz Sergio Moro dias antes do primeiro turno da eleição de 2018. Olhada de longe, foi explosiva. Examinada de perto, assemelhava-se à cabeça daqueles que Tancredo Neves queria maltratar: ‘Parece um terreno baldio, onde as pessoas que passam jogam o que querem’”.

Patranha

E ainda: “Sua colaboração, liberada durante a campanha eleitoral pelo juiz que desafortunadamente viria a aceitar o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro, caminha para ser o que sempre foi: uma ardilosa construção para tirá-lo da carceragem de Curitiba”.

Humor 

Cáustico Gaspari arremata: “Palocci transformou em realidade a piada do advogado que, na madrugada de 24 de agosto de 1954, teria sido chamado para atender um cliente preso com uma faca ensanguentada, saindo de um quarto de pensão do Catete onde estava, morta, uma mulher. O advogado não sabia o que fazer, até que, às oito e meia da manhã, um rádio anunciou o suicídio de Getúlio Vargas”.

As favas 

Com a reabertura do comércio e campanhas para o brasileiro voltar ao consumo, o isolamento social, item defendido pela OMS como meio de não propagação do novo coronavírus, vem despencando no Brasil. 

Liberou geral 

Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, pesquisa Datafolha revelou que em 17 de abril, dia em que foram confirmadas 210 mortes pela Covid-19 no país, 21% dos brasileiros se diziam em isolamento completo e 50% diziam que só saíam de casa quando era inevitável. Em 11 de agosto, quando foram confirmadas 1.274 mortes, o total de brasileiros que se diziam em isolamento total foi de 8%, enquanto a taxa de pessoas que diziam evitar sair foi de 43%.