O governador Gladson Cameli (PP) confirmou o médico Pedro Pascal como o novo secretário de saúde. Outra mudança foi na pasta da Secretaria de Segurança Pública: O Coronel Paulo César será substituído pelo Coronel José Américo de Souza Gaia, que tem no currículo a prestação de serviços à Força Nacional – agrupamento formado pelas polícias ostensiva e judiciária, além de bombeiros militares e profissionais de perícia forense dos estados membros, indicados pelas Secretarias de Segurança de seus respectivos Estados.
Foro íntimo
A primeira gestão de Cameli foi marcada por muitas trocas no seu secretariado, o único que estava desde o começo era exatamente o Coronel Paulo César, da Segurança Pública. Outra mudança anunciada diz respeito ao secretário adjunto de José Américo Gaia, que será Evandro Bezerra, comandante da Polícia Militar em Cruzeiro do Sul. Ao ser questionado sobre a saída do Coronel Paulo César, Gladson não quis polemizar: “Eu lamento, mas a decisão foi dele”, segundo informações apuradas pelo site ac24horas.
Escalação
A Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), terá no comando Cirleudo Alencar; a Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), Egleuson Araújo; para Secretaria de Estado de Saúde, Pedro Pascoal; Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Julie Messias; Secretaria de Estado de Assistência Social, da Mulher e dos Direitos Humanos (Seamd), Lauro Santos e Representação do Acre em Brasília, Ricardo França.
Segundo escalão
Nas autarquias, permanece Mario César de Freitas no Instituto Socioeducativo do Acre; o Instituto de Mudanças Climáticas será assumido pelo assistente jurídico Leonardo de Carvalho; já no Instituto de Administração Penitenciária permanece Glauber Feitoza; Acreprevidência, Francisco Alves de Assis; Junta Comercial do Acre, Nayara Honorato; Instituto de Educação Profissional e Tecnológica, Alírio Wanderley Neto; Fundação Hospital do Acre, João Paulo Silva; Cageacre, Pádua Bruzugu; Agência de Negócios do Estado do Acre, Waleska Bezerra; e Marcelo Messias será o diretor-presidente das Estatais.
Função
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, anunciou na sexta-feira (30) o ex-governador do Acre Jorge Viana como o novo presidente da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Breve histórico
Jorge Viana foi prefeito de Rio Branco; governador do Acre por dois mandatos seguidos, de 1999 a 2006; e depois, em 2011, senador. Em 2013, Viana foi escolhido como primeiro vice-presidente do Senado, pelo PT. Na época, Renan Calheiros (MDB-AL), presidia a Casa. Viana é engenheiro florestal formado pela Universidade de Brasília (UnB) e professor de gestão pública.
Picando a mula
O presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou, na noite de ontem, sexta-feira (30/12), em Orlando, nos Estados Unidos, onde passará por um “período sabático”, ficando longe dos holofotes por pelo menos um mês. Ele deixa o comando do Palácio do Planalto neste sábado (31/12).
À sorrelfa
O futuro ex-presidente deixou o Brasil pelo período da tarde de ontem. Ele saiu do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, em carros descaracterizados, sem chamar a atenção da imprensa e de apoiadores que estavam no local.
Postura
O embarque ocorreu horas após o presidente realizar sua última live do mandato. Na transmissão, que durou 52 minutos, Bolsonaro disse que não deixará de fazer oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assume seu terceiro mandato à frente da Presidência da República, em 1º de janeiro.
Último capítulo
Segundo informações divulgadas pela imprensa, o atual presidente deve ficar em uma casa em um condomínio de brasileiros, em Orlando. O imóvel teria sido emprestado por um fazendeiro, cujo nome não foi revelado. A viagem ao exterior também fez com que Jair Bolsonaro escalasse o seu vice, Hamilton Mourão (Republicanos), para um pronunciamento em rede nacional na noite deste sábado. Trata-se da tradicional mensagem de fim de ano do governo. A declaração ocorrerá às 20h e terá duração de sete minutos.
Ineditismo
Assim como ocorrerá neste sábado, em 24 de dezembro, o atual presidente também quebrou uma tradição do próprio governo e de mandatários anteriores ao decidir não fazer qualquer pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na véspera do Natal. Foi a primeira vez, nos quatro anos de mandato, em que o chefe do Executivo não discursou à nação nessa data.
Balanço final
Após dois meses sem realizar as tradicionais lives semanais e com a agenda reclusa, ontem Bolsonaro fez uma transmissão nas redes para fazer um balanço de sua gestão. Desde que foi derrotado nas eleições deste ano, ele adotou uma agenda fechada, com poucos compromissos oficiais e raras aparições públicas.
Debilidades
O atual presidente disse que o governo de Lula já começa “capenga” e que não irá “jogar a toalha” ou “deixar de criticar” a nova gestão. Ele ainda afirmou que o “mundo não vai acabar no dia 1º de janeiro”, dia em que tem início o governo Lula. “O quadro que está na frente agora, a partir de 1º de janeiro, não é bom. Não é por isso que nós vamos jogar a toalha, deixar de fazer oposição, deixar de criticar, deixar de conversar com os seus vizinhos, agora com muito mais propriedade, com muito mais conhecimento”, disse Bolsonaro durante sua última live do mandato.
Confetes
Bolsonaro também se emocionou durante a transmissão e disse que deu “o seu melhor” no comando do Palácio do Planalto. “Se cheguei [à Presidência], teve um propósito. Se você está chateado, está constrangido, se coloque no meu lugar. Quantas vezes eu pergunto onde errei, o que podia ter feito de melhor. Eu tenho convicção: dei o melhor de mim. Muito sacrifício de quem estava do meu lado, em especial a minha esposa [Michelle Bolsonaro], minha filha e enteada [Laura e Letícia]. E vocês também sofreram. Sofrem agora”, afirmou.
Fora do poder
Nesta semana, Jair Bolsonaro definiu a equipe que vai acompanhá-lo assim que ele deixar o comando do Palácio do Planalto, a partir de 1º de janeiro de 2023. Na condição de ex-presidente da República, Bolsonaro tem direito de nomear até oito assessores, que serão remunerados com salários que podem chegar a R$ 13,6 mil e terão despesas com passagens aéreas e diárias de viagens pagas pelo governo.
Só curtindo!
Pela primeira vez em 34 anos, o atual presidente não terá um cargo político. Para além dos benefícios da posição que ocupou e da aposentadoria a que tem direito pela Câmara dos Deputados, ele deve assumir o posto de líder da direita para as próximas eleições. O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, acertou que a sigla bancará as despesas de Bolsonaro a partir de 2023, que será convidado para ser presidente de honra do partido.