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Nova função

Nova função

O deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD) usou suas redes sociais na sexta-feira, 4, para anunciar que deve assumir a presidência Municipal do Partido Social Democrático (PSD), à convite do senador da República e presidente Regional da sigla, o senador Sérgio Petecão.

Objetivos 

Na postagem, Eduardo afirmou que recebeu o desafio com entusiasmo. O objetivo é construírem juntos os caminhos para eleições de 2024 reforçando a presença da sigla no cenário político do estado., especialmente no pleito da capital. 

Desafio

“É com muita alegria que recebo do meu amigo e líder senador Petecão a missão de assumir a presidência municipal do nosso Partido Social Democrático (PSD) com o grande desafio de construirmos os caminhos para as eleições municipais de 2024. Estou honrado e motivado a fazer um bom trabalho pelos meus correligionários, visando apresentar o melhor projeto para Rio Branco”, disse. 

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Saúde em baixa 

O bispo da Diocese de Rio Branco, Dom Joaquín Pertiñez, foi internado ontem, domingo, 5, no hospital Santa Juliana, em Rio Branco. O presbítero foi encaminhado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da unidade hospitalar por apresentar febre alta, porém, ainda não se sabe as causas que agravaram o seu estado de saúde.

Comunicado oficial

“Comunicamos que Dom Joaquín está hospitalizado no Hospital Santa Juliana. Por precaução, foi encaminhado para a UTI, onde está sendo monitorado. No momento ele está bem. Pedimos as orações de todos pela pronta e plena recuperação do nosso bispo”, diz uma nota de representantes da igreja católica. 

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Nova fase

Após a definição das presidências da Câmara e do Senado, as legendas buscam agora a formação de blocos como forma de garantirem espaço e poder na nova configuração do Congresso. De um lado, partidos de centro mais próximos do governo, como PSD e MDB, tentam se unir para disputar comissões e se manterem influentes nas casas. Do outro, o Centrão alinhado a Arthur Lira (PP-AL), reeleito com votação recorde, quer manter a hegemonia.

Juntos e misturados 

Além dos blocos, também há conversas para federações e fusões. O União Brasil e o PP retomaram as tratativas, paralisadas na eleição, para formar uma federação. O primeiro tem três ministérios (Turismo, Comunicações e Integração Nacional), mas quer mais espaço para dar a maioria dos 59 votos ao governo na Câmara. Juntos, os dois partidos vão somar 106 parlamentares na Casa, superando o PL, que tem 99.

Frente 

Na outra ponta, o PSD, de Gilberto Kassab, abriu conversas para estabelecer um acordo com o presidente do MDB, Baleia Rossi, de modo a implementar uma atuação conjunta das bancadas das duas siglas. De acordo com interlocutores, o objetivo do acordo é fazer um contraponto ao fortalecimento do Centrão e aumentar seu poder de barganha com o governo federal em troca de cargos no segundo escalão. Quem acompanha as conversas afirma que as tratativas entre Kassab e MDB não avançaram no Senado, mas devem se viabilizar na Câmara. Caso o acordo se viabilize, a aliança pode estender à Assembleia Legislativa de São Paulo.

Regra

Até agora, as definições dos principais espaços da Câmara se deram com base em acordos entre as siglas que deram 464 votos a Lira. Esse blocão é composto por 495 de um total de 513 deputados e incluiu quase a totalidade dos partidos, com exceção de PSOL, Rede e Novo.

Câmara alta

No Senado, as conversas caminhavam para a formação de um bloco único da base do governo, mas ele acabou se fragmentando em dois. Um com PT, PSD e PSB, que soma 28 senadores. E outro que se tornou o maior bloco parlamentar do Senado, com 31 senadores, e inclui tanto legendas da base do governo quanto da oposição. São elas: MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede.

Pedra no caminho 

A costura esboçada acima, no entanto, gerou insatisfação. O MDB, que ficou de fora do bloco do PT, alegou que os aliados não cumpriram o acordo. Pelo Twitter, o senador emedebista Renan Calheiros (AL) reclamou da divisão e disse que MDB e União Brasil foram “furados” pelo Diário do Congresso com o bloco do PT, fazendo referência ao fato de as legendas terem sido pegas de surpresa com a aliança: “A alternativa ao fogo amigo foi criar outro bloco com 31 senadores”. Renan fazia alusão a um bloco que seria formado por 43 senadores e reuniria PT, PSD, PSB, MDB e União Brasil — a base que reelegeu Pacheco.

Dependência

Até agora, o quadro na Câmara dos Deputados é visto, afirmam aliados do presidente Lula, como mais delicado para o governo. O Palácio do Planalto ainda não tem um mapa do tamanho de sua base — o que aumenta sua dependência de Lira, com quem não pode romper, tampouco se tornar inimigo. Lideranças de diversas siglas também já se articulam para ampliar o poder de barganha com o governo federal e garantir espaço estratégicos dentro do Congresso.

Estratégia 

O governo já começou a fazer acenos com cargos aos partidos do Centrão que davam suporte a Bolsonaro. O PSDB e o Cidadania, por sua vez, conversam sobre a possibilidade de fusão. Para o cientista político Antonio Lavareda, não há outra saída para manter a governabilidade a não ser investir na divisão do campo da direita, enfraquecendo Lira e o bolsonarismo.

Leitura

Para o cientista político Carlos Melo, do Insper, o movimento do governo Lula para atrair partidos de centro é inevitável no xadrez político e deve acirrar a disputa entre o Executivo e o reeleito presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). 

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Didatismo 

A propósito do posicionamento no cenário político nacional, em encontro da bancada do PP, na última semana, Ciro Nogueira (PI) disse que o partido continuará contra o governo Lula. O deputado Aguinaldo Ribeiro (PB) brincou que Ciro terá de ensinar os integrantes da legenda a serem oposição, algo inédito. O comentário gerou gargalhadas.

DNA

Próximo ao governo Lula, o deputado José Nelto (GO) considera que 60% do PP é favorável a abrir as conversas com a gestão atual para discutir uma possível adesão. “O jogo começa para valer agora. Antes da eleição do Lira era só treino”, disse Nelto.

Teste

Ainda sobre as composições políticas no governo Lula no Congresso Nacional, a força de articulação do governo do novo Congresso Nacional será amplamente testada para a aprovação de uma série de pautas pendentes. 

Hora ‘h’

Uma das mais alardeadas nos discursos de ambos os líderes das Casas — reeleitos com folga nas votações da última semana — é a reforma tributária, que deve ser prioridade para este ano. Na abertura do ano Legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) defendeu a busca por uma solução definitiva.