Na última quinta-feira, 01, os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado realizaram a escolha do conselheiro e advogado José Ribamar Trindade (foto) para a presidência da Corte para comandar a Tribunal de Contas no biênio 2023/2024. Na vice-presidência, o conselheiro Valmir Ribeiro (foto).
Outras funções
A Corregedoria ficou com a conselheira Dulcinéia Benício de Araújo (foto). Já a Ouvidoria, coube ao conselheiro Antônio Cristovão Correia de Messias. Na Escola de Contas, a conselheira Naluh Gouveia.
Câmaras
A presidência da Primeira Câmara ficou a cargo do conselheiro Antônio Malheiro. Segunda Câmara, Ronald Polanco, atual presidente do Tribunal de Contas.
Casa nova
Na sexta feira, 2, o prédio onde funcionam a Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (Sepa), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater), e a Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), em Rio Branco, foi entregue aos servidores totalmente reformado.
Estrutura
Ao longo de 14 meses, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), deu início à reforma predial na estrutura das entidades, além da renovação do mobiliário da unidade, que foi modernizado e agora passa a oferecer melhores condições de trabalho e conforto aos servidores e à população.
Custos
Mais de R$ 6,5 milhões foram empregados na reconstrução e mobiliário do prédio sendo, R$ 2,7 milhões recursos provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) através do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre (PDSA) e R$ 3,8 milhões de Recursos Próprios (Fonte 100). Destaca-se a aquisição dos móveis dentro do Programa de Compras Governamentais (Comprac) diretamente de moveleiros do Acre.
Regozijo
O titular da Sepa , Edivan Azevedo, destacou os avanços que vêm sendo realizados no campo da agricultura na gestão atual. “Estamos vivendo uma revolução no agro, no Acre. É o momento de continuar melhorando e dando condições ao pequeno, médio e grande produtor”, disse.
Casinha da discórdia
Após polêmicas envolvendo o recurso gasto pelo Governo do Acre para construção da casinha do Papai Noel, na praça do Palácio Rio Branco, vez que em tempos de crise alguns enxergam na iniciativa desperdício do dinheiro público, o secretário da Casa Civil, Jonathan Donadoni, divulgou uma nota pública esclarecendo como a obra vem sendo executada. Danadoni afirma que o projeto vem sendo executado “no mais absoluto rigor que exige o uso de verbas públicas”.
Tal e qual
E prossegue o gestor: “O local, que será inaugurado nos próximos dias e receberá diariamente centenas de visitantes, principalmente crianças, tem um espaço de 84 metros quadrados, totalmente climatizado e com os cômodos ambientados no cenário do Polo Norte, como estabelece a tradição”, diz um trecho da nota.
Apetrechos
E fecha: “Vale destacar que nos custos para construção da casa incluem-se toda a instalação elétrica, a inserção de assoalho, aplicação de massa corrida e pintura, forro, trama de madeira para telhado, telhamento, além de locação de móveis, montagem e desmontagem de ornamentação natalina, climatização, ambientação e decoração da casa, contratação do Papai Noel e seus assistentes, sistemas de segurança, entre outros”, crava. O bom velhinho merece, né!? Ou não?
Calmaria
O futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, ex-presidente do Tribunal de Contas da União, foi aceito sem resmungos e até com certo entusiasmo pelo Alto Comando do Exército, integrado por 16 generais. E também pelo próprio presidente Jair Bolsonaro.
Iniciativa
Monteiro Filho procurou Bolsonaro depois de ter sido escolhido por Lula. A conversa durou pouco mais de meia hora, segundo Bolsonaro contou a alguns dos seus auxiliares. Os dois conviveram por mais de duas décadas na Câmara quando ambos eram deputados. O que deu ensejo a Monteiro Filho para que lembrasse: “Presidente, o senhor sabe que não sou homem de briga, nunca fui. Gosto de entendimento e já dei provas disso. É assim que me comportarei caso venha a ser ministro da Defesa.”
Prudência
“Caso venha a ser” é excesso de cuidados da parte de Monteiro Filho. Faz semanas que Lula o convidou para o cargo e orientou-o a procurar generais da ativa e da reserva e tratar da transição em sua área. Foi por sugestão de Monteiro Filho que Lula desistiu de montar um grupo de transição específico para a área militar.
Teatro
Nem ele nem generais dispostos a colaborar com o novo governo sentiam-se à vontade para aparecer no Centro Cultural Banco do Brasil, sede da equipe de transição. Monteiro Filho tem algo a ver com a decisão do Alto Comando do Exército de evitar que os comandantes militares abandonem seus cargos antes da hora.
Ritual
A hora é determinada pelo presidente eleito, sempre foi assim. E ela só chega depois da sua posse. Tudo indica que o rito será mantido. E, no que depender de Monteiro Filho, será limitada a uma cerimônia que contará com a presença dele, do atual ministro da Defesa, dos comandantes que chegam e dos que saem.
Antiguidade é posto
Os novos comandantes vão ser os oficiais mais antigos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Seus nomes, e mais o de Monteiro Filho, deverão ser anunciados por Lula ao longo desta semana. Caberá aos novos comandantes, uma vez empossados, implantarem providências combinadas por Lula com Monteiro Filho.
Óbices
Militares da ativa não poderão mais ter contas nas redes sociais. Isso desagrega, estimula a desobediência. Outra providência: oficiais da ativa e da reserva empregados no governo em setores não relacionados a áreas de conhecimento militar serão devolvidos aos quartéis ou ao pijama. São quase 8 mil.
Ordem unida
A um amigo, Monteiro Filho confidenciou: “As Forças Armadas, hoje, são seis: Exército, Marinha e Aeronáutica de Bolsonaro, e Exército, Marinha e Aeronáutica de Lula. Voltarão a ser três, no cumprimento de suas funções específicas e sob o comando do presidente da República, seu chefe, como diz a Constituição”. Como se diz na caserna: manda quem pode, obedece quem tem juízo.