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Jamaxi

Nova casa 

O senador Márcio Bittar é tido como carta fora do baralho das hostes emedebistas. O senador já teria até comunicado a saída a dirigentes do glorioso acreano. A pretensa saída do parlamentar foi alvo de matéria veiculada recentemente pelo jornal Valor Econômico, dando conta que Bittar estaria de olho na fusão PSL/DEM para filiar-se ao novo partido. A nova sigla também seria o endereço partidário da ex-esposa do senador, a ativista política Márcia Bittar. 

Entendimentos 

A união entre os dois partidos – PSL e DEM - já está alinhada no espectro nacional pelas cúpulas partidárias, mas ainda enfrenta uma série de entraves na formação de palanques regionais e na definição dos comandos dos diretórios locais.

Batendo o martelo

A expectativa é que uma decisão final seja tomada até o final de setembro – vez que os dois partidos reúnem suas respectivas Executivas Nacionais na próxima terça-feira (21) para debater a fusão. A ideia da fusão entre os dois partidos é criar uma megapotência partidária.

Estatura 

Caso se concretize, a nova legenda terá 81 deputados federais e se tornará a maior bancada na Câmara Federal. O valor do fundo eleitoral seria 60% maior do que os R$ 201 milhões do PT, legenda que teve maior fatia do fundo nas eleições de 2020, alcançando a cifra em torno de R$ 321,6 milhões.

Bancada 

A bancada na Câmara Federal subirá para 81 deputados, sendo 53 do PSL e 28 do DEM, criando o partido com mais cadeiras no Congresso Nacional. A bancada no Senado chegaria oito senadores.

Representatividade 

Na largada, o partido teria quatro governadores: Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso), hoje no DEM, Mauro Carlesse (Tocantins) e Coronel Marcos Rocha (Rondônia), do PSL.

Engarrafamento 

Aqui no Acre, embora o senador Márcio Bittar esteja de olho na legenda para filiação, onde, também, acomodaria a ex-esposa Márcia Bittar com anunciada candidatura ao senado, a tendência é que o comando da sigla fique com o deputado Alan Rick (DEM), atualmente o único parlamentar acreano com representação federal das siglas que negociam a fusão e que também é candidato ao Senado, assim como Márcia Bittar. 

Óbices 

O interesse pela única vaga em disputa no senado expõe um confronto de interesses entre Alan Rick e o clã Bittar, acrescido pelo fato que os Bittar são seguidores aficionados de Bolsonaro e pelo fato dos dirigentes da nova sigla alinharem-se com a expectativa de uma terceira via na corrida presidencial - mormente os militantes do PSL, que em 2018 emprestaram a sigla para a candidatura de Bolsonaro e este abandonou a legenda, gerando oposição ao nome do presidente na agremiação.   


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Stop

Desde o início de maio deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou passeios de moto com apoiadores como demonstrações de popularidade política — ao mesmo tempo em que pesquisas de opinião registraram o aumento da rejeição ao trabalho do chefe do Executivo entre os brasileiros. Em conversa com apoiadores no fim da tarde de ontem, quinta-feira (16/9), Bolsonaro indicou que a era das motociatas está chegando ao fim.

Despedida 

Em conversa no cercadinho do Palácio da Alvorada, registrada por um canal bolsonarista no YouTube, um dos apoiadores disse que estará em motociata marcada para o próximo dia 25 de setembro em Ponta Grossa, no Paraná. “É, deve ser, talvez, a última. Já tinha sido marcada e por isso a gente vai honrar o compromisso aí. O risco é muito grande, tá?”, disse o presidente ao militante, sem especificar qual seria o risco.

Dispêndio 

As motociatas de Bolsonaro — a principal aconteceu em São Paulo no dia 12 de junho — custaram milhões de reais aos cofres públicos e renderam multas estaduais ao presidente e a aliados pelo não uso de máscaras.

Infringindo regras 

No final de maio, no Rio de Janeiro, uma delas teve a participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Militar da ativa, ele subiu em um trio em que foram feitos discursos políticos. Apesar de a participação de militares da ativa em eventos políticos ser proibida, a ida de Pazuello ao evento não foi punida pelo Exército.

Jairzinho paz e amor 

O anúncio pelo presidente do provável fim desse tipo de ato político acontece após ele ter recuado — ao menos momentaneamente — do tom bélico em relação ao Poder Judiciário.

Aferição

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém larga vantagem sobre Jair Bolsonaro da disputa eleitoral, segundo pesquisa Datafolha divulgada hoje (17) pelo jornal Folha de São Paulo.

Segundo turno 

Segundo o instituto, que ouviu 3.667 eleitores de forma presencial em 190 cidades do país, Lula tem 44% da preferência do eleitorado, contra 26% de Jair Bolsonaro. No cenário em que  João Doria é o candidato tucano, ele obtém apensa 4%. Nesse cenário, Ciro Gomes (PDT) segue em terceiro, com 9%. 

Rejeição 

De acordo com a pesquisa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não teria votos, de forma alguma, de 59% dos eleitores brasileiros. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mantém com 38% de rejeição.

Rua

Representantes de pelo menos 15 siglas, entre elas PT, PSDB, MDB e PSD, e mais de 20 movimentos sociais vão dar hoje o pontapé inicial de preparação do ato de 15 de novembro contra Bolsonaro organizado pelo “Direitos Já” e que como norte uma versão atualizada dos atos pró-democracia dos anos 80.

Ops

Sem acordo para militar juntos nas ruas, PT e MBL têm se “trombado” um com o outro pelo menos em eventos organizados por terceiros. Na quinta, 16, Kim Kataguiri discursou em evento online da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), do qual também participaram os petistas Paulo Paim e Celso Amorim.

Clima

“Única concordância que precisamos ter é na própria democracia”, disse Kim. Representantes da CUT (Sérgio Nobre) e PSOL (deputada Fernanda Melchionna – RS), que também se negaram a protestar ao lado do MBL no dia 12 último, também participaram. Petistas estarão no encontro do “Direitos Já”. O MBL é esperado pela organização, mas não confirmou presença.

Pacto

Adversários do governador João Doria, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) discutem um pacto para a eleição ao governo de São Paulo em 2022 em que ambos devem ser candidatos. Alckmin já anunciou que pretende mudar de partido.

Costura

Alckmin e Haddad se encontraram duas vezes no primeiro semestre. A primeira das conversas foi intermediada por Gabriel Chalita, secretário de Educação tanto na gestão do tucano no estado quanto na do petista na prefeitura.

Princípios 

Nos encontros, o ex-governador e o ex-prefeito se comprometeram com uma campanha limpa e também fizeram projeções sobre cenários de segundo turno. Foi aventada a possibilidade de ambos estarem na etapa final da disputa e de um dos dois enfrentar o atual vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato de Doria. Caso se confirme a segunda hipótese, a expectativa é que um conte com o apoio do outro.

Civilidade

“Sempre nos demos bem. Nos encontramos e combinamos de fazer uma campanha civilizada, torcendo para estarmos nós dois no segundo turno. Se não for possível, e o adversário for o candidato do Doria ou o do (Jair) Bolsonaro, espero que contemos um com o apoio do outro”, afirmou Haddad.

Harmonia

O petista e o tucano mantiveram uma boa relação no período em que o primeiro comandou a cidade entre 2013 e 2016 e o segundo estava à frente do estado. Os dois enfrentaram juntos as manifestações de junho de 2013, iniciadas após o aumento de R$ 0,20 na tarifa dos ônibus municipais e do metrô.