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Jamaxi

Nova angular

O senador Márcio Bittar (MDB-AC) minimizou nesta quinta-feira (16) a resistência de governadores do Norte e Nordeste ao fim do gasto mínimo obrigatório com saúde e educação. “Eles não querem se libertar, não são capazes de decidirem suas próprias prioridades? Toda idéia tem resistência, a reforma da Previdência há pouco tempo quase nenhum político queria defender”, disse ao site Congresso em Foco.

Eliminando barreiras

A proposta do Pacto Federativo faz parte de um pacote de três PECs que tem o objetivo de eliminar despesas obrigatórias da União, estados e municípios. Bittar se reuniu ontem, quarta-feira (15) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e disse que em seu relatório vai intensificar o ponto que trata da desvinculação.

Livre escolha

Do jeito que está a proposta há um percentual mínimo definido que abrange as duas áreas, o que permite que o governante invista mais ou menos em uma delas dentro desse valor definido. O senador do MDB disse que vai tirar o valor mínimo para deixar que o governo defina livremente o valor destinado para saúde e educação. Márcio Bittar defendeu a desvinculação total dos gastos com saúde e educação e classificou o trecho do seu relatório como “emancipação”.

Lógica

“É preciso que o país seja uma verdadeira república federativa. Tem que devolver poder aos entes da federação. Devolver respeito ao voto. Ninguém tira um tostão de ninguém. A proposta devolve aos donos do recurso o direito de investi-lo conforme suas prioridades”, declarou.

Liberou geral

Pela lógica de Bittar, a partir da reforma que relata no Senado, os gestores estarão livres para, ao bel prazer, tocarem as prioridades de suas gestões embaladas pelo dinheiro público. Com essa liberdade, irão pulular Brasil afora vários monumentos similares a idéia de sua correligionária Eliane Sinhasique, que agora mesmo almeja gastar R$ 500 mil do suado dinheiro do contribuinte, erguendo pórticos na entrada da cidade de Rio Branco - numa cenografia que remete ao período Júrrásico -, ao plantar réplicas de Dinossauros, na terra onde os caboclos reverenciam o Mapinguari e o Gogó de Sola.


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Agora vai!

A disputa pela prefeitura de Rio Branco, quea transcorrer neste ano, ganhou novo concorrente: o jornalista Rogério Wenceslau, ex-porta-voz do Governo de Gladson Cameli (PP). O PSL, partido em que Wenceslau milita, promove na próxima segunda-feira (20) o lançamento de sua pré-candidatura ao paço municipal. O evento será realizado às 10 horas, na sede do PSL (Avenida Ceará, 320, bairro da Habitasa), conforme anuncia o convite que ilustra essas notas.

Disputa

“Nós estamos no jogo. E para ganhar”, disse Wenceslau na noite desta quarta-feira (14) ao site ac24horas. O anúncio de sua pré-candidatura desponta no momento em que outro pesselista tido como ilustre - o ex-prefeito de Acrelândia Tião Bocalom -, insinua-se como alternativa à disputa, agasalhado na sigla e em nome de um suposto arco de alianças representando os partidos aliados ao governo de Gladson Cameli (PP).

Te manca!

Segundo o presidente da sigla, Pedro Valério, a depender da vontade dele o atual presidente da Emater, Tião Bocalom, não terá a legenda no PSL para ser pré-candidato a prefeito de Rio Branco.

Repassando a bola!

Ainda sobre a pretensão do eterno candidato Bocalom, Wenceslau deitou opinião: “Cabe ao presidente(Valério) resolver”. O PSL é um partido independente, que está fora da gestão do governador Gladson Cameli (PP) – e Tião Bocalom integra a equipe governista.

Hummmhummm!

Em seu depoimento ao órgão noticioso, o jornalista garante que sua pré-candidatura não leva mágoa do Governo do Estado, de onde saiu enxotado, em meio à polêmicas políticas. “Não faço política por mágoa, raiva… faço por ideal”, assegura.

Auscultando a opinião pública

Inobstante ao ato que marca o lançamento de sua candidatura, Wenceslau explicou que em maio próximo o PSL realiza uma pesquisa para, com base na opinião do eleitor, definir quem será de fato o candidato do partido a prefeito da capital. Até lá, os dias serão de debate sobre o que é melhor para a população de Rio Branco.

Você tem que me amar!

Sobre o presidente Jair Bolsonaro, que está criando o partido Aliança Pelo Brasil, o jornalista diz que o PSL segue apoiando o mandato presidencial. Apesar da decisão de Bolsonaro, o PSL avalia que não diminuiu de tamanho. “Ele é o presidente da República, um ex- filiado ilustre. Quem não quer? Mas o PSL não mudou com sua saída”, disse.

Dança das cadeiras

A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, fez três alterações em sua equipe de secretários, anunciadas na edição de quarta-feira, 15, no Diário Oficial do Estado. A prefeita explica que está cumprindo o planejamento de trabalho para o ano de 2020. “O volume de ações que temos planejadas para este ano, exige que nós façamos algumas mudanças. São ajustes na equipe que têm o objetivo de melhorar o fluxo da nossa programação, com a mesma responsabilidade e mais dedicação. Estamos reorganizando a casa para que 2020 seja um ano ainda melhor para a população”, enfatizou.

Nova missão

Uma das mudanças anunciada é de Marcos Venício de Oliveira, que estava à frente da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), agora passa a ocupar o cargo de secretário adjunto da pasta. Marcos é Engenheiro Civil, formado pela Universidade Federal do Acre (Ufac), especializado em Engenharia da Segurança, entre outras funções exercidas na burocracia. Já atuou como secretário adjunto de Obras da prefeitura e posteriormente assumiu a Seinfra.

Substituta

No lugar de Marcus Venícius, assume Edson Rigaud, que deixa a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin). Para a chefia da Sefin, uma mulher na liderança. Trata-se da atual secretária adjunta da pasta, Sâmya Gouveia. Sâmya passou a integrar a equipe da Sefin em 2013, primeiro como assessora técnica e depois como secretária adjunta.

Começou

O jornalista Guga Noblat afirma, através do Twitter, nesta quinta-feira (16), ter ouvido de fonte ligada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), que foi o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o 03, o “responsável pelo vazamento da notícia sobre o presidente da Fabio Wajngarten ganhar grana de emissoras de TV secretaria”.

Mão e contramão

A propósito da excrescência, o deputado federal Ivan Valente acaba de informar que seu partido, o PSOL, entrou com uma ação na Justiça Federal do DF exigindo a imediata demissão do Secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten. Valente reverbera que ao mesmo tempo em que Wajngarten distribui verbas publicitárias, ele também recebe dinheiro de emissoras de televisão, como Band e Record.

Panos quentes

Apesar da grave denúncia, Jair Bolsonaro decidiu manter no cargo Wajngarten. “Se fosse um porcaria igual alguns que tem por aí, ninguém estaria criticando ele”, disse o ocupante do Planalto em mais um de seus rompantes.