A notícia que circulava com desenvoltura na data de ontem, 29, era de que a ex-prefeita e atual deputada Federal Socorro Neri (PP), depois de defender com fervor a candidatura de Alisson Bestene como candidato dos Progressistas no pleito de outubro próximo, havia disponibilizado seu nome para concorrer a disputa, possibilidade que até então descartava.
Nova ordem
A disponibilidade foi confirmada por assessores da deputada, contrapondo-se aos sucessivos anúncios que o secretário de governo Alisson Bestene, até então tido como candidato do PP ao paço municipal rio-branquense, estaria a compor com o prefeito Bocalom (PL), na condição de vice, formando chapa que concorreria à reeleição do atual prefeito.
Motivação
Segundo esses assessores, a mudança repentina de Neri, decorre da ex-prefeita entender que essa é a única ferramenta que resta para fortalecer o Partido Progressista no âmbito do estado, mormente na capital, praça que concentra quase a metade da população acreana.
Presença
Nos meios políticos, Socorro Neri sempre foi apontada como o nome ideal do PP para a disputa contra a polarização entre Bocalom (PL) e Marcus Alexandre (MDB), presente o recall de sua administração em Rio Branco (2018/20220) e a performance nas urnas em 2022, quando saiu do embate como a deputada federal mais votada.
Cenário
Socorro, que deixou há poucos dias a presidência da executiva municipal do PP, protestando pelo tíbio engajamento das lideranças pepistas na construção da candidatura de Alysson Bestene, poderá introduzir o PP na disputa como protagonista, barrando uma pretensa aliança dos Progressistas com o bloco que dá sustentação ao projeto de reeleição de Bocalom.
Reforço
Instada pelo jornalista Luciano Tavares, do site Notícias da Hora (noticiasdahora.com.br) a comentar sua decisão, Socorro Neri reforçou sua disposição em encarar o desafio: “Até hoje fui defensora da candidatura do Alysson, por entender que um partido com a grandeza do PP precisa ter candidato próprio a prefeito de Rio Branco. Todavia, se são verdadeiras as notícias que estão sendo veiculadas de um acordo para que Alysson não seja candidato a prefeito e sim a vice, entendo que o partido dispõe de outros nomes à altura dessa missão e que o meu é um deles. E é em respeito ao partido, às suas lideranças e militância e aos partidos aliados, que manifestei minha opinião ao nosso governador Gladson Cameli, ao presidente da municipal e ao próprio Alysson. Não ter candidato próprio pode prejudicar a eleição de vereadores e enfraquecer o partido. Essa é a minha visão”, sublinhou.
Celeuma
Ainda sobre o período pré-eleitoral, este ainda nem bem começou mas as discussões de cunho político já tomam conta do dia a dia da capital. A chegada à Rio Branco de um ônibus elétrico da empresa Marcopolo, maior produtora de carrocerias da América Latina, está sendo apresentada pela prefeitura da capital como teste para a compra futura desses veículos, prometida meses atrás pelo prefeito Tião Bocalom (PL). A época, o prefeito garantiu que os veículos estariam rodando na cidade até o final de seu mandato.
Marketing
A afirmação do prefeito Bocalom dando conta que o veículo está na cidade para testes de adaptação, vem sendo contestada pelos adversários ao afirmarem que a presença do veículo na capital se trata de uma estratégia de marketing da fábrica Marcopolo, mirando a divulgação de sua carroceria sob chassi, da marca Mercedez Benz, numa ação que visa levar às diversas cidades brasileiras, como test drive, os modelos em questão.
Números
A época em que prometeu disponibilizar o modelo para circular nas ruas da capital, Bocalom disse que pretendia adquirir 30 unidades com as características citadas, sendo 10 biarticulados e 20 convencionais.
Versão e contraversão
O fato dando conta que a chegada do ônibus elétrico a capital é fruto de uma ação deliberada da montadora e não da prefeitura, foi denunciado pelo ativista político Francisco Panthio, em sua página no Instagram. A prefeitura mantém a versão de que teria sido responsável pela vinda do veículo e que negocia a nova frota elétrica para atender os munícipes rio-branquenses.
Atenção
O prazo para o eleitor solicitar a emissão do primeiro título, atualizar os dados cadastrais, regularizar a situação com a Justiça Eleitoral, ou até mesmo pedir transferência de domicílio eleitoral, terminará em 8 de maio. Além disso, a data é limite para quem precisa cadastrar gratuitamente a biometria no cartório eleitoral mais próximo.
Impedimento
Após essa data, o cadastro eleitoral estará fechado para a organização das eleições municipais deste ano. Caso a situação do eleitor esteja irregular, ele não poderá votar nas eleições de 6 de outubro, no primeiro turno, que elegerão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil municípios do país, com exceção do Distrito Federal, que não tem eleições municipais. O cadastro somente será reaberto após as eleições, em novembro deste ano.
Consequências
Além de não poder votar, o eleitor que não estiver em dia com as obrigações eleitorais pode ter dificuldades para emitir documentos como passaporte, fazer matrículas em universidades, tomar posse em cargos públicos ou receber benefícios sociais do governo.
Detalhes
O TSE esclarece que mesmo que o eleitor que não tenha a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral poderá votar normalmente no pleito deste ano. A biometria tem o objetivo de garantir maior segurança ao processo eleitoral e, assim, evitar que um cidadão vote no lugar de outro. No momento do voto, a biometria ainda agiliza a detecção de eleitoras e eleitores na zona eleitoral porque funciona como mais de um registro no cadastro eleitoral.
Atendimento presencial
Para tirar o título pela primeira vez, o futuro eleitor deve comparecer pessoalmente ao cartório eleitoral para realizar a coleta da biometria, portando um documento de identificação, preferencialmente com foto, como a carteira de identidade ou a certidão de nascimento, ou certidão de casamento. A pessoa do gênero masculino que solicitar seu primeiro título deve obrigatoriamente apresentar o certificado de alistamento militar.
Domicílio
Se o atendimento for para transferência de domicílio eleitoral, a pessoa deve levar ainda o comprovante de residência ou de vínculo com o município no qual deseja votar, que podem ser também: afetivo, familiar, profissional, comunitário ou de outra natureza que justifique a escolha da localidade.
Precaução
Antes de se dirigir a uma unidade eleitoral, é recomendado que o eleitor consulte o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado para confirmar se é necessário agendar o atendimento presencial, pois as vagas de atendimento presencial são limitadas conforme a capacidade de cada cartório eleitoral. O interessado também poderá conferir os horários de atendimento e se há exigência de documentos adicionais.