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Negativa

Negativa

Na última sexta feira, 7, em audiência pública na Câmara Municipal, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), participou do debate sobre a responsabilização de manutenção das ruas judicializadas do Programa Ruas do Povo, projeto gerido pelo Governo do Estado. A sessão foi realizada a pedido do vereador João Marcos Luz, líder da prefeitura na Casa. Bocalom disse que não vai usar o dinheiro que está na chamada “poupança” da prefeitura, economizados pela gestão dele, para consertar sozinho os problemas deixados nas ruas pavimentadas pelo programa criado pelo governo de Tião Viana (2011-2018).

Parceria

Como alternativa, o gestor disse estar disposto a parcerias com o Governo do Estado para recuperação da obra, já que o Município não tem orçamento e nem pode investir em projetos que são de responsabilidade do Poder Executivo Estadual.

Paternidade

“Não é justo que as pessoas continuem tendo esgoto dentro das duas casas. O dinheiro foi jogado no ralo: quem defende malandro, malandro é”, criticou o prefeito. Presentes a Câmara Municipal, ao proferir a declaração, Bocolom foi vaiado pelos líderes comunitários e moradores de bairros da capital que são acessados pelas respectivas ruas.

Obrigações

Segundo Bocalom, com o volume de investimentos que a prefeitura tem feito com recursos próprios, é impossível abraçar o Ruas do Povo e corrigir os problemas, uma vez que é preciso garantir o funcionamento de outras áreas e custeio de compromissos próprios da prefeitura.

Representatividade

O Ministério Público se fez representar na audiência pelo promotor de justiça Luiz Henrique Correia Rolim, titular da Promotoria de Habitação e Urbanismo, que disse que existe um inquérito civil em tramitação no Ministério Público apurando as questões relacionadas ao Programa Ruas do Povo. José Bestene, presidente do Serviço de Saneamento do Estado, foi o representante do governador Gladson Cameli na audiência. Disse que o governo vai propor parceria junto à prefeitura para que os serviços sejam executados. Após o pronunciamento de todos os órgãos envolvidos, a Prefeitura de Rio Branco e o Governo do Acre irão debater para encontrar uma solução, juntamente com o Ministério Público e a Câmara de Vereadores.

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Integração

Nesta segunda-feira, 10, na Assembleia Legislativa de Rondônia, em Porto Velho, o secretário Assurbanípal Mesquita, titular da Indústria e Comércio do Acre – SEICT -, representando o governo do Acre, vai mostrar as potencialidades do estado e a agenda de fortalecimento da rota Interoceânica Amazônia Ocidental com as presenças de dezenove deputados do Acre, entre eles o presidente e o primeiro secretário da ALEAC, Luiz Gonzaga e Nicolau Júnior, empresários e representantes do governo peruano, presidentes de Federações, do governo federal e do estado anfitrião.

Crime e castigo

O Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) condenou os prefeitos Mazinho Serafim (Podemos), Bira Vasconcelos (PT) e os ex-prefeitos Antonio Barbosa (PSDB) e Marilete Vitorino (PSD), a pagarem, cada um, uma multa no valor de R$ 5.860,00 por não terem respondido aos comunicados da Corte de Contas sobre a cobrança dos débitos das execuções judiciais.

O passado manda lembranças

O processo que originou as multas analisava as prestações de contas da gestão passada que tinha os multados a frente das prefeituras de Sena Madureira, Xapuri, Assis Brasil e Tarauacá. A procuradora-geral do Ministério Público de Contas (MPC) Ana Helena de Azevedo, pediu a punição dos gestores municipais por não darem cumprimento às decisões transitadas em julgado.

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Perfilado

O governador do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas negou neste domingo, 9, que está com a relação estremecida com Bolsonaro. “Sempre serei leal e terei gratidão a ele. Se estou aqui, devo a ele”. Tarcísio estava na cerimônia de comemoração à Revolução Constitucionalista de 1932.

Convivência democrática

O governador paulista ressaltou que quando era ministro não tinha problemas em discordar do ex-presidente e apresentar seu ponto de vista. “Nós podemos divergir em algum ponto sobre a reforma, não é possível que vamos sempre concordar em tudo”.

Reinvenção

Vivendo mau momento na disputa de forças com o irmão Cid Gomes no PDT e tentando encontrar alternativas para voltar ao debate político nacional desde o fim das eleições de 2022, Ciro Gomes lançará uma Newsletter, batizada de “O Brasil Desvendado”. O ex-governador do Ceará publicará nesta segunda-feira, 10, uma chamada nas redes sociais para atrair assinantes.

Trincheira

A ideia é criar um espaço semanal para Ciro Gomes falar de economia e política. A primeira newsletter será disparada no próximo domingo, 16 de julho. O tema principal da estreia ainda não foi definido, mas o ex-ministro deve passar a semana analisando e escrevendo sobre os principais fatos recentes, como a reforma tributária.

Pit stop

O lançamento da Newsletter marca um novo momento para Ciro Gomes. Ele tem evitado falar desde a eleição, de acordo com aliados, como um gesto de respeito ao novo governo Lula (PT). Desde o ano passado, ele concedeu apenas uma entrevista para um veículo do Ceará e deu algumas palestras. Enquanto isso, o senador Cid Gomes acertou acordo para assumir o comando do PDT no Ceará. Irmão do parlamentar, Ciro Gomes defendia a permanência do deputado federal André Figueiredo na presidência do diretório estadual do partido.

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Fênix

Depois de chegar ao “fundo do poço” nas eleições de 2020, como admite o próprio coordenador nacional do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT, senador Humberto Costa (PE), o partido corre para traçar as estratégias para a campanha de 2024.

Retrato

A avaliação negativa da sigla sobre o pleito passado é baseada no desempenho eleitoral da legenda. Em 2020 o PT não elegeu prefeitos nas capitais brasileira, pela primeira vez desde a redemocratização do Brasil.

Planos futuros

Para o senador pernambucano, “o sentimento generalizado é que o partido, nas eleições de 2020, chegou no fundo do poço e agora precisa ter um crescimento significativo nesta eleição”, afirmou. Mas, ele evita falar em números. “Não tratamos de meta, vamos ser realistas. Não adianta lançar candidatos no maior número de cidades, sem pernas ou recursos para a campanha”, avaliou. O objetivo vai além de aumentar o número de prefeitos do PT - 183 foram eleitos em 2020. O partido quer se consolidar nos municípios mais importantes do Brasil e formar base eleitoral para 2026.

Estudo

Ainda há dúvidas se o foco serão as cidades com mais de 100 mil ou com mais de 200 mil eleitores. “Tem lugar que a gente não ganha, mas podemos projetar algumas lideranças novas, contribuir para, em 2026, formarmos nomes fortes e competitivos para garantirem lugares na Câmara dos Deputados”, diz Humberto Costa.

Temor

Um dos medos da legenda é não deixar a disputa pelas prefeituras contaminar a relação com partidos no Congresso. O União Brasil, por exemplo, só pretende lançar candidatos e compor alianças com perfil de centro-direita ou direita.

Pisando em ovos

O Planalto não quer rivalizar ainda mais com a legenda do União Brasil, que tem três ministérios no governo. Também há preocupação em não abrir espaço para rompimento com legendas que estão no coração do governo, como o PSB, que quer candidaturas em capitais como Recife (PE) e em São Luís (MA).