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Jamaxi

Nau sem rumo

Desgastado por liderar pautas impopulares, principalmente aquelas que impingiram a retiradas de benefícios dos servidores públicos, o deputado estadual Gerlen Diniz (PP) pula fora do barco e deixa o governo Gladson Cameli (PP)à procura de um novo líder na Assembleia Legislativa do Acre.

Tô fora!

Marcada para reiniciar nesta terça-feira (4), as sessões ordinárias na Assembléia começam sem um líder de governo, já que o anuncio da saída foi confirmada ainda na segunda-feira.

Motivos

Pessoas próximas ao deputado, alegam que o mesmo estaria insatisfeito com a cúpula do governo, que deixa de encaminhar as articulações feitas entre ele e a base de sustentação no parlamento.

Rotatividade

O Deputado Gerlen liderou foi líder no início do governo Gladson e Wherles Rocha (PSDB), passou pouco mais de três meses e saiu. O Pedetista Luiz Tchê assumiu seu lugar e este também foi fritado, dando lugar ao próprio Gerlen, que reassumiu o posto dia 25 de setembro. Diniz liderou pautas polêmicas, a maior delas foi a Reforma da Previdência estadual, que foi aprovada sob protestos de todas as categorias de trabalhadores estaduais.

Largando o fardo

O parlamentar Progressista, tem pretensões de disputar a prefeitura de Sena Madureira, mas até aqui ainda não confirmou se realmente irá encarar o atual gestor, Mazinho Serafim (MDB), ambos inimigos políticos ferrenhos.

Estilo

De perfil considerado como linha dura o parlamentar recebeu críticas pela sua maneira de atuar e lidar com demais colegas, principalmente os de oposição.

Indefinição

O governador ainda não anunciou o substituto de Gerlen, mas não será fácil para encontrar algum outro na base, disposto a tocar a difícil tarefa de liderar um governo inconstante.Com informações do site 3 de Julho Notícias (https://3dejulhonoticias.com.br/2020/02/04/governo-sem-lider-gerlen-diniz-abandona-lideranca-um-dia-antes-do-retorno-dos-trabalhos-na-assembleia-legislativa/)

Nova ordem

O governador Gladson Cameli (PP), por intermédio do Decreto 5.197, de 30 de Janeiro de 2020, e publicado na edição do Diário Oficial desta terça-feira (4), determinou que secretários de estado ou dirigentes das entidades da administração indireta do governo só poderão contratar de forma emergencial com dispensa de licitação depois de “sua ciência prévia”.

Anuência

Restou consignado no decreto governamental que, em caso de proposta para a contratação emergencial sem licitação, o secretário ou gestor de estatal, precisa enviar um ofício à Casa Civil explicando o objeto e as razões excepcionais que justifiquem o ato proposto.

Estancando a sangria

Depois da porta arrombada, bem que o governador poderia estender a determinação a outra excrescência: a adesão de atas de licitações advindas de outros estados, procedimento que bombou em sua administração no ano de 2019.

Papa tudo

Para idéia, apaniguados políticos fazem valer no executivo acreano licitações registradas em outras praças, em detrimento da iniciativa privada regional, levando para fora do Acre o lucro advindo dessas transações. Na construção civil, por exemplo, valendo-se de uma ata de preços registrada no estado de Goiás, quem nadou de braçadas no governo de Cameli foi uma empresa de nome Murano S/A. Trabalhou na construções de palanques para o desfile de sete de setembro até a organização da feira agropecuária, passando pela reforma de prédios e recuperação de ramais e estradas.


poronga 4 2

Blefe

Ao contrário do alardeado pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) a indústrias extrativas do país fechou 2019 com uma queda de 1,1%, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio depois de duas altas consecutivas, em 2017 (2,5%) e 2018 (1%).

Desculpa

Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, um dos responsáveis pela queda de 2019 foi o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), que teve impacto importante no recuo de 9,7% das indústrias extrativas no ano.

Soma de fatores

Mas a rompimento da barragem de Brumadinho não foi o único motivo para a queda. Dezesseis das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram queda no ano. “A produção industrial pode estar sendo impactada pelas incertezas no ambiente externo e também pela situação do mercado de trabalho no país que, embora tenha tido melhora, ainda afeta a demanda doméstica”, explica Macedo.

Efeito cascata

Além das indústrias extrativas, tiveram quedas importantes os segmentos de metalurgia (-2,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,9%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-9,1%).

Amortecedor

Por outro lado, dez atividades tiveram alta e evitaram um desempenho mais negativo da indústria, entre elas produtos alimentícios (1,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), produtos de metal (5,1%) e bebidas (4%).

Suspiros

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a queda foi puxada pelos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-2,2%) e pelos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (-0,4%). Por outro lado, os bens de consumo tiveram alta. Os bens duráveis cresceram 2% e os bens semi e não duráveis, de 0,9%.

Sob nova angular

Michel Temer mobilizou seus publicitários para fazer o filme “Trama contra a Democracia” com o objetivo de se contrapor ao “Democracia em Vertigem”, da cineasta Petra Costa, candidata ao Oscar de melhor documentário.

Nova versão

O filme produzido segundo o figurino de Temer está sendo feito pelo publicitário Elsinho Mouco, informa o Painel da Folha de S.Paulo. Golpista desde o primeiro momento, Temer pretende recontar a história, com acusações ao PT por ter, segundo o roteiro, contribuído para a derrubada da presidente Dilma Rousseff.