O governador Gladson Cameli (PP), a exemplo do presidente Jair Bolsonaro, estreou ferramenta no facebook para interagir com internautas , em intervenções conhecidas como ‘live’, função que permite que a pessoa faça vídeos ao vivo e publique na sua linha do tempo. Em sua primeira fala, Gladson se dispôs a responder as indagações da população, passeando por diversos temas.
Meia volta
Dentre os temas mais relevantes, Gladson falou sobre o fardamento escolar, informando que irá rever os critérios de compra. “Vou cancelar o decreto que permitia apenas empresas acreanas para fornecer novo fardamento escolar. Vou abrir, agora, para empresas e pessoas de todo o Brasil que queiram vir fornecer aqui”, afirmou .
Incômodo
Cameli ainda se disse bastante incomodado com o fato de algumas pessoas criticarem até mesmo as boas ações de sua gestão. “Parece que tem uma meia dúzia que nunca está satisfeita. Querem mudar o fardamento por que? Quero coisa boa, malha boa. Este aviso não é para os que estão trabalhando direito, é para uns e outros que estão criando “nove horas”, argumentou.
Disciplina
O decreto mencionado pelo governador dizia que as licitações e aquisições diretas na forma da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, deverão priorizar a aquisição de produtos fabricados por indústrias instaladas no Estado do Acre, sendo admissível a utilização de credenciamento, por meio de chamamento público, com respeito à isonomia e à publicidade, mediante a repartição isonômica de demanda das aquisições.
Candidato
Gladson também fez manifestação acerca de seu futuro político. “Estão com medo de que eu seja candidato à reeleição? Quem sabe do meu futuro é Deus. Se eu vou ser candidato? Sim, eu vou”, falou no início do vídeo, ao comentar as críticas feitas por seus adversários sobre a situação da segurança pública no Acre.
Promessa de campanha
Sobre a contratação dos professores do último concurso da Educação, que estava entre as suas promessas para serem cumpridas no mês de dezembro do ano passado, Gladson explicou que os educadores serão efetivados antes de começarem as aulas. “Não é para o final do meu mandato. É para agora. Eu não vou dizer a data certa, mas acontecerá antes de começar as aulas”, comentou. Com relação aos agentes aprovados no concurso da Polícia Civil, que também aguardam contratação, Cameli deu um prazo de 10 a 15 dias para o estado convocá-los.
Análise
“Assim que sair o relatório sobre os nossos limites econômicos, sairá a convocação. Só não soltei ainda no Diário Oficial porque pode se tornar nulo, mas não vou enganar ninguém. Se outros governos fizeram isso, eu não vou fazer”, concluiu.
Estatueta
Democracia em Vertigem, documentário dirigido por Petra Costa e distribuído pela Netflix, foi indicado nesta segunda-feira (13) oficialmente ao Oscar 2020 no quesito “melhor documentário”.
Conseqüências
Em Democracia em Vertigem, a cineasta faz um retrato do processo de impeachment que derrubou a ex-presidente Dilma da presidência do Brasil, em 2016, apontando os esquemas escusos que culminaram na ascensão de Michel Temer no poder, além da crise social que o país enfrenta desde 2013 com a intensificação da polarização política.
Marco
A história começa a ser contada a partir do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, analisando a crise política no Brasil.
Sangue do meu sangue
Heloísa de Carvalho, filha de Olavo de Carvalho, o guru do presidente Bolsonaro, prepara um dossiê sobre as atividades do pai nas redes sociais para apresentar na volta dos trabalhos da CPMI das Fake News no Congresso Nacional. É o que informa o colunista Guilherme Amado, na Época.
Guerra em família
Rompida com o pai desde 2017, Heloísa quer mostrar que Olavo é o organizador da difusão das fake news bolsonaristad e dirigente oculto do chamado gabinete do ódio, instalado no próprio Palácio do Planalto. O requerimento para a sua convocação foi protocolado pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).
Mais do mesmo
O presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo em sua página do Facebook em que o ministro da educação Abraham Weintaub afirma que os concursos públicos do País selecionam pessoas com viés de esquerda. O ministro diz que o ministério da Educação é “um colosso”, que a pasta concentra 300 mil dos 600 mil funcionários do governo federal e que é importante dizer como são os concursos públicos.
Pegadinha
Na publicação, Bolsonaro escreveu: “Doutrinação e mentiras até nos concursos”. “Caso fosse perguntado numa prova: após a saída de João Goulart, em 1964, quem assumiu a presidência da república? Qual sua resposta?”, acrescentou o mandatário, referindo-se ao presidente da República deposto pelo golpe militar daquele ano.
Doutrinação
Na publicação, Weintraub também diz que a suposta doutrinação nos concursos públicos remonta ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). “Veja, isso começou com o Fernando Henrique. A gente não está falando de 16 anos de PT, a gente está falando mais de um quarto de século. De continuamente uma doutrinação que começa de uma forma suave e gradualmente você vai começando a achar o errado normal. E de repente você tem que achar o errado bonito. É disso que a gente está falando”, afirmou Weintraub.