A prefeita de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Socorro Neri, protocolou na manhã desta segunda-feira, 08, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), um pedido para que o órgão faça uma auditoria completa nas contas e contratos da Amac.
Interlocução
A prefeita foi recebida pelo presidente do órgão, conselheiro Cristóvão Messias, e pelo diretor de Auditoria Financeira e Orçamentária, Jeú Campelo Bessa, e pediu celeridade na apuração das denúncias apresentadas contra a Amac na última sexta-feira, 05.
Apuração incontinenti
De acordo com o presidente do TCE, o trabalho terá inicio imediato. Um dossiê foi entregue à Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas da União (TCU), relatando possíveis irregularidades dentro da Associação, mantida com recursos das prefeituras acreanas, e que teriam a participação direta de alguns servidores. Entre elas um caso de nepotismo.
Servidor de carreira
O coordenador executivo da Amac, Márcio Neri, é sobrinho da prefeita e faz parte do quadro de funcionários da instituição desde 1999. Ele também exerceu a função de coordenador executivo durante a gestão da prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, que esteve na presidência da Amac entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018 e foi reconduzido à função assim que a prefeita Socorro Neri assumiu a presidência.
Recursos
Foi aprovado por sete votos favoráveis e seis contra, ontem, segunda-feira, 8, na Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, o projeto encaminhado pelo poder executivo municipal que propõe o financiamento de 15,5 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, para recuperação de mais de 100 quilômetros de ruas em Cruzeiro do Sul.
Criador e criatura
Pelo período da manhã, houve grande movimentação na Câmara. Populares, secretários, assessores do prefeito Ilderlei Cordeiro (PP), bem como pessoas ligadas ex-prefeito Vagner Sales (MDB) se fizeram presentes nos corredores da Casa Legislativa, demonstrando, claramente, uma disputa entre o ‘Coronel Canela Fina’ Vagner Sales e Ilderlei.
Trâmite
A sessão se iniciou 9 horas e, imediatamente, foi suspensa, retornando três horas depois. O vereador Antônio Cosmo, presidente da comissão de finanças, utilizou o transcorrer desse tempo para dar um parecer, orientando aos demais a votarem contra o projeto.
Esforço infrutífero
Em que pese o esforço de Antônio Cosmo, no retorno da sessão o projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores. O financiamento será disponibilizado à Prefeitura de Cruzeiro do Sul em três parcelas: a primeira parcela (R$ 5,5 milhões) deve ser liberada em de agosto, outros R$ 5 milhões em novembro e o restante em fevereiro de 2020.
Ilderlei derrota Vagner
Mais uma vez, Ilderlei Cordeiro derrotou o grupo político do ex-prefeito Vagner Sales dentro da casa legislativa. No final do ano passado, Ilderlei conseguiu emplacar o presidente da casa, vereador Clodoaldo, derrotando o candidato de Sales.
Haverá Fiscalização
Após a votação, os vereadores Keleu e Franciney solicitaram a criação de uma comissão, com cincos membros, para fiscalizarem a execução do projeto, proposta acatada pela maioria dos parlamentares mirim.
Rescaldo
Ainda tendo como pano de fundo o projeto que autoriza a Prefeitura de Cruzeiro do Sul de contrair o empresto de R$ 15 milhões, o diretório do PDT regional deve ingressar, nesta terça-feira (9), em Rio Branco, com representação junto à Justiça Eleitoral requerendo o mandato do vereador cruzeirense Ronaldo Onofre.
Mais arenga
Outra representação, também com a pretensão de tirar o mandato do vereador, será feita pelo primeiro suplente, conhecido como Parente. As informações foram confirmadas pela assessoria do deputado estadual Luis Tchê, presidente regional da sigla, além do diretório municipal do PDT em Cruzeiro do Sul.
Estoy borracho!
A festa em torno de mais um aniversário do município de Brasiléia, o já tradicional Carnavale, na versão deste ano, fez pelo menos uma vítima grave. Foi o diretor do hospital “Wildy Viana”, que esbaldou-se tanto, com a fartura de uísque barato comprado em estoque em Cobija, do outro lado da fronteira, que o pançudo quase foi a óbito. No sua fúria contra o líquido engarrafado, diziam, até, que ele estava com o encosto do caboclo bebedor.
Ressaca moral
Bem acima do peso e pré-diabético, o fofíssimo Joaquim Lira sempre foi dado a exageros, mas, no Carnavale 2019, se superou. E logo surgiram os boatos de que ele havia morrido. O susto de seus amigos e familiares só passou quando o próprio Joaquim Lira, após a carraspana, passou a atender o telefone e a negar a própria morte. Dizia que havia sido um porre, um pifão, e nada mais!
O homem do dinheiro
Joaquim Lira, se alguém não lembra, vem a ser o rapaz que, na pré-campanha eleitoral de 2018, teve que explicar-se na Polícia federal em Epitaciolândia, por uma cena prosaica: numa postagem em suas redes sociais na Internet o gorducho militante político do município e agora convertido à administrador hospitalar aparecia numa mesa abarrotada de cédulas de dinheiro – a maioria de R$ 50 e 100 – e a legenda informava que tudo aquilo era para comprar votos para seus candidatos, com o então candidato a governador Gladson Cameli encabeçando a lista.
Muita grana
Chamado às falas pela PF na cidade vizinha, ele desculpou-se dizendo que se tratava apenas de uma brincadeira e para “zoar’ os petistas da região, seus adversários. Mesmo apertado de um lado e do outro, ele não revelou a origem do dinheiro e agora tampouco o destino. Mas que era muito dinheiro, se verdadeiras as cédulas, isso é verdade.
Vade retro
O PSDB, sob controle do governador paulista João Doria, voltou a cogitar a expulsão do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). A nova direção tucana deve dar um ultimato ao deputado mineiro nas próximas semanas: ou pede licença ou será expulso do partido.
Corolário
Na última sexta-feira (5), Aécio se tornou réu em seu 9º processo: desta vez por corrupção e obstrução de Justiça no âmbito da operação Lava Jato. O tucano é acusado de pedir e receber propina de Joesley Batista, dono da JBS.
Más influências
O grupo de João Doria, que comanda a legenda, pretende afastar, além de Aécio, dirigentes ligados ao senador paulista José Serra (PSDB-SP), que tem o nome envolvido nas maracutaias de Paulo Preto, que foi operador financeiro do partido e ex-diretor da Dersa.