A deputada Vanda Milani (SD)anunciou, nesta quarta-feira,4, em Brasília, sua disposição de disputar a prefeitura de Rio Branco. Segundo a parlamentar, a candidatura se originou num chamamento da bancada do Solidariedade, que se transformou numa autêntica decisão de partido.
Júbilo
“Foi uma grata surpresa a decisão da bancada de meu partido em me indicar candidata. Fiquei extremamente lisonjeada com a confiança demonstrada pelos meus companheiros de legenda.”, disse.
Experiência administrativa
A deputada entende que sua experiência acumulada na administração durante sua carreira no Ministério Publico do Acre (foi por três vezes Sub-procuradora e procuradora-Geral do MPE/AC, lhe confere credibilidade em virtude dos resultados práticos alcançados.
Feitos
“Tivemos a oportunidade de dar uma cara nova ao Ministério Público com a realização de vários concursos para funcionários e membros, a implementação de sede própria na capital e todos os municípios do interior, renovação da frota de veículos, informatização do órgão, apoio à infância e juventude e manutenção da guarda - mirim, entre vários outros serviços”, pontuou.
Comparação
A época em que chefiava o Ministério Publico acreano Vanda Milani ficou conhecida como a Dama de Ferro do MP, numa alusão a primeira ministra britânica Margaret Thatcher, entre os anos de 1979 e 1990. “Tudo à custa de muito trabalho e disposição em realizar um serviço à altura das expectativas”, garantiu Milani.
Estímulos
Segundo a deputada, o maior estímulo à candidatura à Prefeitura de Rio Branco é realizar um trabalho que assegure maior qualidade de vida à população, sobretudo a mais carente, “que, em última análise, é a que mais precisa e espera do Poder Público. Por isto minha determinação de responder a estas necessidades com muita dedicação, esforço e trabalho”, destaca.
Oportunidade
Vanda Milani reconhece que sua vocação para a administração pública pode se transformar, na prática, em serviços e benefícios para toda a população da capital. “Por isto mesmo, coloco meu nome à disposição a fim que toda a comunidade rio-branquense - crianças, jovens, adultos e idosos - possa ter por opção e escolha um nome que garanta confiança e esperança numa Rio Branco melhor e acessível a todos. Esse é meu compromisso”, finalizou.
Alvo fixo
A secretária de Estado de Saúde, Mônica Feres, apanhou mais que cachorro de índio nesta quarta-feira (04), na Assembléia Legislativa. As críticas mais incisivas partiram do emedebista Roberto do Duarte (MDB). O parlamentar a acusa de agir de forma autoritária, cercando-se de um comando militar que a orienta a não receber servidores e sindicalistas.
Mexa-se!
Embora Duarte seja membro da bancada de apoio ao governo do Estado, suas críticas a secretária foram duras. Ele exigiu que o governador Gladson Cameli tome providências. “O governo acabou de inaugurar um hospital, mas faltam leitos, falta atendimento, falta médicos. Enfim, parece que a cabeça de burro no setor da Saúde, como apontou o governador, continua enterrada”, disse o deputado, destacando que nos oito meses da gestão Cameli a situação se complicou.
Ordem unida
Para Duarte, o problema se agravou ainda mais com a postura autoritária da secretária, que administra o setor com os mesmos métodos aplicados em uma unidade militar, vez que seus assessores diretos mais graduados são originários da caserna. “O comportamento dela é inaceitável”, disse.
Nem entra, nem sai
Por seu turno, os trabalhadores no setor saúde anunciaram que na próxima terça-feira, dia 10, pretendem ocupar a sede da Sesacre - no prédio onde funcionava o falecido Banacre -, como parte do movimento grevista a ser iniciado na data por tempo indeterminado, de forma a impedir qualquer atividade na sede do órgão.
Cassetete democrático
A resposta da titular da Sesacre, médica Mônica Feres, veio numa mensagem dura: se houver invasão, “o que é crime”, a Polícia Militar será acionada e os responsáveis pela invasão serão presos.
Blindagem
Os deputados da base de sustentação ao Governo, como Luis Tchê (PDT) e Gerlen Diniz (Progressista), saíram em defesa da secretária Mônica Feres dizendo que ela não pode ser responsabilizada por problemas herdados em mais de 20 anos de Governo do PT.
Uso do cachimbo
A mensagem de Mônica Feres de recorrer à polícia e a outros órgãos de segurança para sufocar a greve ou a ocupação do prédio da Sesacre foi denunciada da tribuna da Assembleia pelo deputado Jenilson Leite (PSB) ao revelar o que seria o viés autoritário da secretária Mônica Feres.
Algodão entre baionetas
Jenilson, que também é médico, apresentou-se como uma espécie de porta-voz dos trabalhadores em saúde e se ofereceu para acompanhar os grevistas na ocupação do prédio-sede da Sesacre a fim de evitar que os trabalhadores sejam presos ou sofram agressões por parte da Polícia Militar, como ocorreu no chamado “Dia D”, em 1987, no Governo do emedebista e hoje deputado federal Flaviano Melo.
Distúrbio
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a atacar com virulência o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Após declarar na semana passada que “Doria está morto”, Bolsonaro disse ao jornal Folha de São de Paulo que o tucano é um caso de “ejaculação precoce” e que não tem chances nas próximas eleições porque “não tem apoio popular”.
Mais do mesmo
Para ele, o governador paulista poderia pensar, “talvez”, em concorrer em 2026. O presidente confirmou o interesse de concorrer à reeleição: “Pretendo sim, se estiver bem até lá”. Na conversa com jornalistas da Folha, Jair Bolsonaro mencionou o caso da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso, que segundo ele está “com um pé em cada canoa”, por se aproximar também de Doria. Bolsonaro tem demarcado com o governador tucano a disputa pelo controle do espaço político na direita e extrema-direita.
Tudo como dantes
O novela envolvendo o pedido de demissão da secretaria da fazenda Semírames Dias tem dias contados pela seu término, com a Semírames dando o dito pelo não dito. O governador Gladson Cameli esteve reunido em seu escritório político na manhã de ontem com Semírames, para tratar dos últimos detalhes de seu possível retorno à titularidade da pasta.
Carta branca
Na conversa, o governador deu carta branca para Dias gerir a pasta da maneira que melhor lhe aprouver e destacou que não tem nenhum interesse de indicar outro secretário. “Conversamos hoje (ontem) novamente e estamos nos acertando. Eu dei um prazo para ela se resolver o mais rápido possível e voltar ao trabalho. Ela me pediu um prazo para definir e falei que preciso dela para ontem. Então, teremos uma definição, mas tudo indica que ela fique”, asseverou o governador.