..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

Muy amigo

Diz a sabedoria popular que é melhor lidar com alguém claramente hostil do que disfarçado de gente boa. Pois bem! O vice governadorWherles Rocha (PSDB) gravou vídeo e veiculou nas redes sociais onde cobra do governador Gladson Cameli (PP), do qual é o nº 2, ajustes na lei Complementar 349, de 26 de Julho de 2018, que dispõe sobre a estrutura remuneratória das carreiras de Oficiais e Praças Militares Estaduais e altera a Lei Complementar nº 164, de 3 de julho de 2006. 

Pomo da discórdia 

Rocha reverbera as cobranças da categoria que ora  se sente prejudicada pelo cálculo base da remuneração da classe que vem sendo realizado em cima do “soldo antigo” - que já nem existe mais -, quando deveria ser calculado a partir do vencimento básico que hoje vigora.

Fogo amigo 

Não custa lembrar que em campanha a dupla - Gladson e Rocha - prometeu a classe dos militares rever o procedimento que ora é cobrado ao titular pelo vice. Sobre o problema, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) anunciou que já apresentou projeto que altera a metodologia de cálculo e corrige a distorção. 

Encaminhamento 

A propósito dos ajustes na Lei Complementar 349, ontem, terça feira (12/05), o governador Cameli e o próprio  Rocha, mantiveram reunião com as associações dos militares, encontro que também contou com a participação do Secretário de Segurança Paulo César, quando a solução da demanda foi debatida e a equalização do problema ficou para ser encaminhada à burocracia estatal.    

Sanatório geral 

A propósito do vice-governador Major Rocha ( PSDB), agindo como um autêntico oposicionista, seguindo as pegadas do Partido dos Trabalhadores e do deputado emedebista Roberto Duarte,  ele veio a boca do palco pedir esclarecimentos da pasta da Educação sobre a suspeita de sobrepreço na aquisição das cestas básicas doadas pelo governo do estado à população nesse período da Covid-19.

Esmiuçando 

Por intermédio do Ofício Gab.Vice/ nº 109/2020, de 11/05/2020, endereçado ao secretário de Educação, Cultura e Esportes,  Mauro Sérgio Ferreira da Cruz, Rocha requisitou cópias do processo administrativo; relatório da dispensa emergencial de licitação dos mais de R$ 3, 9 milhões; apuração das diferenças de preços listadas no documento e a advertência imposta ao caso denunciado pela oposição. 

Sherlock Holmes

Noutro ofício, o Gab.Vice/nº 110/2020, de 11/05/2020, endereçado ao Diretor Geral da Polícia Civil Henrique Maciel, Rocha pede a adoção de “eventuais medidas cabíveis” conquanto a questão do processo objeto da denúncia. 

Dormindo com o inimigo

A postura do Vice governador Wherles Rocha não é novidade. Há cerca de um mês, reportando-se a mesma pasta da Educação,  Rocha denunciou a superfaturamento de R$ 3 milhões na compra de computadores. Pelo visto, o governador Gladson Cameli está a conviver com mais um oposicionista ao seu governo. 

Matheus, primeiro os teus

O colunista do UOL Rubens Valente informa que para a Procuradoria Geral da República consta a informação de que na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, Jair Bolsonaro falou em “proteger seus familiares e amigos”.  O colunista destaca que se trata do primeiro registro documental de que Bolsonaro teria tratado do assunto na reunião ministerial. 

Lavrado 

O termo consta das declarações do ministro do Gabinete Institucional  Augusto Heleno e foi assim redigido e assinado pelo ministro, por delegados e procuradores da República: Heleno foi “perguntado sobre uma fala do presidente [Bolsonaro] no vídeo da reunião do dia 22 de abril de 2020, exibido nesta data por ordem do STF, que, no entender da PGR [Procuradoria Geral da República] se refere ao superintende[nte] do Rio de Janeiro, em que o presidente fala em proteger seus familiares e amigos, e perguntado quem são esses familiares e amigos, o depoente respondeu que precisaria assistir ao vídeo para poder responder”.


Poronga 002

Vale tudo

Informa o jornal O Globo de hoje, 13/05, que o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu ontem que o governo de Bolsonaro faça acordo com partidos do chamado centrão para formar uma base parlamentar no Congresso Nacional. Mourão disse que o presidente Jair Bolsonaro está negociando essa coalizão e que cargos e emendas fazem parte da negociação entre Executivo e Legislativo.

Mais do mesmo 

O presidente Jair Bolsonaro tem articulado uma aproximação com os partidos do chamado centrão, um bloco informal na Câmara dos Deputados que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita. O grupo é menos conhecido por suas bandeiras partidárias e mais pela característica de se aliar a governos diferentes, independentemente da ideologia.

Emendas e cargos

De acordo com Hamilton Mourão, as negociações para a formação dessa aliança envolvem a distribuição de cargos e emendas e são conduzidas pelo próprio Bolsonaro e pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. 

Em me rendo!“Eu não posso te dizer os detalhes. Se é fisiológico ou programático. Nós temos que buscar a melhor coalizão, que é a programática. Lógico que, nisso aí, cargos e emendas fazem parte da negociação entre Executivo e Legislativo, afirmou. Não adianta querer tapar o sol com a peneira. Acho que está mais ou menos sendo conduzido dessa forma”,  acrescentou Mourão ao ser questionado se o acordo estava sendo feito com base em uma agenda de propostas.

Mudança de discurso

O vice-presidente contou que o presidente chegou à conclusão de que errou ao não tentar fazer um acordo com os partidos que formam o centrão no ano passado. Mas negou que Bolsonaro tenha decidido negociar com os líderes do grupo para se antecipar a um possível processo de impeachment.

Realidade

O vice-presidente argumentou ainda que é impossível um partido só conseguir a maioria de votos no Congresso Nacional, que tem 24 legendas representadas. O que a turma está dizendo? “Agora, ele está fazendo isso para escapar do impeachment, é para escapar do processo”. Não. Não é dessa forma que ele está vendo. Ele já chegou à conclusão de que ele tem que atrair esses partidos, disse Mourão.

Apoios 

Para Hamilton Mourão, o governo precisa do apoio de pelo menos 300 deputados para aprovar as matérias enviadas pelo Executivo, principalmente as reformas econômicas. “ Tem que ir em cada um desses partidos, principalmente aqueles de centro, independente da conotação pejorativa de centrão, e trazer para o campo da direita, de centro-direita. Uma coalização de centro-direita”, explicou Mourão durante participação em uma transmissão ao vivo pela internet.