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Jamaxi

Munição

O apresentador Marco Antonio Villa, que havia sido demitido da Rádio Jovem Pan no final de junho, anunciou o seu retorno à emissora nas redes sociais. Villa teria sido demitido em função de suas críticas ao governo Jair Bolsonaro e sua volta pode representar um rompimento do grupo de comunicação com o bolsonarismo e o neofascismo.

Segundo reportagem do UOL, os últimos detalhes acerca da recontratação do apresentador foram feitos nesta sexta-feira (13), em uma reunião com Tutinha e Marcelo de Carvalho, os donos da emissora. Villa deverá participar do programa Jornal da Manhã, veiculado diariamente pela emissora, ao lado de Rodrigo Constantino. A contratação de Villa deverá ser formalizada na próxima semana.

“Acabamos a reunião. Fechamos. Começo dia 6 de janeiro, participando do ‘Jornal da Manhã’, inclusive colocando ao público o ‘Pergunte ao Villa’, e alguma coisa a mais no Grupo Jovem Pan, que agora é muito mais do que rádio. Está tudo certo, tudo acordado, falta só assinar, mas a palavra é que vale. Fui muito bem recebido”, disse Villa, conforme a reportagem. . Este período até a reestreia será utilizado para algumas providências. O contrato, inclusive, já será assinado na próxima semana.
Fonte: Brasil 247

Nitroglicerina pura

A revista Veja, cuja circulação começa hoje (13/12) entrevistou o Hacker Walter Delgatti Neto, o ‘Vermelho’, que está preso em Brasilia sob a acusação de ter invadido os telefones de diversas autoridades da república.

Delgatti falou sobre as invasões que fez nos smartphones e comentou o teor de algumas mensagens que leu e que ainda não vieram a público. Elas comprometeriam a família Bolsonaro, membros das forças armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal, além dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

Braga Netto comandou o processo de intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro de fevereiro até dezembro de 2018. Nesse período, de acordo com o hacker, o general recebeu um vídeo de um de seus comandados com o relato da execução sumária de uma pessoa. “Assim que eu abri, vi o homem sendo executado”, contou o hacker.

As imagens mostrariam que foi o próprio executor quem enviou a mensagem ao general, que teria reagido de maneira singular, repreendendo o subordinado não pela morte, mas por usar o celular durante a operação.

“O rapaz matou, gravou e enviou a imagem ao general. Ele xingou. Abre aspas: ‘Usando o celular no combate. Está ficando louco?’. Foi isso que eu vi”, garantiu.

O Hacker também contou que teve acesso às contas de Telegram de dois filhos do presidente: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). De acordo com o hacker, ele tem provas de que os dois parlamentares comandaram um esquema para impulsionar mensagens de WhatsApp apoiando o então candidato pelo PSL.

Sobre a Lava Jato, Delgatti afirmou que o procurador Januário Paludo recebeu propina: “Tem um áudio em que o procurador está aceitando dinheiro do Renato Duque.” Disse ele à Veja.

Fica a pergunta, será que essas conversas todas serão trazidas a público pela Vaza Jato?
Fonte: Blog do Esmael

Mais do mesmo

Na habitual parada para conversar com simpatizantes na manhã desta sexta-feira (13), Jair Bolsonaro afirmou que que outras acusações envolvendo seu nome e de pessoas da sua família vão aparecer nas investigações do assassinato de Marielle Franco (PSol-RJ) e Anderson Gomes.

“É uma maquinação constante querendo derrubar, denegrir minha imagem. Te acusar de alguma coisa. O caso Marielle, no Rio de Janeiro, que não acabou ainda. Outras acusações virão. Armações, sabem de quem”, disse Bolsonaro às pessoas que o aguardavam na saída do Palácio da Alvorada, entre elas, um padre com um coral infantil, um pastor e um homem vestido de Papai Noel.
Fonte: Portal Forum

Paliativo

O governo anunciou em novembro que o seguro-desemprego passará a ter desconto mínimo de 7,5% para o INSS, e o período de recebimento do benefício passará a contar como tempo de contribuição para a aposentadoria. A medida faz parte do programa lançado para estimular a criação de empregos para jovens por meio de desoneração de empresas e flexibilização de regras da CLT.

A expectativa do governo é que essa contribuição comece a partir de 1º de março de 2020, conforme determina a Medida Provisória (MP) que trata do assunto. Mas a MP precisa ser aprovada pelo Congresso até 10 de março, ou perderá a validade. Sem essa aprovação, o desconto da contribuição previdenciária sobre o seguro-desemprego nem chegará a entrar em vigor.

Ao entrar em vigor, o desconto incidirá sobre o valor reajustado das parcelas, já que, em janeiro, os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Hoje o valor do seguro-desemprego varia de R$ 998 a R$ 1.735,29. O valor recebido pelo trabalhador demitido depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão. No entanto, o benefício não pode ser inferior ao salário mínimo vigente. Veja abaixo:

Em caso de o desconto no benefício entrar em vigor, as alíquotas vão variar entre 7,5% e 9% – a Secretaria Especial de Trabalho explica que, no caso do valor máximo do benefício, o segurado recolhe 7,5% sobre o salário mínimo e 9% sobre o excedente.

Com o valor mínimo de R$ 998 e o máximo de R$ 1.735,29 do seguro-desemprego neste ano, as contribuições seriam entre R$ 74,85 e R$ 141,20.
Fonte: Portal G1

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Performance

O governo Bolsonaro é alvo de pelo menos 37 denúncias na Organização das Nações Unidas (ONU) por violação de direitos humanos. Uma delas é o “pacote anticrime” de Sergio Moro, aprovado no Senado, na última quarta-feira (11). Segundo entidades nacionais e internacionais, o projeto do ministro da Justiça agrava ainda mais o genocídio da população negra.

“Esse pacote está legalizando o extermínio da juventude negra, então não se trata de um pacote de segurança pública. Nós sabemos que vai exacerbar o encarceramento da juventude negra”, afirma a presidenta do Instituto Geledés, Maria Silvia de Oliveira.

As acusações contra o governo não param por aí: também há denúncia de perseguição à população indígena, ataques ao meio ambiente, desmonte de mecanismos de combate à tortura e até a negação da ditadura civil-militar. Essas declarações do presidente fazem com que o Brasil viva seu pior momento internacional, afirma Ney Strozake, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.

“O Brasil caminha a passos largos por uma diminuição da sua credibilidade internacional. O atual presidente leva o país a uma situação de vexame internacional. É da natureza do Bolsonaro o ataque sistemático ao apoio à tortura e às prisões políticas, portanto nem se tem esperança de mudança de rota”, lamenta o advogado.

A presidenta do Instituto Geledés espera que o governo brasileiro seja chamado na ONU para explicar as inúmeras violências denunciadas. “O Brasil precisa ser chamado não só para dar explicações do que vem acontecendo, mas dentro da competência jurisdicional da ONU, também ser condenado com essas violações de direitos humanos, porque há tratados internacionais e convenções internacionais assinados”, diz.
Fonte: Rede Brasil Atual