O prefeito da capital, Tião Bocalom (PP), acompanhado do senador Sérgio Petecão (PSD) e da vereadora de Rio Branco Lene Petecão (PSD), visitou na manhã de ontem, quarta-feira, 23, em Campinas, estado de São Paulo, a fábrica BYD, especialista na fabricação de ônibus elétricos e de módulos fotovoltaicos para abastecer a frota de ônibus elétricos. A empresa chinesa é pioneira de soluções em energia limpa.
Prática ecológica
Os produtos desenvolvidos pela BYD visam diminuir ou eliminar carbono nas ações humanas, especialmente no transporte. A fábrica localizada em Campinas a BYD produz chassis de ônibus elétricos. A BYD é uma das maiores fábricas de ônibus elétricos do mundo, tem mais de 70 mil ônibus elétricos já fornecidos ao mercado. A fábrica também produz painéis solares”.
Caminho
Presente na comitiva, o senador Sérgio Petecão disse estar convencido de que este é o caminho a ser seguido. “Estou impressionado. Você sequer consegue ouvir a zoada do ônibus. É totalmente diferente do que estamos acostumados a ver. E se é verdade que os países nos cobram para preservarmos a Amazônia, aqui é o caminho”.
Plano de governo
Tião Bocalom, que também já visitou, em novembro do ano passado, a fábrica da Mercedez Benz na Alemanha, ressaltou que a Prefeitura de Rio Branco deverá adquirir, ainda este ano, os primeiros veículos para a capital acreana. “Desde a campanha eu dizia que nós iriamos ter ônibus elétricos na frota de transporte coletivo no município de Rio Branco. É o nosso desejo. Nós fizemos uma visita à Alemanha e estamos fazendo agora essa visita no Brasil, aqui na BYD. Eu tenho certeza que nós vamos abrir muitos caminhos, para que possamos efetivamente adquirir alguns ônibus, agora já no final deste ano ou início do ano que vem. Não tenho dúvida nenhuma que isso é uma demonstração ao mundo de que nós queremos fazer a redução na prática, da emissão de gazes de poluição de efeito estufa”, destaca Bocalom.
Caixa alto
O deputado estadual Daniel Zen (PT-AC) ocupou a tribuna da Assembleia ontem, de terça (22) e quarta-feira (23), para abordar, mais uma vez, os aspectos polêmicos da proposta governamental de reajuste dos servidores públicos, notadamente dos trabalhadores em Educação.
Gordura
Zen – que vem tratando do assunto de forma recorrente durante todas as sessões nas últimas semanas – revelou quea Secretaria de Educação tem montante de recursos que possibilita o governo negociar com os trabalhadores em Educação, a partir do crescimento das receitas do FUNDEB: “Em 2021, as receitas totais do FUNDEB foram de R$ 830 milhões”, afirma o petista.
Balanço
Daniel Zen faz rápida conta e diz que as reivindicações dos servidores são passiveis de atendimento: “A despesa com folha de pagamento da Educação ano passado foi de R$ 420 milhões. Logo, para se chegar ao valor de R$ 580 milhões, correspondente ao percentual mínimo obrigatório de despesas com salários (70%), o governo foi obrigado a pagar R$ 160 milhões na forma de abono”, significa dizer que existe como incorporar o aumento levando-se em conta o valor pago em forma de abono no ano passado, que doravante estará incorporado ao caixa da educação.
Receita
O deputado prossegue em o raciocínio: “considerando que esse valor do abono ainda não está comprometido com a folha de 2022 e que o FUNDEB vai ter um crescimento entre 10% a 20% nesse ano, em relação ao ano passado, o valor de que o Governo disporá para negociar com os trabalhadores ficará entre R$ 198 a R$ 263 milhões.
Simples assim!
Diante do raciocínio, o deputado afirma que com esse montante é possível construir uma proposta bem melhor do que a proposta que o governo anunciou, sem comprometer as finanças do Estado, sem ampliar exageradamente o déficit da previdência e sem o risco de comprometer o pagamento da folha salarial no futuro”, concluiu o deputado de Oposição.
Explique-se
A Comissão de Educação do Senado Federal aprovou ontem, quinta-feira (24/3), o convite para o ministro da Educação, Milton Ribeiro, explicar o suposto favorecimento a pastores, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe da pasta federal deve comparecer à Casa Legislativa na quinta-feira da semana que vem (31/3).
Extensão
O colegiado também aprovou convites aos pastores beneficiados, Gilmar Santos e Arilton Moura; ao presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte; e ao prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB). As datas ainda não foram definidas, mas a previsão é que a agenda seja estipulada após a oitiva do ministro.
Disposição
Pressionado, Ribeiro telefonou ao senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente do colegiado, e colocou-se à disposição para prestar esclarecimentos sobre as gravações. O parlamentar disse que também recebeu, na manhã desta quinta-feira, um ofício do ministro reiterando a cooperação na apuração do caso.
Fechando o cerco
Aumentou nos últimos dias, nos bastidores, a ofensiva de dirigentes do Progressistas e de setores do governo para que o ministro da Defesa, general Braga Netto, se filie ao PP, e não ao PL, para ser candidato a vice do presidente Jair Bolsonaro este ano.
Estratégia
A articulação conta com o empenho de alguns militares que atuam no governo federal e de ministros da ala política. Entre eles, o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, principal interessado na filiação, por ser o presidente nacional do PP.
Lógica
Um dos argumentos desses grupos é de que uma eventual filiação de Braga Netto à mesma sigla de Bolsonaro seria “ruim”, pois reforçaria reclamação de outros partidos aliados de que o PL tem concentrado sozinho as principais filiações bolsonaristas.
Prognóstico
Com a ofensiva, a cúpula do PP e auxiliares presidenciais consideram que a chance de Braga Netto se filiar à sigla de Ciro Nogueira seria hoje de 70%. A definição deve sair até 2 de abril, prazo final para quem for disputar a eleição de outubro definir seu partido.
Corrida presidencial
Pesquisa Exame/Ideia divulgada hoje aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente na corrida presidencial, com 40% das intenções de voto. O petista é seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição e tem 29%. Estão empatados em terceiro lugar os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos), ambos com 9%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo pelotão
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ficou com 2%, enquanto o de São Paulo, João Doria, teve 1%. O deputado federal André Janones (Avante) e a senadora Simone Tebet (MDB) também ficaram com 1%. Luiz Felipe D’Ávila (Novo) e Aldo Rebelo (sem partido) tiveram 0,4% e 0,1%, respectivamente. Leite, Doria, Janones, Tebet, D’Ávila e Rebelo estão tecnicamente empatados, dentro da margem de erro.
Dados técnicos
A pesquisa Exame/Ideia ouviu 1.500 pessoas entre os dias 18 e 23 de março. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. O índice de confiança é de 95%. O levantamento foi contratado pela Exame e registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo BR-04244/2022.