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Missão

Missão

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) foi designado, na data de ontem, terça-feira, 23, para assumir no âmbito do Congresso Nacional a Presidência de uma Comissão Mista que será responsável pela análise da Medida Provisória (MP) 1.305/2025. A MP versa sobre a isenção aos taxistas da cobrança da taxa de verificação do taxímetro realizada pelo Inmetro. A regra proposa estabelece a isenção, tanto a inicial quanto as subsequentes, pelo período de cinco anos.

Modificações

A medida tem como objetivo reduzir os custos operacionais da categoria e simplificar procedimentos burocráticos. De acordo com a MP, a verificação continuará sendo obrigatória, mas sem custo para os taxistas. Além disso, o intervalo entre as inspeções periódicas foi ampliado de um para dois anos.

Economia

O governo federal estima que a medida poderá gerar uma economia de R$ 9 milhões por ano para cerca de 300 mil taxistas em todo o País. A MPV 1.305/2025 entrou em vigor imediatamente após sua publicação, embora ainda necessite ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar lei definitiva. ´No início deste mês, o prazo de vigência foi prorrogado por mais 60 dias.

Benefícios

Para Petecão, a medida representa um passo importante em apoio aos profissionais do transporte por táxi. Ele informou que, na próxima semana, irá indicar o relator da matéria.“Esta MP vai trazer alívio para os taxistas do Acre e de todo o Brasil. Menos burocracia, menos gastos e mais apoio para quem trabalha diariamente, levando pessoas com segurança e dedicação”, afirmou o senador.

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Enlace

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), declarou nesta terça-feira, 23, em evento com empresários em Brasília, que apoia uma federação entre seu partido e o Republicanos, argumentando que, depois da formação das alianças PT-PCdoB-PV e União Brasil-Progressistas, “quem não federar vai ficar um tanto quanto isolado do processo político” no Congresso Nacional.

Tricotando

A atuação conjunta é articulada com o apoio de nomes de comando das siglas. O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e do Republicanos, Marcos Pereira, já estiveram em conversas sobre o assunto. O presidente do MDB em Minas Gerais, deputado federal Newton Cardoso Jr., vê a chance de criar uma espécie de G4 no Congresso. Após as conversas arrefecerem um pouco, agora foram retomadas com vigor.

Unindo forças

Hoje, o MDB tem doze senadores e 42 deputados. No Republicanos, são quatro representantes no Senado e 45 na Câmara, entre eles o presidente da Casa, Hugo Motta. “Creio que um partido do tamanho do MDB, com a importância do MDB, e um partido com a relevância que o Republicanos adquiriu só engrandeceria e fortaleceria o Congresso Nacional, havendo a aliança entre os partidos”, afirmou Braga em almoço promovido pelo grupo Esfera, em Brasília.

Juntos e separados

Eduardo Braga fez a ressalva, no entanto, de que as legendas manteriam suas “características” e “identidades” – inclusive em relação a uma eventual decisão sobre a eleição presidencial de 2026, para a qual o governador Tarcísio de Freitas, hoje no Republicanos, é um dos pré-candidatos que a direita avalia para enfrentar o atual presidente Lula (PT).

Rito programático

“Teremos a disputa interna dentro da federação para saber qual será o destino da federação com relação ao apoiamento formal do candidato que a federação optar, mas, dentro da própria federação, cada partido manterá sua identidade. E o MDB é um partido que, no seu regimento, ele prevê a divergência como algo que é legítimo”, afirmou o líder emedebista.

Repeteco

Braga lembrou que, em 2022, mesmo tendo a candidatura de Simone Tebet, hoje ministra de Lula, treze dos 27 diretórios regionais do MDB declararam apoio ao petista, inclusive o do Amazonas, que o senador comanda, podendo, ainda, optar pela neutralidade.

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Deixa comigo

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou na data de ontem, terça-feira,23, que será candidato à Presidência da República em 2026 caso o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), esteja de fato fora das eleições. Além de condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-mandatário foi considerado inelegível até 2062.

Avaliação

“Eu sou, na impossibilidade de Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República; por isso que o sistema corre e se apressa para tentar me condenar em algum colegiado, que seja na Primeira Turma do STF, para tentar me deixar inelegível”, declarou Eduardo em entrevista ao site Metrópoles.

Reação

O deputado analisa que, se ele estiver inelegível no próximo pleito — eventual consequência de uma condenação pelas articulações com o governo norte-americano para sancionar autoridades brasileiras —, “provavelmente” os EUA não reconhecerão a legitimidade das eleições no Brasil.

Vexame

“Vamos combinar que seria um tanto quanto humilhante para o presidente Trump permitir que um brasileiro, por ter ido à Casa Branca, onde não se sabe sequer com quem ele encontrou ou o conteúdo das suas conversas, seja tido inelegível numa eleição do Brasil”, declarou Eduardo.

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Civilidade

Ontem, 24, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), oportunidade em que recebeu uma inesperada demonstração de afeto do presidente americano Donald Trump pegando de surpresa tanto a Casa Branca quanto o Planalto.

Entendimento

A expectativa entre assessores palacianos e diplomatas era de que Lula e Trump trocassem apenas um frio aperto de mão nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, aberta pelo brasileiro e seguida pelo discurso do americano. Mas o abraço, seguido de um convite para conversar na próxima semana, foi uma demonstração de aproximação muito maior do que esperava o mais otimista dos diplomatas brasileiros.

Diplomacia

Após o fim do discurso de Trump, funcionários dos dois governos iniciaram imediatamente as negociações para a conversa. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, disse que muito provavelmente Trump e Lula vão conversar por telefone ou videoconferência.

Pé atrás

Vieira confirmou que Lula enviou um convite para que Trump venha à COP 30 em novembro. O que ele não disse, no entanto, é que o Itamaraty e assessores de Lula preferem que o encontro não seja presencial, por temerem que o presidente americano possa constranger o presidente brasileiro, como fez com os mandatários da Ucrânia e da África do Sul no Salão Oval da Casa Branca.

Surpresa

A reação de Trump ao encontrar Lula após o discurso do brasileiro na abertura da Assembleia Geral da ONU surpreendeu também integrantes da diplomacia americana. Eles ficaram ainda mais surpresos ao ouvir o presidente americano elogiando Lula durante seu discurso, de forma improvisada. A porta-voz do Departamento de Estado, Amanda Robertson, disse que nada disso estava programado. “Foi tudo espontâneo, não estava planejado”, afirmou.

Colheita

A aproximação entre Trump e Lula, após meses de troca de farpas, acusações e sanções aplicadas por Washington, é resultado também dos esforços de empresários brasileiros e americanos que defendem uma relação mais pragmática entre os dois países.

Cupidos

De acordo com interlocutores que trabalham pela reaproximação, empresas como a Embraer e a JBS, que têm operações nos Estados Unidos, ajudaram a abrir o caminho para o abraço desta terça-feira. Eles encontraram apoio no Departamento de Comércio e no Tesouro americano, órgãos preocupados com os impactos do tarifaço imposto ao Brasil na economia dos EUA.