Uma foto na capa da edição de ontem, quarta-feira (16), do jornal O Estado de São Paulo mostra Jair Bolsonaro (PSL) com a sua icônica imagem do gesto da “arminha” apontada para a cabeça do ministro da Justiça Sergio Moro. A foto é de Gabriela Biló e já viraliza nas redes sociais.
Cobra de duas cabeças
A imagem feita durante a cerimônia de hasteamento da bandeira, em Brasília, antecipa metaforicamente o embate em curso entre o chamado bolsonarismo raiz e a sua vertente lavajatista, a serpente de duas cabeças que integra o fascismo tupiniquim.
Novo entendimento
Ontem os deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), aprovaram o projeto n° 124 que alteração a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A votação ocorreu de maneira nominal e contou com 16 votos favoráveis à matéria e 7 contrários.
Polêmica
O projeto de lei aprovado foi desarquivado na primeira parte dos trabalhos de terça-feira (15) pela manhã, fato que suscitou intenso debate - até mesmo a suspensão dos trabalhos por mais de duas horas. A alteração da LDO tem como objetivo limitar os gastos dos poderes legislativo, judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas.
Prevenção
Na mensagem que ciceroneou o projeto aprovado, o Poder Executivo alega que está fazendo essa movimentação seguindo orientação do governo federal que cobrou dos Estados uma legislação severa nas contas, por meio do Plano de Ajuste Fiscal (PAF). evitando brechas para a criação de mais despesas.
Posição
Ainda durante a sessão de ontem, quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Estado do Acre, o deputado estadual Jenilson Leite (PSB) usou a tribuna para esclarecer temas sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias que suscitou debates acalorados no parlamento nos últimos dias.
Ao arrepio da lei
Em seu pronunciamento, Jenilson afirmou que está faltando fundamentação jurídica e constitucional para o ato patrocinado pela base governista ao fazer valer a maioria para desentranhar projeto já arquivado anteriormente, alterando matéria aprovada pelo parlamento formatando a LDO para o ano vindouro.
Na era das cavernas
O Parlamentar aproveitou para criticar a atitude do líder do Governo, Deputado Gehlen Diniz (PP), que na defesa do governo destrata os colegas de parlamento. rotulando-o de rude, truculento e desrespeitoso.
Pronto, falei!
“Líder Gehlen, o que o senhor menos tem é moral para falar de lealdade. O senhor lembra muito bem que em diversos momentos o senhor apresentou o seu instinto desleal nesta legislatura. Para lembrar, quando o senhor debutou aqui como líder do governo pela segunda vez, o senhor foi até apresentado pelo deputada Tchê como líder da Casa Civil, líder do chefe da Casa Civil; o senhor, naquele momento, foi extremamente desleal ao líder anterior e com sua base, pois o senhor chegou aqui argumentando que o líder tinha mentido para a base e que o líder tinha enganado a base para poder votar no veto e parte da sua base lhe desmentiru”, disse Jenilson.
Metamorfose ambulante
Jenilson afirmou, ainda, que quando o deputado Gehlen perde o argumento ataca gratuitamente qualquer um: “O senhor tem que começar a ter mais responsabilidade, porque o senhor inclusive hoje apresenta uma grande deslealdade ao seu eleitorado, que votou no senhor porque o senhor é um deputado combativo, da oposição ao governo passado que votava tudo contra e que dizia que era uma imoralidade votar em financiamentos e hoje o senhor vem aqui pedir votos para aprovar financiamento para o governo do estado”, cravou.
Ajuda humanitária
O teólogo Leonardo Boff usou as redes sociais ontem, quarta-feira (16), para comentar os ataques feitos pelo ex-ministro Ciro Gomes ao PT, ao PSOL e ao PSB. Segundo Boff, que já foi vítima da metralhadora do candidato à presidência nas eleições de 2018, Ciro precisa ser enviado a um mosteiro para que monges ajudem-no a cuidar do que o religioso considera uma “doença da verborréia ofensiva, que não perdoa aliados”.
Medida radical
“A única solução para Ciro-metralhadora xiita é enviá-lo ao mosteiro terapista em Campo do Tenente-PR, onde os monges nunca falam. Assim se curará da doença de verborréia ofensiva. Quem é sadio pode ficar doente. Ele está doente. Precisa de cura urgente para ser político”, disse Boff, um dos principais expoentes da Teologia da Libertação.
Pingo nos 'is'
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afirmou ontem, quarta-feira (16), que 4.895 detentos podem ser beneficiados, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleça as garantias constitucionais revogando a prisão após condenação em segunda instância.
Beneficiado
Entre eles está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é mantido como preso desde político há mais de um ano e meio em Curitiba.
Fake news
De acordo com o CNJ, "foram expedidos apenas 4.895 mandados de prisão pelo segundo grau dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça. Portanto, o número correto seria de 4.895, e não 190 mil presos". O número de 190 mil presos foi divulgado pelo Banco Nacional de Prisões e divulgado à exaustão pela mídia corporativa que tenta manter preso o ex-presidente Lula.
Julgamento
Hoje, quinta-feira (17), o STF vai julgar três Ações Diretas de Constitucionalidade (ADCs) que pedem que seja declarado válido o artigo 285 do Código de Processo Penal que afirma que "ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”.