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Jamaxi

Mexida

Ontem, 24, o  Vice governador do estado do Acre, Major Wherles Rocha (PSDB) anunciou que teve entendimentos com o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, e da conversasurgiuo convite para ingressar na sigla. Rocha garantiu que a filiação tem tudo para acontecer até a próxima quarta-feira, dia 1° de julho, avaliando em 90% as chances do fato se concretizar . O PSL, para relembrar, em 2018 abrigou o presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência da República. 

Estratégia 

Conforme anunciado por Rocha, o objetivo do convite de Luciano Bivar seria fortalecer o partido no Acre para montar uma chapa forte o bastante para ocupar espaços no parlamento federal nas eleições de 2022.

Astúcia

Para anunciar a novidade, o vice governador afirmou que sua filiação ao PSL perfilariam o partido ao PSDB  nas eleições municipais deste ano com a siglas caminhando juntas na candidatura de Minoru Kimpara. Rocha, entretanto, negou que a filiação teria como motivação incrementar o tempo de TV do candidato tucano e, também, o reforço de caixa na candidatura de seu afilhado Minoru Kimpara, vez que o PSL detém o 2º fundo eleitoral das siglas brasileiras.

Fuzuê

O entendimento de bastidores entre Wherles Rocha e Luciano Bivar suscitou reações no PSL regional. O pecuarista e empresário Fernando Zamora, que já houvera sido anunciado como o candidato do partido para a disputa da prefeitura de Rio Branco, disse que foi surpreendido com a possível troca no comando do partido.

Mais do mesmo

Zamora aproveitou para alfinetar o novo arranjo político, afirmando que seu projeto é distinto do PSDB e destacou que o perfil de Minoru Kimpara (PSDB) representa a continuidade do projeto da Frente Popular do Acre, vez que o candidato tucano é egresso do PT, tendo, inclusive, presidido o Diretório Regional da sigla dos trabalhadores no início da década passada.   

Congestionamento 

Fato é que a disputa na coligação que elegeu Gladson Cameli (PP) ao governo continua renhida. Por esse flanco já existem a candidatura de Kimpara pelo PSDB; do Roberto Duarte, pelo MDB; de Tião Bocolom, pelo PP; de Luziel Carvalho, pelo Solidariedade e no início da semana o governador Cameli anunciou seu apoio a reeleição da prefeita Socorro Neri. 

Lados opostos 

O que fica patenteado é que Rocha e o governador Gladson Cameli têm projetos políticos diferentes para o processo sucessório em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Neste último, o mais provável é que o governador empreste apoio ao vice prefeito Zequinha do PP ou mesmo a uma chapa em torno da candidatura do ex-prefeito César Messias (PSB), com apoio do PP. Rocha, no entanto, deverá apoiar um vice do PSDB na chapa encabeçada pelo filho do ex-prefeito Wagner Sales, Fagner, pelo MDB.

Nova moldura

A filiação de Rocha ao partido de Bivar reflete a aproximação entre o PSL e PSDB no Acre, o que também é uma tendência nacional do PSL, vez que algumas alas do partido que elegeu o presidente têm buscado se distanciar de Jair Bolsonaro, desde que este anunciou a criação de um novo partido, o Aliança pelo Brasil, que ainda não obteve registro oficial. 


poronga 002

Cadê a Márcia?

Em conversas obtidas pelo Ministério Público do Rio e citadas no documento que embasou a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, a mulher dele, Márcia Oliveira de Aguiar(foto da direita) , dizia que poderia fugir caso tivesse a prisão decretada. Os diálogos se deram em dezembro do ano passado. No dia 18, o que o casal temia aconteceu. Alvos de mandados de prisão preventiva, Queiroz foi detido, mas a mulher cumpriu o que planejava: fugiu.

Enigma

O MP classifica Márcia como peça-chave na suposta tentativa de obstrução de Justiça por parte de Queiroz e de seus aliados. Além das conversas, que já denotavam preocupação com os desdobramentos do inquérito que apura suposta prática de ‘rachadinha’ no gabinete que o atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) comandava quando era deputado estadual, os promotores do Rio também apontam que ela recebeu, de origem desconhecida, R$ 174 mil em espécie durante o sumiço de Queiroz. O dinheiro teria bancado, por exemplo, as despesas hospitalares do ex-assessor do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

Calcanhar de Aquiles

Para além do aspecto jurídico da fuga de Márcia, sabe-se que Queiroz vê na família o único alicerce que, uma vez destruído, poderia levá-lo a mudar de estratégia de defesa no inquérito, que corre há quase dois anos e está prestes a render uma primeira denúncia. 

Alicerce 

Considerado um “um cara muito família”, como definem interlocutores, a eventual prisão da mulher ou mesmo da filha poderia balançá-lo a ponto de passar a cogitar uma delação premiada. Por enquanto, o advogado Paulo Emílio Catta Preta afirma que essa possibilidade está descartada.

Perfil 

Ao contrário de Nathália Queiroz, a filha mais velha do ex-assessor, Márcia é menos articulada e não tem atuação tão ativa na parte burocrática da investigação, como na conversa com advogados. Por outro lado, a última etapa do inquérito do MP mostra o poder que ela tinha como articuladora da vida que Queiroz levava em Atibaia enquanto o País perguntava onde ele estava.

Obstrução à justiça 

A afirmação de que fugiria se tivesse mandado de prisão expedido e as anotações que apontam para o recebimento de R$ 174 mil em espécie não são os únicos fatos que indicam que Márcia, segundo o MP, participava da “complexa rotina de ocultação do paradeiro” do marido. Os promotores afirmam que o casal chegou a fornecer endereços falsos de onde moravam e poderiam ser encontrados em eventuais operações. 

Exagero

Quanto à tentativa de fugir de possíveis desdobramentos da investigação, o MP mostra que Márcia conversava frequentemente com o marido sobre as possibilidades aventadas. A ocasião em que admitiu que poderia se esconder em caso de prisão decretada, no final de novembro de 2019, se deu pouco antes de o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar que as apurações da Promotoria do Rio, paralisadas desde julho, voltassem à tona.

Prevenção 

Por meio da “Operação Juruá sem Queimadas”, o governo do Acre reforçou o combate às queimadas urbanas nas cidades que fazem parte da segunda região mais populosa do estado. Com a chegada do verão amazônico, período marcado por altas temperaturas e escassez de chuvas, os focos de calor aumentam, trazendo prejuízos ao meio ambiente e à população.

Frente 

Coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), a ação conta com o apoio integrado do Corpo de Bombeiros, Pelotão Ambiental da Polícia Militar, Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Ministério Público do Acre (MPAC) e Universidade Federal do Acre (Ufac).