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Jamaxi

Meu mundo caiu!

Ontem, segundo relata o site Ac24horas, o governador Gladson Cameli, depois de uma reunião reservada com a ex-secretária de Fazenda do Acre, Semírames Dias, que anunciou seu pedido de demissão na última sexta-feira, disse que ainda não conversou com ninguém para assumir a pasta e que todos os nomes apontados até agora não passam de especulação.

Me dê uma chance outra vez...

Gladson afirmou ter estranhado a forma como o pedido de demissão foi feito e disse ter pedido para que Semírames reavalie sua posição e permaneça no cargo. “Achei estranho como ela pediu demissão, mesmo assim estou disposto a passar por cima disso. O que disse para ela na conversa que tivemos é que estamos falando de governo e não de política”.

...daqui pra frente, tudo vai mudar!

Demonstrando flexibilidade, Gladson deixou o assunto em aberto: “Não tenho problema em recuar e a troca de um gestor de uma secretária tão importante pode atrapalhar mais ainda o nosso objetivo de colocar as contas do governo em dia”, afirmou.

Não se vá...

Gladson admitiu que o trabalho feito por Semírames frente à SEFAZ é bem feito e por isso espera que ela repense sua decisão. “O sucesso que estamos tendo no governo agora é por causa da Fazenda também. Vou apostar que tenha sido no calor da emoção e fiz esse apelo para que ela repense seu posicionamento. Ela ficou de reavaliar”, disse.

Reforço

Ainda ontem o governador Cameli falou sobre o processo seletivo simplificado para contratação temporária de 340 profissionais visando ampliar o serviço móvel de urgência e emergência e o serviço nas unidades de saúde do Estado do Acre.

Com arrimo na lei

“Estamos passando segurança jurídica para quem trabalha no Estado. Foi êxodo total, amanhã sairá homologação dos aprovados no concurso em várias áreas da saúde. Serão 212 vagas de médicos, 57 de enfermeiros, 37 técnicos de enfermagem, 9 agentes administrativos, 7 biomédicos, 4 farmacêuticos, 4 fisioterapeutas, 3 cardiologistas, 2 biólogos, 1 auxiliar em saúde bucal, contador, nutricionista e psicólogo”, destacou.

Contingente

O processo seletivo simplificado foi realizado para contratação temporária de 340 profissionais. Participaram do certame, mais de 10 mil pessoas.

Nova realidade

Se o segundo turno da eleição para presidente da República fosse hoje, Fernando Haddad (PT) seria eleito com 42% dos votos, contra 36% de Jair Bolsonaro (PSL), indica pesquisa Datafolha divulgada ontem, segunda-feira (2). Outros 18% votariam branco ou nulo e 4% não souberam.

Humores

Segundo o Datafolha, entre aqueles que declararam voto em Bolsonaro em 2018, 74% manteriam a opção se a eleição fosse hoje. Um total de 10% migraria para Haddad, e 13% votariam branco ou nulo. Já 88% dos eleitores do petista manteriam seu voto hoje. Somam 4% os que mudariam o voto para Bolsonaro e 6% os que votariam nulo ou branco.

Rejeição

Os números mostram ainda que reprovação do presidente subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior do instituto, feito no início de julho.

Cenário

Ainda sobre pesquisas, Bolsonaro também derrete no Levantamento XP/Ipespe, realizada entre os dias 27 e 29 de agosto, que mede os humores do mercado financeiro. Prestes a completar oito meses de governo, o mandatário tem nota 5,5, ante 6,7 obtida no primeiro mês de gestão - superado pelos ministros Sérgio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia).

Período de avaliação

Nesse período de oito meses - entre a primeira e a atual pesquisa -, as avaliações positivas de Bolsonaro foram de 60% para 48%, ao passo que as negativas subiram de 20% para 33%. A pesquisa ouviu 1.000 eleitores de todas as regiões do país, a partir de entrevistas telefônicas realizadas por operadores. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Patrão e empregado

A pesquisa também mostra que as bandeiras abraçadas por Bolsonaro estão mais personificadas no ministro Sérgio Moro, que leva vantagem sobre o presidente na associação com o combate à corrupção pela população.

Percepção

Para 38% dos entrevistados, é Moro quem mais representa tal bandeira. Outros 24% veem Bolsonaro como o principal porta-voz da agenda. O levantamento mostra que 18% dos entrevistados apontam os dois igualmente enquanto 16% não veem nenhum deles.

Ação conjunta

O levantamento também ouviu a opinião dos eleitores sobre a relação entre Bolsonaro e Moro. Para 29%, a dupla tem muita sintonia, enquanto 38% vêem alguma sintonia e 25% não enxergam sintonia. Outros 8% não souberam ou preferiram não responder ao questionamento.

Justiça politizada

Em entrevista à rádio CBN, ontem, segunda-feira, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a falar sobre o conteúdo das mensagens vazadas pelo The Intercept. Segundo ele, as mensagens revelaram “a atuação proativa do juiz” Sergio Moro, o que “gerou suspeita”.

Estado paralelo

Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, o ministro disse que o Judiciário vive a sua maior crise institucional. “O sistema todo foi contaminado por essa coisa”, enfatizou, afirmando que a Lava Jato criou um “Estado paralelo que integrava um projeto de poder”.

Uma coisa e outra coisa

“Há uma frase que diz que o trapezista morre quando pensa que voa. E acho que os trapezistas aqui pensaram que voavam”, acrescentou. Para o ministro, é preciso separar o hackeamento, crime que, segundo ele, merece repúdio e punição, do conteúdo das mensagens divulgadas.

Comportamento desumano

“As pessoas que participaram das conversas não negaram que tenham participado. Então, assumindo que isso se deu, há que se prestar contas”, destacou. Gilmar Mendes também falou sobre os comentário debochados de procuradores sobre a morte de parentes do ex-presidente Lula. “É interessante que alguém observava que a população se sensibilizou muito que os procuradores tiveram em torno dos enterros dos familiares de Lula, e da falta de sensibilidade moral”, avaliou.

Deformidade de caráter

“Porque a população entende isto. Talvez não entenda o debate jurídico, que está por trás de todas essas coisas, mas aquilo que ela entende, ela repudia. Ela sabe o que é enterrar um parente, enterrar um neto. E fazer a brincadeira sobre isso mostra uma falta de sensibilidade moral muito grave”.

Preparem-se, barnabés!

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ontem defendeu a inclusão do fim da estabilidade e a possibilidade de redução do salário do servidor público na reforma administrativa. Maia disse que as mudanças, no entanto, só deverão valer para quem entrar no serviço público após o início da vigência das novas regras.

Maldade pós-datada

“Meu radar é todo para frente. Essa discussão para trás é ruim. Reduzir salário hoje de quem entrou e tirar a estabilidade é ruim. Tem gente que diz que essa discussão da estabilidade não está necessariamente garantida para trás. Defendo que, para a gente ter uma reforma mais rápida, a gente não deve olhar para trás. Só para o futuro”, afirmou. Ele disse aguardar o envio de uma proposta da parte do governo federal