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Manifestação

Manifestação

A Ex-secretária Municipal de Educação, professora Nabiha Bestene Koury, lançou nota pública no final do dia de ontem, sexta-feira, 31/01, renunciando ao cargo de Vice-presidente do Movimento de Mulheres Progressistas, posto que pende da estrutura do Partido Progressista do Acre (PP), argumentando que não foi digna de manifestação de solidariedade das demais correligionárias, frente aos posicionamentos expressados pelo prefeito Tião Bocalom (PL) em relação a sua pessoa.

Inteiro teor

O Texto ipsis literis diz: “Eu, Nabiha Bestene Koury, filiada há mais de quatro décadas ao Partido Progressistas/AC, venho a público comunicar a renúncia de meu cargo de Vice-presidente do movimento de mulheres Progressistas, tendo em vista que no dia 29 de janeiro do corrente ano, em matéria jornalística em site local, o chefe do Executivo Municipal de Rio Branco/AC, Sebastião Bocalom, tentou vilipendiar minha honra e vida profissional. Tais acusações serão tratadas em momento oportuno na esfera judicial”.

Pouco caso

E segue: “Todavia, frente a postura misógina, machista e a tentativa frustrada do meu algoz de macular minha trajetória profissional, o movimento de Mulheres Progressistas, adotou uma postura silente. Esta signatária, não foi alcançada com a sororidade das correligionárias, tão alardeada nos discursos, porém, escassa na prática. Saliento, que permanecerei nos quadros do Partido Progressistas/AC, na frente de batalha e trincheiras de lutas, como fiz em toda minha trajetória.

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Solidariedade

Também por nota pública, o prefeito Tião Bocalom (PL) manifestou no início do dia de hoje, 01/02, sua ”total solidariedade à juíza Zenair Ferreira Bueno e ao superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, que foram alvo de inaceitáveis ameaças em razão do exercício de suas funções públicas”.

Ação inconcebível

Diz, ainda, a nota: “Fazendo parte de uma gestão que tem como premissa o cuidado com as pessoas e respeito às leis, é inadmissível que qualquer cidadão — especialmente aqueles que desempenham suas funções com responsabilidade e comprometimento com o interesse público, sejam elas do poder executivo, legislativo ou judiciário — seja alvo de intimidações ou atos que atentem contra sua integridade e segurança.”

Civilidade

Por fim: ”O diálogo e o respeito às instituições devem sempre prevalecer, e a Prefeitura de Rio Branco reafirma seu compromisso com a ordem, a democracia e o Estado de Direito. Reforçamos nossa confiança nas forças de segurança para a devida apuração dos fatos e e reiteramos nosso propósito de gerar produção, emprego e dignidade aos rio-branquenses”.

Educação municipal

A propósito do prefeito Tião Bocalom e da prefeitura de Rio Branco, o vice-prefeito Alysson Bestene (PP) confirmou a jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, do Blog do Crica que está em entendimentos finais para assumir a secretaria municipal de Educação.

Entendimento

Alysson afirma que já teve conversas com o prefeito Tião Bocalom e com a bancada de vereadores do PP, neste sentido. Afirmou, ainda, ser importante para fazer uma boa gestão, que os seus assessores mais próximos sejam de pessoas da sua confiança. Na conversa com o escriba Bestene não teceu comentários sobre a decisão do prefeito quanto a permanência do secretário adjunto Paulo Machado.

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Made in Brazil

O ministro licenciado das Relações Institucionais e deputado federal, Alexandre Padilha (PT), compareceu neste sábado ao Congresso Nacional, empunhando um boné azul com a inscrição: “O Brasil é dos brasileiros”. O slogan foi sugerido pelo novo ministro da Secretaria de Comunicacão, Sidônio Palmeira, e visa fazer um contraponto ao bonés vermelho “Make America Great Again”, da campanha de Donald Trump, utilizado por bolsonaristas nos últimos meses.

Produção

Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Camilo Santana (Educação) e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), também usaram o acessório. “A ideia foi minha, mas eu pedi a frase para o Sidônio. Ele que entende. Eu fico agoniado em ver gente batendo continência para outro país e outras bandeiras — disse Padilha, fazendo uma referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares do PL que gravaram lives exibindo os bonés trumpistas na época da posse do presidente norte-americano.

Fundo próprio

Padilha afirmou, ainda, que comprou dez bonés azuis para distribui-los aos parlamentares governistas. “Paguei com meu dinheiro’, ressalvou. Nos Estados Unidos, o partido democrata é representado pela cor azul, enquanto o Republicano, de Trump, utiliza o vermelho, a cor do PT no Brasil.

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Palpos de aranha

A procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti pelos crimes de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica. Os dois são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a suspeita de terem fraudado sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes. A informação é do jornal O Globo.

Crime

Segundo a PGR, Zambelli e Delgatti teriam elaborado e divulgado um documento falso que simulava um mandado de prisão assinado pelo próprio Moraes. O falso mandado foi inserido no Banco Nacional de Mandados de Prisão, sistema vinculado ao CNJ. Em parecer enviado ao STF ontem, sexta-feira, 31, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou a aplicação do trecho do Código Penal que permite o aumento da pena em um terço a dois terços quando a invasão de sistema resulta em prejuízo econômico.

Ardil

De acordo com Gonet, a deputada federal teria agido “com objetivo de gerar ambiente de desmoralização da Justiça brasileira, para obter vantagem de ordem política”. A acusação se apoia em provas obtidas durante a operação de busca e apreensão realizada contra Zambelli. “A atuação de Carla Zambelli nos eventos criminosos denunciados é robustecida pelo material apreendido em sua posse, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão”, destacou a PGR, apontando que arquivos falsificados estavam tanto nos dispositivos de Delgatti quanto nos da parlamentar.

Falsificação

Um desses arquivos era uma ordem fraudulenta de quebra de sigilo bancário de Moraes. Conforme as investigações, o documento foi criado no computador de Delgatti e acessado por Zambelli apenas 22 segundos depois. “Pelo que é possível inferir que, logo após a criação, o arquivo foi enviado à parlamentar”, afirma a PGR. O mandado falso de prisão contra Moraes, por sua vez, teria sido acessado por Zambelli cerca de uma hora e meia após sua elaboração.

Bloqueio

Outro documento identificado pela investigação foi uma decisão judicial falsificada que determinava o bloqueio de R$ 22.991.544,60 das contas de Moraes. O valor corresponde exatamente à multa imposta pelo ministro ao PL, em 2022, quando presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste caso, Zambelli teria acessado o arquivo 18 horas depois de sua criação.

Confirmação

Em depoimento à Polícia Federal, Delgatti admitiu sua participação e afirmou que agiu a pedido de Zambelli. A deputada, por outro lado, nega envolvimento no episódio. Sua defesa argumenta que a palavra do hacker não deve ser considerada por ele ser “mitômano”. No entanto, para a PGR, “o relato por ele apresentado é coerente com as provas reunidas”.

Álibi

A procuradoria também questiona as motivações da deputada para contratar Delgatti. “Não ficou demonstrado nenhum motivo para a contratação de Walter Delgatti, apesar de ele ser publicamente reconhecido como ‘hacker’, tal qual declarado por Carla Zambelli. Além disso, a Deputada já contava com empresa para a gestão de sítios eletrônicos e redes sociais, sem que sobressaiam razões lícitas para o específico interesse no perfil profissional do réu”, argumenta a PGR.