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Jamaxi

Mais uma

Mais uma

O Instituto Travessia Estratégia e Marketing, a soldo do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes), divulgou ontem, domingo, 29, mais uma pesquisa sobre a corrida eleitoral de Rio Branco. É a terceira pesquisa divulgada na semana que passou, cravando resultado diverso.

Retrato

No levantamento estimulado, o candidato à reeleição e prefeito Tião Bocalom (PL) crava 43%, ante 38% do candidato do MDB, Marcus Alexandre. Emerson Jarude (Novo) e Jenilson Leite (PSB) estão empatados com 5% cada. Branco e nulo registra 4% e não sabem ou não responderam 5%.

Bate pronto

Na pesquisa espontânea, Bocalom aparece com 38% contra 27% de Marcus. Jenilson e Jarude aparecem empatados com 2% cada. Branco e nulo 9% e 22% afirmaram não saber ou não responderam.

2º turno

Na simulação de segundo turno, Bocalom fica na frente dos demais candidatos no pleito. Contra Marcus, ele registra 48% a 41% (5% branco/nulo e 6% não sabem ou não responderam) e na disputa direta com Jarude vence por 56% a 30% (9% branco e 5% não sabem ou não responderam). Já contra Jenilson tem 55% contra 31% (8% branco/nulo e 6% não sabem ou não responderam).

Variação

Marcus Alexandre, na disputa do segundo turno com Jarude, tem 48% contra 33% (14% branco/nulo e 5% não sabe ou não responderam) e na disputa com Jenilson registra 47% contra 31% (17% branco/nulo e 5% não sabem ou não responderam). No confronto direto entre Jarude e Jenilson, o deputado estadual aparece com 37% a 31% contra o ex-deputado, sendo 20% branco/nulo e 12% não sabem ou não responderam.

Dados técnicos

A pesquisa foi realizada por telefone e ouviu 600 eleitores entre os dias 24 a 27 de setembro. A margem de erro é de 3,5% pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado com no Tribunal Regional Eleitoral do Acre com o número AC-08163/2024. Com informações do site ac24horas.

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The end

A disputa pela prefeitura de Manoel Urbano sofreu uma reviravolta final após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferir de forma definitiva a candidatura de Izaute Vaz. A decisão, proferida em 26 de setembro de 2024 pelo ministro Nunes Marques, encerra qualquer possibilidade de recurso, tornando o indeferimento oficial e irrevogável.

Rito

O processo, de número 0600204-13.2024.6.01.0003, já havia sido julgado em instâncias inferiores, tanto pelo juiz Eder Jacoboski Viegas da 3ª Zona Eleitoral quanto pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC). Ambas as decisões já haviam negado a candidatura de Izaute, que foi marcada por irregularidades no registro de sua chapa durante o processo de convenção partidária do União Brasil.

Cenário

Izaute Vaz, cuja candidatura foi indicada por uma das convenções locais do União Brasil, buscava recorrer da decisão do TRE-AC, mas com o recente parecer do TSE, a candidatura está oficialmente indeferida. A liminar que pedia a validação da convenção realizada por Rubenildo do Nascimento foi negada, mantendo o apoio do União Brasil à candidatura de Macarrão, do Republicanos.

Confronto

Com essa decisão do TSE, o cenário político em Manoel Urbano se consolida, restando apenas dois candidatos na disputa: Macarrão, do Republicanos, e Toscano Velozo, do Progressistas. A decisão final do TSE impacta diretamente a dinâmica eleitoral do município, reforçando o apoio do União Brasil à chapa de Macarrão.

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Crime hediondo

A deputada federal Tabata Amaral (PSB), candidata a prefeita de São Paulo, apresentou notícia-crime à Justiça Eleitoral após serem divulgadas na internet fotos manipuladas por inteligência artificial (IA) nas quais aparece em poses sensuais. A prática criminosa, conhecida como fakenude, já foi usada desde o início da campanha eleitoral contra ao menos cinco candidatas. Especialistas apontam tentativa de tirar a credibilidade de mulheres que disputam cargos de prefeitas ou vereadoras.

Violência

Procurada, a campanha de Tabata (nº 40 da fotomontagem) afirmou que o ato é “mais uma forma de violência política de gênero que deve ser repudiada e enfrentada”. A também candidata à prefeitura de São Paulo Marina Helena (Novo) teve, da mesma forma, imagens falsas e de teor pornográfico espalhadas em sites eróticos. Ela afirma que esses conteúdos visam a manchar sua reputação.

Técnica nefasta

A deepfake utiliza IA para copiar vozes e rostos e simular falas e ações de pessoas, dificultando a distinção entre o real e o falso. Nas fakenudes, a técnica é utilizada para produzir conteúdo falso de cunho erótico. As mulheres são as mais prejudicadas.

Consequências “Pesquisas mostram que o principal impacto do uso de conteúdos falsos sobre mulheres candidatas é o afastamento delas da política, o que impacta diretamente na desigualdade de representação e intensifica um contexto de desigualdade de gênero, num efeito de bola de neve”, diz Marie Santini, diretora do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (Netlab) da UFRJ.

TSE altera resolução

Em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou a resolução sobre propaganda eleitoral, incluindo artigos específicos voltados à inteligência artificial. O texto exige transparência e a utilização de marcas d’água para identificar o uso de IA na criação das peças, e proíbe material que possa descontextualizar, manipular ou desinformar.

Prática continuada

A regra, no entanto, não bastou para barrar os ataques. Em 16 de agosto, data em que foi iniciada oficialmente a campanha eleitoral, a candidata a prefeita de Taubaté (SP) Loreny Caetano (Solidariedade) procurou a Polícia Federal para denunciar ter sido mais uma vítima do crime. “É um absurdo alterar a foto das pessoas e tentar diminuir uma mulher, deixando ela sem roupa, uma exposição na tentativa de diminuir a nossa capacidade “, protestou em vídeo nas redes sociais.

Nova vítima

Três dias depois, a prefeita de Bauru (SP) e candidata à reeleição Suéllen Rosim (PSD) registrou boletim de ocorrência pelo mesmo crime. Segundo a denúncia, a foto circulava pelo WhatsApp com a mensagem “encaminhada com frequência”.

Crime eleitoral

No Rio, a candidata a vereadora Letícia Arsenio (Podemos) foi alertada por um apoiador que viu imagens dela nua publicadas em um site adulto, e com seu número de urna. Para a advogada Luciana Nepomuceno, da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, a fakenude pode caracterizar crime eleitoral. “Trata-se de mecanismo cruel para afetar e descredibilizar a imagem da mulher enquanto liderança feminina e política. A conduta pode configurar abuso de poder, devido à divulgação nos meios de comunicação, e também um crime eleitoral”, afirma.