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Fazendo referência ao inquérito 1475/DF e -STJ (2021.0040799 – E-POL), em peça assinada pelo Delegado Pedro Henrique do Monte Miranda, a Superintendência da Polícia Federal do Acre apresentou à Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Nancy Andrighi, representação pedindo prorrogação das medidas cautelares diversas da prisão, onde o principal arrolado é o governador Gladson Cameli (PP).

Dilatação

A peça da Superintendência da PF no Acre roga que todas as medidas cautelares deferidas em março de 2023, na execução da 3ª fase da Operação Ptolomeu, que investiga uma suposta organização criminosa que atua no governo do Acre, sejam renovadas pelo prazo de mais 180 dias.

Supedâneo

No transcorrer da representação, a PF, para embasar sua propositura, cita um parecer da Procuradoria Geral da República assentado no processo, onde resta impresso: “O acervo informativo-probatório catalogado nos autos que compõem a investigação, que se desenvolve sob supervisão do Superior Tribunal de Justiça, revela a existência de uma sistêmica organização criminosa, aparentemente engrenada na cúpula do Poder Executivo do Estado do Acre, controlada pelo governador Gladson Cameli”.

Cautelares

Entre as medidas cautelares contra o governador, estão a proibição de contato com outros investigados da operação - incluídos aí seu pai, Eládio Cameli e seu irmão, Gledson Cameli. Também reside a proibição de Gladson sair do país sem autorização prévia do STJ, salvo viagens comprovadamente institucionais, em que precise representar o Estado. Mediante anuência do próprio STJ.

Teatro

Confrontado com a iniciativa da PF do Acre, o subsecretário de governo, ex-deputado Luiz Calixto, ontem, sábado, 03, fez críticas ao pedido apresentado pela seção da PF acreana, lançando a opinião que a operação não passa de um cipoal de ilações e suspeições sem provas consistentes.

Engenho de maldades

Segundo ele, o objetivo do referido processo é destruir reputações. “Desde dezembro de 2021, quando a operação Ptolomeu foi deflagrada pela PF, com autorização do STJ, mantenho a seguinte opinião: o tal inquérito não passa de um cipoal de ilações e suspeições sem provas consistentes, cujo único resultado até agora é a covarde engenhoca construída para tirar a paz e destruir reputações”.

Arremedo

Calixto mencionou ainda que o inquérito não passa de tortura psicológica e a peça vive há 18 meses de prorrogações. “Hoje, além de reafirmar que o inquérito continua sendo o mesmo emaranhado, acrescento que o inquérito se transformou num objeto sórdido de tortura psicológica dos citados e de suas famílias. Depois de 18 longos meses, o inquérito sobrevive somente de sucessivas prorrogações, sem conclusões ou denúncias formais sobre as quais as pessoas citadas possam se defender”, declarou, dizendo que as constantes e injustificadas prorrogações são os “sinais inequívocos da inconsistência do inquérito”.

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Plenária

O Acre recebeu neste sábado (3), a plenária estadual do Plano Plurianual (PPA) Participativo, realizada pelo governo federal. O evento abriu espaço para que a população discuta quais devem ser as prioridades adotadas para o Brasil nos próximos quatro anos.

Evento

As discussões foram conduzidas por Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, e Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. A plenária também contou com a presença do governador do Acre, Gladson Cameli (pp) e outras autoridades. O evento ocorreu no Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac), trazendo as demandas apontadas pela população acreana.

Amalgama

O PPA também norteia a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A Constituição Federal prevê que os planos e programas nacionais, regionais e setoriais dialoguem com as diretrizes do PPA vigente.

Participação

O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga (PSDB), marcou presença na Plenária Estadual do Plano Plurianual. O parlamentar destacou a importância do evento. “O Poder Legislativo não poderia ficar de fora dessa importante agenda. Destaco ainda a presença dos ministros no evento, é de grande valia desse debate e a participação da população. É uma oportunidade de falarmos dos nossos problemas para que Brasília de fato entenda e conheça as reais necessidades do estado do Acre”, disse o presidente do parlamento acreano.

Discutindo o futuro

Nas palavras do Governador Gladson Cameli, as plenárias do PPA nacional têm o objetivo de promover a inclusão social e econômica, bem como a melhoria da qualidade de vida da população com a implementação de políticas públicas. “Isso é importante para que possamos reduzir as desigualdades regionais, fortalecer a transparência e a gestão participativa, e também para assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente, a partir de uma administração pública eficaz e inovadora”, asseverou Gladson.

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Desdita

Preso desde outubro do ano passado, o ex-deputado federal Roberto Jefferson apresenta quadro de “confusão mental”, não tem se alimentado e perdeu mais de 15 kg em sete meses, segundo divulgou sua assessoria neste domingo (4/6).

Quadro clínico

“Paciente com quadro de confusão mental, escala de coma de Glasgow 14, relatando ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade (alucinação auditiva), estado geral ruim, acianótico, eupneico, anictérico, hipocorado, desidratado, recusa alimentar”, informou a assessoria, em nota, neste domingo, 04

Compasso de espera

No sábado, 3, assessores de Jefferson informaram que o ex-deputado havia caído na cela. Ele aguarda autorização judicial para fazer exames fora da prisão, incluindo uma tomografia de crânio.

Burocracia

Também no sábado, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) informou que já havia enviado toda a documentação médica sobre a saúde do detento para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Rito processual

A solicitação foi feita por Moraes após a defesa de Jefferson pedir transferência de Bangu 8, onde está preso, para um hospital particular. A assessoria do ex-deputado diz que ele precisa de tratamento devido à gravidade de seu estado de saúde.

Prisão

Roberto Jefferson foi preso após atirar cerca de 50 vezes e arremessar três granadas contra agentes da Polícia Federal que foram até sua casa cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. A PF apreendeu armas, carregadores e mais de 8 mil munições.

Efeito

Na ocasião, dos quatro agentes alvos dos ataques, dois ficaram feridos. Após o episódio, o ex-deputado virou réu por tentativa de homicídio, resistência qualificada, posse ilegal de armas e munições, e posse de três granadas adulteradas.