..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

Luzes

Luzes

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI,) realizou na manhã de ontem, quinta-feira, 23, o Lançamento do programa “Cidade Iluminada” que deve implantar 15 mil pontos de iluminação com tecnologia de LED alcançando todas as regionais do município.

Metas 

Na ocasião o Prefeito Tião Bocalom afirmou não ter dúvidas que o projeto vai completar todas as regionais e Rio Branco será uma cidade 100% iluminada com led. “Além de melhorar a questão da iluminação da cidade com o led, o que tirarmos daqui procuraremos usar também na zona rural”.

Claridade 

O secretário municipal de cuidados com a cidade, Joabe Lira, ressaltou que será feita a substituição das lâmpadas de sódio pelas de led e que esse é um dos objetivos do prefeito ao fazer o projeto. “Nossa execução começa essa semana e a nossa previsão de conclusão é agora em dezembro”, afirmou o secretário.

Cidadãos problemas 

O investimento do Programa é de R$ 12 milhões.  Joabe Lira ressaltou que esse investimento é necessário pois irá solucionar a problemática que acompanha a questão da iluminação pública no município. “Nossa equipe de manutenção não tem parado; nós trabalhamos todos os dias até meia-noite. A gente faz a manutenção e infelizmente poucos dias depois a pessoas vão lá e furtam os fios para vender. Então, isso tem nos atrapalhado, mas o prefeito vai fazer um decreto agora para que se possa fiscalizar mais esses sucatões no intuito de coibir a receptação desse tipo de produto que é furtado”, afirmou o secretário.

Maximização 

Fato é que o novo programa visa menor custo de manutenção e maior eficiência energética. Além de atender a todos os bairros da capital, permitindo que localidades mais afastadas usufruam deste investimento. O diretor de Iluminação Pública da SMCCI, Neimar Dantas, enalteceu as vantagens do programa. “Teremos conforto visual, redução de energia e tornando a cidade mais iluminada”. 

Imagem3

Pesquisa 

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada hoje pelo jornal “Folha de S.Paulo” revelou os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 47% no primeiro turno, contra 28% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em terceiro, aparece Ciro Gomes (PDT), com 8%, seguido por André Janones (Avante), com  2%. Simone Tebet (MDB), Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) ficaram com 1%. Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Luciano Bivar (UB) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram. 

Segundo turno 

Na sondagem de segundo turno, Lula aparece com 57%, contra 34% de Bolsonaro. A pesquisa ouviu 2.556 pessoas nos dias 22 e 23 de junho em 181 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Considerados os votos válidos (ou seja: descartando os brancos e nulos), Lula venceria a eleição no primeiro turno se a disputa fosse hoje: o petista tem 53%, contra 32% do atual presidente.

Estabilidade

Em sua estreia como comentarista político na Globonews, Mauro Paulino, ex-diretor geral do Datafolha, avalia que, mesmo com desgastes recentes - como a morte do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, a alta no preço dos combustíveis e a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro - o presidente consegue se manter estável em relação às pesquisas anteriores.

Ascensão

“O fato é que ele se mantém estável, mesmo com todos os desgastes naturais que quem está no governo recebe, especialmente nesse período”, analisa Mauro Paulino. Mesmo em um cenário de dificuldade econômica, Bolsonaro chega a 47% das intenções de voto entre os mais ricos, o que evidencia que as atitudes do presidente “agradam muito o segmento mais rico”, diz. Bolsonaro cresce também na região Sul e entre homens.

Estabilidade

“Considerando tudo o que aconteceu entre a pesquisa anterior e esta, o fato de não ter mudado [o cenário] significa que não houve repercussão, nem negativa, nem positiva, do noticiário”, opina Mauro Paulino. 

Opção definida

“Na pesquisa anterior, de maio, cerca de 80% dos eleitores de Bolsonaro já haviam escolhido na espontânea antes da estimulada. Isso significa que há uma convicção muito grande do voto em Bolsonaro. O mesmo ocorre com Lula, mas não nesse nível de 80%” ressalta Mauro.

Oscilações 

Entre a parcela mais rica, Lula foi de 25% para 35% das intenções de voto desde dezembro e se mantém favorito entre os eleitores com renda até 2 salários mínimos. O petista recua para além da margem de erro entre os eleitores que ganham de 5 a 10 salários mínimos e na região Sul. 

Imagem4

Nova modalidade 

Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, 23, Jair Bolsonaro (PL), ao defender o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi preso na quarta-feira, 22, suspeito de estar envolvido em esquema de corrupção no MEC, afirmou que “não foi corrupção como em governos anteriores”.

Vai que cola?

“Foi história de fazer tráfico de influência, é algo comum”, continuou. Sobre a movimentação “atípica” na conta bancária de Milton Ribeiro que foi indício determinante para a Justiça Federal decretar a prisão do ex-ministro da Educação, Bolsonaro procurou justificar.

Fato gerador 

Ribeiro teria recebido um depósito suspeito de Arilton Moura, um dos pastores presos na operação que investiga um esquema de corrupção no MEC. Assim como a defesa do ex-ministro, Bolsonaro defendeu que o dinheiro era referente à venda de um carro.

Será?

“Ué, cada um pode ter R$ 50 mil na sua conta, pode ter R$ 100 mil na tua conta. Se você vender um imóvel hoje, você pode ter R$ 200 mil na sua conta. Qual o problema? É uma movimentação atípica? É. […] Mas ali era compra de um carro. Não tinha materialidade nenhuma para a prisão do Milton”, declarou Bolsonaro.

Interferência 

A propósito desse caso envolvendo o ex-ministro da Educação de Bolsonaro, o Delegado federal Bruno Calandrini, responsável pelo pedido de prisão do ex-ministro, afirmou em mensagem enviada a colegas que houve “interferência na condução da investigação” e que a investigação foi “prejudicada” em razão de tratamento diferenciado dado pela polícia ao ex-ministro de Jair Bolsonaro, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Fatos inexplicáveis 

De acordo com a matéria, o delegado federal agradeceu o empenho da equipe que participou da operação da Polícia Federal (PF) desta quarta-feira, 22, mas disse não ter “autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional”. Ainda de acordo com a Folha, a cúpula da PF ficou surpresa com a postura do delegado Bruno Calandrini. O órgão policial alegou risco de segurança e restrições orçamentárias para manter o ex-ministro em São Paulo em vez de transportá-lo para Brasília. 

Para Calandrini, a direção da PF, desta forma, interfere na investigação, acarretando em falta de autonomia para que ele conduza a apuração com independência e segurança institucional.

Ação superior

“O deslocamento de Milton para a carceragem da PF em SP é demonstração de interferência na condução da investigação, por isso, afirmo não ter autonomia investigativa e administrativa para conduzir o inquérito policial deste caso com independência e segurança institucional”, disse em mensagem a seus colegas.

Mácula

“A investigação envolvendo corrupção no MEC foi prejudicada no dia de ontem em razão do tratamento diferenciado concedido pela PF ao investigado Milton Ribeiro”, critica, alegando que Ribeiro “foi tratado com honrarias não existentes na lei”. “Apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso até o aeroporto em São Paulo para viagem à Brasília”, continua.

Argumentos 

Ainda de acordo com a reportagem da Folha de S.Paulo, nos bastidores, integrantes da cúpula da PF afirmam que ficaram sabendo na noite anterior à operação de toda a logística que seria necessária para cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão. Assim, eles argumentam que, por isso, não foi possível fazer o planejamento adequado. “A investigação foi obstaculizada ao se escolher pela não transferência de Milton a Brasília à revelia da decisão judicial”, destaca Calandrini. A transferência do ex-ministro de São Paulo para Brasília foi ordenada pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal e no mandado de prisão do ex-ministro constava que o translado deveria ser realizado assim que a prisão fosse efetuada.