O Senador Sérgio Petecão (PSD) entrega nesta sexta-feira (13), máquinas, equipamentos e insumos para cooperativas da agricultura familiar de Rio Branco. A iniciativa contempla quatro cooperativas e teve investimento da ordem R$ 440 mil;
Foco
O ato de entrega acontece no Mercado do Conjunto Manoel Julião, em Rio Branco. As cooperativas contempladas serão a Acreverde; a Coopermix; a Cooperquixadá e a Coopaf. Os equipamentos foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar destinados pelo senador. Cada cooperativa foi beneficiada com R$ 110 mil, recursos voltados ao fortalecimento da agricultura familiar e do cooperativismo no estado.
Prestígio
A iniciativa busca ampliar a capacidade produtiva das cooperativas e busca, também, atender às demandas estruturais dos pequenos produtores, promovendo o desenvolvimento econômico local e beneficiando diretamente as famílias que trabalham com a agricultura familiar. O evento contará com a presença de autoridades políticas, lideranças e representantes das cooperativas.
Prevenção
Na manhã de ontem, quarta-feira (11), a Defesa Civil Municipal se reuniu com o Corpo de Bombeiros Militar do Acre para tratar da implementação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) e da preparação para possíveis desastres hidrológicos na capital.
Cronograma
Durante o encontro foram detalhados os planos operacionais para situações de socorro em casos de inundações graduais e enxurradas. “Diante do cenário atual, estamos em alerta máximo até o final de março de 2025”, destacou o coordenador municipal de Defesa Civil, coronel Cláudio Falcão.
Laboratório
Entre as medidas em andamento, está a apresentação do plano de contingência ao prefeito e aos gestores municipais, marcada para o dia 16 de dezembro. Além disso, foi programado um simulado de operação, previsto para ocorrer entre os dias 15 e 20 de janeiro de 2025, com o objetivo de alinhar as estratégias de resposta. O planejamento reforça o compromisso das autoridades em garantir uma atuação coordenada e eficiente diante de possíveis emergências.
Enfermo
Dois dias após ser submetido a uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma causado por uma hemorragia intracraniana, o presidente Lula (PT) passou por um novo procedimento médico hoje para impedir que o sangramento se repita.
Origem
Ele foi submetido a uma embolização das artérias meníngeas, que irrigam as meninges — membranas que protegem o cérebro —, interrompendo o fluxo de sangue no local. Após fortes dores de cabeça na segunda-feira, o presidente passou por exames no hospital Sírio-Libanês, em Brasília, e foi transferido às pressas em uma aeronave da Força Aérea Brasileira para a unidade do hospital em São Paulo, onde foi operado. A hemorragia intracraniana foi causada por um tombo no banheiro do Palácio da Alvorada há dois meses.
Procedimento
A intervenção durou cerca de uma hora e foi realizada na sala de cateterismo, não no centro cirúrgico. Foi feita uma punção na virilha, por onde um cateter foi introduzido até o local onde ocorreu a embolização, procedimento que normalmente é feito sob sedação ou anestesia geral - a decisão foi tomada na hora pela equipe médica que ainda não detalhou o procedimento. A técnica costuma ser adotada na maioria dos pacientes que se submetem a drenagem de hematoma cerebral, caso de Lula.
Complemento
De acordo com o médico do presidente, Roberto Kalil Filho, a intervenção que complementa a cirurgia já estava prevista, é minimamente invasiva e relativamente simples. “Foi por via femoral. É de baixo risco”, afirmou. Ele também explicou que isso não vai atrasar a alta hospitalar prevista para a semana que vem. Segundo Kalil, Lula está bem, alimentando-se e conversando normalmente. Ele passou o dia “sem intercorrência”, fez fisioterapia, caminhou e recebeu a visita da família.
Comunicação
Apesar de a equipe médica ter divulgado um boletim ao meio-dia de ontem, o novo procedimento só foi noticiado no fim da tarde. Segundo fontes, ao ter conhecimento de que o plano dos médicos era só informar sobre o procedimento após sua realização, Lula advertiu Kalil: “Se amanhã alguém souber, vão pensar que estou morrendo”. Para o presidente, um vazamento seria inevitável e muito ruim do ponto de vista da comunicação.
Altura
Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, em um ponto percentual, a 12,25% ao ano. No comunicado, o comitê alerta que pode fazer “ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões”, quando o BC já estará sob a presidência de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária.
Comedimento
As preocupações mais relevantes são domésticas, num cenário de atividade econômica e mercado de trabalho dinâmicos, com destaque para a expansão do PIB do terceiro trimestre em 0,9%, aumentando o temor de um crescimento acima do potencial da economia, e inflação em alta nas divulgações mais recentes.
Precauções
O comitê ressalta que tem acompanhado com atenção a política fiscal e afirma que o “recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio”, o que contribui para uma “dinâmica inflacionária mais adversa”.
Surpresa
A aceleração na alta da Selic era esperada, mas a maioria dos analistas apostava em 0,75 ponto percentual. Na reunião anterior, a elevação foi de meio ponto. E se for cumprido o choque de juros prometido no comunicado, que foi considerado duro, a taxa deve chegar a 14,25% ao ano, igualando o pico alcançado na crise do governo de Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016. (Folha)
Autonomia
Analistas avaliam que a agressividade na condução da política monetária é uma sinalização de que, apesar de ter sido indicado por Lula, Galípolo não vai poupar esforços para conter a inflação.
Opiniões
Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “por um lado” a decisão foi uma surpresa. Por outro lado, já havia precificação no mercado. Já a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), chamou a alta da Selic de “irresponsável, insana e desastrosa”.