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Leitura

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O ex-deputado estadual Luiz Calixto, ora na função de secretário adjunto da Secretaria de Governo (SEGOV), usou sua conta no facebook para expressar entendimento acerca do inquérito conduzido pela Política Federal, no que ficou conhecido como Operação Ptolomeu.

Xadrez

Calixto começa constatando que faltam muitas peças naquilo que considera como um tabuleiro, mormente diante da morosidade imprimida ao inquérito. “Não se trata de reduzir o trabalho de investigação da Polícia Federal. Ao contrário. O objetivo é sempre cobrar uma definição para um procedimento que se arrasta há 18 meses, sem denúncia formulada pelo Ministério Público Federal ou, sequer, o indiciamento de um dos alvos”.

Segundas intenções

Diante do demorado desfecho das investigações, Calixto enxerga subterfúgios para prejudicar o ambiente político do Acre: “Todas as vezes que se anuncia mais um pedido de prorrogação de prazos, seja de cautelares ou da própria investigação, alguns poucos anunciam o fato como se o fim do mundo estivesse finalmente chegado”.

Blábláblá...

Adiante, cobra definição peremptória da justiça, vez que o caminhar do processo a passos de cágados está prejudicando a administração pública do estado: “Depois da leitura da quilométrica peça, sendo boa parte desta recheada de gráficos e fotografias, minha opinião é convicção continuam sendo as mesmas: o relatório apenas repete as mesmas alegações, suposições e ilações mencionadas deste a primeira fase da operação, sem a inclusão de novos fatos que justifiquem uma investigação dolorosa e sem fim”.

Espalhando brasa

Na mesma toada, vê versões genéricas de uma novela em busca de um enredo: “Já não se fala mais nos tais 800 ou 120 milhões de reais. Aliás, não se fala mais em valores. Na verdade, a investigação pode ser comparada a um quebra-cabeça do qual os condutores do inquérito não encontram as peças necessárias para finalizar a montagem dele, o que faz correrem para todos os lados movidos pela obsessão de encontrá-los. Em linguagem simples: estão atirando de chumbo espalhado tentando acertar”.

Multifocal

Por fim, entende que o caso esteja sendo usado como biombo para que adversários desgastem o governo, no entanto enxerga que a administração estadual está conseguindo ultrapassar as barreiras: “o fim do mundo para quem tenta tirar uma “casquinha”, ainda está muito distante. Enquanto isso, o governo continua funcionando regularmente, o pagamento é creditado em dia antecipado, centenas de concursados convocados e outros concursos estão em andamento”.

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Capacitação

O Senac Acre abre oportunidade imperdível para aqueles que desejam se capacitar e adquirir novos conhecimentos em diversas áreas profissionais: estão abertas 1119 vagas em cursos pelo Programa Senac de Gratuidade – PSG em 9 municípios do estado. As inscrições terão início na próxima segunda-feira, 19, e se estenderão até sexta-feira, 24, ou enquanto durarem as vagas.

Habilitação

As inscrições para os cursos serão realizadas em diferentes locais, de acordo com o município. Em Cruzeiro do Sul, Brasiléia, Feijó e Rio Branco, os interessados poderão se inscrever diretamente nas unidades do Senac. Já em Acrelândia, Mâncio Lima, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri as inscrições serão feitas nas secretarias de assistência social local.

Educação profissional

Segundo o coordenador de negócios estratégicos no Senac Acre, José Ricardo Pires, a instituição com ofertas como essa mostra o comprometimento de contribuir para o crescimento e fortalecimento da economia local por meio da educação profissional. “Essas vagas representam um compromisso do Senac em promover a inclusão e o desenvolvimento da população, oferecendo oportunidades de formação profissional de qualidade”, destaca Ricardo Pires.

Informações complementares

Os candidatos deverão estar atentos aos editais publicados na área do PSG em ac.senac.br onde consta a lista de cursos disponíveis, requisitos e documentação necessária para inscrição nas vagas. São oferecidos cursos em diferentes áreas do conhecimento, abrangendo desde qualificações técnicas até cursos de formação profissionalizante. Dentre as oportunidades disponíveis, destacam-se cursos nos segmentos de gestão, informática, saúde e moda e beleza.

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Roteiro

A Polícia Federal identificou no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), um documento que detalha uma espécie de “roteiro” para golpe de Estado. O texto apresenta um passo a passo em oito etapas para que as Forças Armadas assumissem o comando do país, na tentativa de reverter a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Conluio

Foram encontradas ainda trocas de mensagens em que um oficial das Forças Armadas pede que Cid convença 0 ex-presidente Bolsonaro a ordenar uma intervenção militar – o que também configura um golpe de Estado. As informações foram reveladas pela Revista Veja ontem, quinta-feira (15/6).

Fio da meada

Na semana passada, a polícia já havia encontrado no celular de Cid o rascunho de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e mensagens que articulavam propostas antidemocráticas.

Caminhos

A proposta recente é diferente da minuta de golpe, encontrada na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Neste documento, intitulado “Forças Armadas como poder moderador”, um interventor geral seria nomeado com objetivo de suspender decisões consideradas inconstitucionais. Entre elas, decisões do Judiciário e a diplomação do presidente Lula.

Pontapé

Para dar início ao plano, Bolsonaro encaminharia um relato das inconstitucionalidades praticadas no Judiciário aos comandantes das Forças, que avaliaram os argumentos. Caso concordassem, nomeariam um interventor investido de poderes absolutos. Ele fixaria um prazo para o “restabelecimento da ordem constitucional”.

Limpando o caminho

Em seguida, o interventor determinaria a suspensão de decisões consideradas inconstitucionais: por exemplo, a posse do presidente Lula; e ordenaria o afastamento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Na época, eles integravam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os magistrados seriam substituídos por Kássio Nunes Marques, André Mendonça e Dias Toffoli.

Suspensão do Judiciário

O texto no aparelho de Cid afirma que teria ocorrido “atuação abusiva do Judiciário” e dos “maiores conglomerados de mídia brasileira” para influenciar o eleitor no pleito de 2022. Alexandre de Moraes, considerado “inimigo do Bolsonarismo”, é citado nominalmente como justificativa para a decretação de estado de sítio, conforme a reportagem. Na próxima quinta-feira (22), o TSE deve julgar uma ação que pode decretar a inelegibilidade do ex-presidente.

Inimigos

“Nestas eleições, o ministro Alexandre de Moraes nunca poderia ter presidido o TSE, uma vez que ele e Geraldo Alckmin possuem vínculos de longa data, como todos sabem”, diz um trecho do documento. Ele e os outros magistrados que seriam “substituídos” foram classificados como “militantes” que tomaram decisões contrárias aos interesses do bolsonarismo.

Não há informações sobre quem é o autor do texto, o que dificulta a identificação de outros envolvidos na proposta antidemocrática. O material consta em um relatório de 66 páginas da Polícia Federal, com análise dos textos, documentos e mensagens trocadas pelo tenente-coronel.